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Luta em defesa da previdência social pública se amplia na região

Leo participa de atividade em Sapucaia do Sul

O vereado Leo Dahmer (PT) participou, na noite desta quinta-feira (09), do Seminário Referente a Reforma da Previdência e Trabalhista, realizado na Câmara de Vereadores de Sapucaia do Sul. A atividade foi promovida pelo Gabinete da Vereadora Raquel do Posto (PT) e contou com a participação do deputado federal Elvino Bohn Gass (PT), que preside a Frente Parlamentar Nacional em Defesa da Previdência Social Rural. Bohn Gass apresentou um painel com detalhes da proposta que tramita no Congresso que reduz direitos da Previdência Social. Leu Dahmer, que preside da Frente Parlamentar de Defesa da Previdência, defende que as pessoas devem reagir diante da proposta e pressionar seus deputados e senadores a não aprovarem essa proposta.
Agenda de atividades contra a redução da Previdência Social:
A greve geral dia 15 e de março – O Comitê Popular em Defesa da Previdência formou grupos de trabalho para realizar atividades em Esteio, no dia 15 de março, por conta da greve geral organizada por sindicatos com o objetivo de combater a diminuição da previdência.
Audiência Pública dia 30 de março – Na quinta-feira, dia 30 de março, será realizada uma Audiência Pública sobre a Redução da Previdência Social, na Câmara de Vereadores de Esteio, com a participação de deputados federais, estaduais e técnicos auditores que farão uma apresentação sobre o tema da previdência social.
O Comitê de Defesa da Previdência Social é formado por lideranças sindicais, partidos políticos, organizações da sociedade civil organizada e tem por objetivo promover a mobilização social que quer reagir em defesa da previdência social e pública. A Frente Parlamentar de Defesa da Previdência é composta por vereadores e organiza uma agenda política em defesa da previdência pública. Os movimentos estão organizados em sintonia com a Frente Gaúcha em Defesa da Previdência em uma ampla articulação nacional.

Esteio cria Comitê Popular em Defesa da Previdência Social

Na tarde desta quinta feira (08), foi realizada a primeira reunião de trabalho do Comitê Popular em Defesa Previdência. A atividade foi promovida pela Frente Parlamentar em Defesa da Previdência, na Câmara de Vereadores de Esteio. O presidente da Frente, vereador Leo Dahmer (PT), juntamente com o secretário, vereador Márcio Alemão (PT), receberam as entidades parceiras e organizaram uma agenda de mobilizações para o próximo período.
A greve geral dia 15 e de março – O Comitê Popular em Defesa da Previdência formou grupos de trabalho para realizar atividades em Esteio, no dia 15 de março, por conta da greve geral organizada por sindicatos com o objetivo de combater a diminuição da previdência.
Audiência Pública dia 30 de março – Na quinta-feira, dia 30 de março, será realizada uma Audiência Pública sobre a Redução da Previdência Social, na Câmara de Vereadores de Esteio, com a participação de deputados federais, estaduais e técnicos auditores que farão uma apresentação sobre o tema da previdência social. 

O Comitê de Defesa da Previdência Social é formado por lideranças sindicais, partidos políticos, organizações da sociedade civil organizada e tem por objetivo promover a mobilização social que quer reagir em defesa da previdência social e pública. A Frente Parlamentar de Defesa da Previdência é composta por vereadores e organiza uma agenda política em defesa da previdência pública. Os movimentos estão organizados em sintonia com a Frente Gaúcha em Defesa da Previdência em uma ampla articulação nacional.

Leo é eleito presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Previdência Social

O vereador Leo Dahmer(PT) foi eleito, na tarde desta segunda-feira(06), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Previdência Social. A reunião foi realizada na Câmara de Esteio e contou com a participação de vereadores, lideranças comunitárias e do presidente da Frente Parlamentar Nacional em Defesa da Previdência Social Rural, deputado federal Elvino Bohn Gass (PT), que passou ao presidente eleito da Frente materiais de subsídio para o debate. Na reunião os parlamentares também elegeram para a função de secretário o vereador Márcio Alemão (PT). A Frente Parlamentar em Defesa da Previdência deve organizar uma Audiência Pública nas próximas semanas para tratar do tema. 

