Na sessão da Câmara de Vereadores de Esteio, realizada nesta terça-feira (11), o vereador Leo Dahmer (PT) apresentou um pedido de informações ao prefeito Leonardo Pascoal (PP), sobre a atual situação do debate acerca da mancha de inundação, eu marca a área de várzea do Rio do Sinos. O debate sobre a mancha de inundação, sugerido pelo Ministério Público de São Leopoldo, foi suspenso pela necessidade de aprofundamentos técnicos. A responsabilidade para o desenvolvimento dos estudos técnicos havia sido assumida pela Metroplan, tendo em vista que o debate envolve mais municípios da Região Metropolitana. No entanto, o Governo Sartori promoveu a extinção de diversas fundações gaúchas que davam suporte técnico e científico às ações governamentais, entre elas a Metroplan. O estudo em questão é fundamental para que o município avance na formatação do distrito industrial na área atrás do Parque de Exposições Assis Brasil. O questionamento levantado pelo parlamentar busca saber onde está esse processo e como será realizado esse estudo com a extinção da fundação. O documento informa que Leo Dahmer, na condição de presidente da Comissão de Urbanização na em 2016, suspendeu o debate acerca do assunto em virtude da necessidade de uma atualização, tendo em vista que a mancha de inundação atual abrange a região central de Esteio, onde se consolidou a cidade.
Moção de apoio às escolas é aprovada por unanimidade
A Câmara de Vereadores de Esteio aprovou por unanimidade, na sessão desta terça-feira (11), uma moção de apoio elogiando a direção e os professores das escolas estaduais José Loureiro da Silva, Caetano Gonçalves da Silva e Bernardo Vieira de Melo pela participação na Audiência Pública da Redução da Previdência Social, realizada no dia 30 de março. A atividade, que lotou o Plenário Luiz Alécio Frainer, foi promovida pela Câmara de Vereadores por meio da Frente Parlamentar em Defesa da Previdência Social e mobilizada pelo Comitê Popular de Defesa da Previdência Social.
O vereador Leo Dahmer (PT), proponente da moção, destacou no documento o Plano Político Pedagógico, que estabelece as relações de contato entre os alunos e o mundo em que ele está inserido. “A sociedade brasileira, embora esteja vivendo em um período de estado de exceção que rompeu por meio de um golpe o processo democrático, deve presar pelo restabelecimento da democracia”, afirma Leo.
A moção demonstra a compreensão de que a escola não deve ser uma ilha e, tão pouco, um espaço de simples treinamento ao mercado de trabalho. “Em uma sociedade democrática e antiautoritária deve-se presar por uma escola que forme cidadãos capazes de compreender os mecanismos políticos que regem a sociedade em que os estudantes vivem. Tais conhecimentos são fundamentais para que os sujeitos sociais em questão possam se posicionar em defesa de seus direitos”, defende o documento.
O parlamentar salientou que a Audiência Pública da Redução da Previdência Social tratou de um tema que atinge diretamente os jovens estudantes, pois a implementação da proposta irá afetar suas vidas ao estabelecer a regra de que todos devem trabalhar 49 anos interruptos, ou seja, sem qualquer intervalo para conquistarem o direito a aposentadoria, entre outros prejuízos presentes na matéria e expostos na Audiência Pública pelo palestrante Paulo Correa Rodrigues, representante dos técnicos da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil – Anfip.
Saiba mais:
Eleições PED – 2017
Hoje o Partido dos Trabalhadores realizou seu Processo de Eleições Diretas em Esteio. Foi um dia de reencontro com amigos, de reorganização partidária e de construção da unidade para fazer frente ao golpe que assola o Brasil. Além da votação, também foi o momento para registrar novas filiações. Os resultados contemplaram todas as forças participantes deste processo eleitoral, que também definiu Leo Dahmer para a presidência do PT para o próximo período. Um agradecimento a todos os participantes que dedicaram esse domingo para o exercício da democracia, da cidadania, da valorização da boa cultura política e do respeito que nutrimos em nossas relações. Certamente esse movimento nos dará a força necessária para reagir ao ataque aos direitos dos trabalhadores no âmbito nacional, estadual e em Esteio.
Esteio protagoniza o maior movimento em defesa da Previdência Social do Rio Grande do Sul
Atividade finalizou chamando para mobilizações desta sexta-feira (31) e greve geral dia 28 de abril
A Audiência Pública iniciou com uma apresentação técnica feita pela Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (ANFIP), que denunciou uma farsa na propaganda do governo ao afirmar déficit na previdência. O representante da ANFIP, Paulo Corrêa Rodrigues apresentou planilhas técnicas que comprovam a tese que subsidiou a justiça impedindo o Governo Federal de manter a propaganda mentirosa, com medidas que favorecem os setores do mercado financeiro, em detrimento da fatia mais vulnerável economicamente do nosso tecido social. Além do malabarismo para enganar a sociedade brasileira, Paulo trouxe a informação dos volumes bilionários que foram desviados da previdência para grandes obras, tais como a Transamasônica, entre outras. Recursos que foram bancados pela previdência e que não retornaram para o fundo. O técnico representante da Anfip também falou sobre o fluxo atual de recursos da previdência, que se não for desviado é superavitário. Os desvios que passaram para 30% na Desvinculação de Recursos da União (DRU), somados com a conivência da dívida de grandes devedores, entre eles Bradesco e Itaú, que não estão sendo acionados acaba causando a distorção nos cálculos apresentados pelo Governo.
As comunidades das escolas estaduais Bernardo Vieira de Melo, Caetando Gonçalves da Silva e José Loureiro da Silva e a escola municipal Osvaldo Aranha participaram ativamente. A Audiência Pública contou com a participação de representantes da CUT, Sindipolo, Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas, Sindiagua, 27º núcleo do CEPERGS, PC do B, PSOL, DCE Ulbra, Sindicato dos Metalúrgicos de São Leopoldo, Movimento Esteiuo da Esquerda e outras entidades que atenderam o chamado de mobilização e se integrarão ao Comitê Popular em Defesa da Previdência Social organizado em Esteio.
Leo participa de debate sobre a redução da previdência em Canoas
O presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Previdência, vereador Leo Dahmer (PT), de Esteio, participou do debate sobre a Reforma da Previdência realizado em Canoas, na noite desta quinta-feira (23). A atividade foi realizada na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas e contou com a participação de lideranças sindicais, estudantes e lideranças comunitárias. Esteio irá realizar uma Audiência Pública na Câmara de Vereadores (rua 24 de agosto, 535 – Centro) sobre a Reforma da Previdência, na quinta-feira (30), às 19horas, no Plenário Luiz Alécio Frainer.
A jornalista Rita Garrido produziu um relato das principais intervenções e uma síntese dos conteúdos tratados na noite.
Com o consenso de que a mídia e o governo utilizam de um “discurso sedutor” para convencer a classe trabalhadora sobre as reformas da Previdência e Trabalhista, representantes da OAB, da Amatra e do Dieese abordaram pontos específicos dos projetos em um debate público.
Convocado pelo Comitê Sindical Popular da cidade, o encontro contou com a presença de cerca de 200 pessoas e teve como objetivo esclarecer as reformas perversas propostas pelo governo Temer, como também analisar o discurso e os argumentos utilizados para o convencimento da população.
Lucia Garcia, economista do Dieese, abriu o encontro com uma apresentação técnica e direta sobre os principais pontos da Reforma da Previdência, como a equiparação da idade mínima para homens e mulheres, o aumento do tempo de contribuição, a desvinculação de alguns benefícios com o salário mínimo e as alterações drásticas em benefícios como pensões por morte e acidentes ou doenças no ambiente de trabalho .
Para ela, trata-se de uma reforma “ampla, profunda e prejudicial”, pois atinge todos os pilares da seguridade social. Como consequência principal, caso ocorra aprovação, a economista vê “o imenso aumento da pobreza no país”.
No contexto histórico, o Dr. Alexandre Triches, advogado representando a Ordem dos Advogados do Brasil (AOB), fez uma relação com a crise dos anos de 1980, que afetou grande parte dos países latinos na década seguinte. “Muitos países ficaram endividados, e logo surgiu o discurso de reformar as previdências”, lembra. “Mas por que as previdências? Porque é ali que entra muito dinheiro todo mês, e o volume de contribuições é grande”.