Leo organiza mobilização em defesa da Previdência Social Esteio vota criação de Frente Parlamentar na quinta

O Rio Grande do Sul lançou, na sexta-feira (24), no Auditório Dante Barone da Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, a Frente Gaúcha em Defesa da Previdência Pública. O encontro de líderes políticos contesta a proposta de Reforma da Previdência Social em tramitação no Congresso Nacional. Nesta quinta-feira (02), a Câmara de Vereadores de Esteio irá votar a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Previdência Social, que atende a proposta apresentada na terça-feira (14), pelo vereador Leo Dahmer, do PT.

A atividade política marcou a agenda dos gaúchos na sexta-feira e teve forte apoio do Gabinete da Presidência da Assembleia, liderado pelo deputado Edgar Preto (PT). “Estamos diante de uma forte ameaça aos direitos dos trabalhadores, que transcende o patamar das disputas partidárias. A Assembleia Legislativa não fará de conta que nada está acontecendo. A Casa do Povo está se levantando contra este ataque aos brasileiros”, afirmou o presidente ao abrir o evento. Edegar argumentou que, além de prejuízos aos contribuintes do sistema previdenciário, a PEC 287/2016 inviabilizará milhares de municípios, especialmente, os mais pobres. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 76% das cidades brasileiras recebem mais recursos do INSS do que do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

O presidente da Frente Parlamentar Nacional em Defesa da Previdência Social Rural, deputado Elvino Bonn Gass (PT), destacou que a proposta do governo federal é “especialmente cruel com as mulheres” e foi além: “A PEC 287 é um pequeno ponto do programa do governo Temer. A reforma trabalhista, que fará prevalecer o negociado sobre o legislado, jogará a CLT no lixo. E a entrega do pré-sal levará o Brasil à indigência”. A questão de gênero também foi destacada pela coordenadora da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul do Brasil (Fetraf Sul), Cleonice Back: “Nós, mulheres, somos as mais atingidas. Muitas agricultoras começaram a trabalhar aos dez anos de idade, sob condições duras. Se a PEC for aprovada, infelizmente, muitas não chegarão à aposentadoria”.
O vereador Leo Dahmer, que organiza a resistência em defesa da previdência pública em Esteio, chama a atenção para os conteúdos da PEC 287/2016, que joga a idade mínima da aposentadoria para 65 anos, seja para homens ou mulheres. O texto também amplia o tempo mínimo de contribuição de 15 para 25 anos. De troco a proposta ainda proíbe o acúmulo de aposentadoria e pensão e altera o cálculo do benefício. No caso dos trabalhadores rurais, haverá aumento da idade mínima para homens e mulheres. Os trabalhadores, que hoje podem se aposentar aos 60 anos, terão que trabalhar mais cinco anos. E as trabalhadoras rurais, que podem encerrar as atividades aos 55 anos, terão que acrescentar dez anos de peleia. “Nosso movimento busca enfrentar essa proposta em defesa da Previdência Pública, que é uma conquista dos trabalhadores brasileiros”, defende Leo.

Unidades nas frentes nacional, regional e municipal
O ato de criação da Frente Gaúcha foi prestigiado pela bancada do Partido dos Trabalhadores de Esteio, composta pelos vereadores Luiz Duarte, Márcio Alemão e Leo Dahmer.
A representatividade regional do ato proporcionou o encontro com lideranças da Região Metropolitana, como a vereadora Raquel, do PT de Sapucaia do Sul. Na avaliação dos vereadores petistas o ato foi muito representativo ao reunir parlamentares de diversos partidos, juristas, prefeitos, federações e confederações de trabalhadores rurais e urbanos, sindicatos de servidores públicos e de trabalhadores da iniciativa privada, movimentos sociais, associações de profissionais liberais e entidades da sociedade civil, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Associação dos Auditores Fiscais da Receita Federal.
Além disso, os ex-governadores Olívio Dutra, Tarso Genro e Jair Soares enviaram manifestações em apoio ao movimento. Olívio Dutra disse que “a defesa da Previdência Social se impõe aos democratas e progressistas”. Tarso Genro afirmou que a proposta do governo “se insere no consenso de Washington e representa um duro golpe na população pobre e, em especial, nas mulheres”. Jair Soares, que já ocupou o cargo de ministro da Previdência, classificou o projeto de inconsistente e inconstitucional.

Houve consenso entre os integrantes da Frente que a proposta do governo federal não se constitui numa reforma, mas no desmantelamento do sistema previdenciário público do Brasil. O presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social, senador Paulo Paim (PT), classificou a proposta de cruel e covarde, pois, na prática, tornará a aposentadoria impossível para a grande maioria da população.

O falso rombo
Leo Dahmer destacou a gravidade da denúncia do falso rombo, apresentada no ato pelo representante da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal, Vilson Antônio Romero. “O alegado déficit é uma falácia, construída a partir da exclusão intencional de receitas. Quando todas as receitas do Regime Geral de Previdência Social são somadas, o que se verifica é superávit”, apontou. Os dados da entidade apontam que, em 2015, com toda a crise, o sistema apresentou resultado positivo de R$ 11,1 bilhões. A soma das receitas chegou a R$ 694,2 bilhões contra gastos que atingiram a cifra de R$ 683,1 bilhões. Ele denunciou ainda o deslocamento cada vez maior de recursos previdenciários para outras áreas, especialmente para o pagamento dos juros da dívida pública, por meio da Desvinculação de Receitas da União. “Trata-se de uma tunga que atinge cerca de 30% das contribuições e chegou a R$ 63 bilhões em 2015”, revelou. No mesmo ato, seus argumentos foram reforçados pelo juiz do Trabalho Rodrigo Trindade de Souza, que sustentou que “não existe rombo. Existe roubo, produzido a partir da subtração dos direitos dos trabalhadores. Com a aprovação desta proposta, sua força de trabalho será apropriada até o final da vida, nos patamares da organização do trabalho no século XIX”, analisou.
Mobilização
A Frente Gaúcha em Defesa da Previdência Pública pretende desencadear uma série de ações unificadas no Estado para denunciar o caráter da proposta do governo e pressionar a bancada federal do Rio Grande do Sul a rejeitar o projeto. A Câmara de Vereadores de Esteio tratará do tema em Plenário na Sessão de quinta-feira (02), quando submeterá a votação da resolução que cria a Frente Parlamentar em Defesa da Previdência Social.
Carta
No final do encontro, as lideranças aprovaram, por aclamação, uma carta em que condenam o desmonte dos direitos dos trabalhadores. O documento, que será enviado ao Congresso, afirma que “o fortalecimento da Previdência Social passa pelo combate à sonegação, às desonerações e às renúncias e pelo fim das manobras fiscais no orçamento”. Veja abaixo na íntegra:
“Carta dos Trabalhadores e Trabalhadoras, Organizações, Instituições Jurídicas, Movimentos Sociais, Centrais Sindicais, Federações, Sindicatos e Lideranças Políticas do RS Contra a Proposta de Reforma da Previdência
Os trabalhadores e trabalhadoras, organizações, instituições jurídicas, movimentos sociais, centrais sindicais, federações, sindicatos e lideranças políticas do RS, reunidos em “Assembleia Unificada”, face à Reforma da Previdência Social apresentada pela Governo Federal, vêm a público manifestar seu posicionamento contrário à proposta que visa destruir a Previdência Pública, bem como reiteram que o fortalecimento da Previdência não passa pela retirada de direitos, mas pelo combate à sonegação fiscal, às desonerações, renúncias concedidas às empresas e o fim de manobras fiscais no orçamento.
Para tanto, os trabalhadores, as trabalhadoras, as organizações, as instituições jurídicas, os movimentos sociais, as centrais sindicais, as federações, os sindicatos e lideranças políticas do RS unem forças contra o desmonte da Previdência e aprovam:
1. Criação da Frente Gaúcha em Defesa da Previdência Pública, contra a Reforma da Previdência, e ao mesmo tempo levar essa construção unitária para todo o Rio Grande do Sul;
2. Realização de atividades unificadas em todo o Rio Grande do Sul;
3. Convocar o conjunto da sociedade para se mobilizar e resistir às medidas de precarização das conquistas sociais;
4. A criação da CPI da Previdência Social no Senado Federal;
5. Estimular e apoiar a criação de frente parlamentares em todas as câmaras de vereadores do Rio Grande do Sul.
Porto alegre, 24 de fevereiro de 2017