Triches reforçou que o orçamento da previdência é composto por muitos outros repasses, além da contribuição do trabalhador e das empresas. “Simplificar o orçamento à contribuição do trabalhador e da empresa é uma estratégia pra dizer que tem déficit, é um absurdo, uma omissão”.
De olho no volume financeiro, que torna a previdência superavitária, o governo investe pesado em propagandas que alertam para um suposto déficit nas contas, e alega que futuramente pode não haver dinheiro para pagar benefícios. Porém, em 2016, reajustou para 30% a Desvinculação das Contas da União (DRU), ou seja, se permitiu utilizar um valor maior do total das contribuições em outras áreas que não o pagamento de benefícios. “O discurso que o governo vende é sedutor, mas visa apenas o lucro”, afirmou o juiz e presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do trabalho da IV Região, Dr. Rodrigo Trindade.
Trindade, que parabenizou o Comitê pela iniciativa de trazer o debate e fazer um contraponto ao assunto, esclareceu que ambas as reformas foram propostas por um governo não eleito, mas sim, “posto lá para unicamente executar um projeto político de destruição da classe trabalhadora”.
“No momento da maior crise nacional dos últimos anos, não se fala em redução de lucros, fim de exonerações aos empresários, taxação de grandes fortunas ou cobrança do déficit das empresas junto à Previdência, pelo não repasse das contribuições”, criticou o juiz. “O que devemos questionar é se este é realmente o momento de reduzir salários e benefícios”.
Terceirização e a mídia de acordo com o discurso golpista
Não apenas as propagandas do governo se encarregam de convencer a população da necessidade das reformas. Os grandes conglomerados de imprensa, jornais, telejornais e rádios, que garantiram legitimidade ao longo dos anos junto à população, também trabalham contra a classe trabalhadora, porém de forma mascarada.
“O jornalismo comprou e dissemina o discurso da modernização das leis trabalhistas, alegando que a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) é velha”, afirma Trindade. Porém, o juiz lembrou que da CLT criada em 1943 contendo 510 artigos, apenas 75 permanecem iguais. Ou seja, apenas 15% da CLT atual ainda é igual à criada em 43.
O sentimento geral que o jornalismo passa diariamente à população é de que o direito dos trabalhadores é uma pedra no sapato para a economia do país. Contudo, dados importantes são ignorados, como o valor pago pelas horas de trabalho. Países europeus, muito citados como exemplos de modernização na produção, pagam em média R$ 20,00/h, ou mais. Na América Latina, o Chile paga R$ 6,00/h, enquanto o Brasil paga, em média, R$ 4,00/h.
“O grau de importância que se dá a um país é medido pelo valor que é dado à classe trabalhadora”, afirmou Trindade, que também trouxe o exemplo da Suécia, país que reduziu a jornada de trabalho para 40 horas semanais e conquistou expressivo aumento na produção e redução nos acidentes de trabalho. Em contra partida, a Espanha, que optou por reduzir salários e aumentar a jornada semanal, sofre com altos índices de desemprego.
De quem é a culpa dos Processos Trabalhistas?
Grande argumento utilizado para realizar a Reforma Trabalhista é o grande volume de processos na Justiça do Trabalho. O projeto de terceirização, aprovado na Câmara dos Deputados no último dia 22 de março e que agora segue para a sanção presidencial, teve como um dos objetivos a redução desses processos.
“A quantidade de saliva e tinta usadas para falar do problema é inversamente proporcional ao silêncio frente aos fundamentos destes processos”, provocou o juiz da justiça do trabalho, órgão que, segundo declaração do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, “não precisava existir”.
Novamente, governo e mídia omitem, por interesses, que grande parte dos processos – cerca de 46% do total – são instalados pelo não pagamento de verbas rescisórias. “É quando o patrão te entrega o contracheque em branco e manda tu buscar os teus direitos na justiça”, ironizou Trindade. “Se os empresários não pagam os direitos trabalhistas, de quem é a culpa dos processos trabalhistas? Do trabalhador?”
Em dados, dentre os dez maiores devedores do país, seis são entidades do poder público, dois são empresas multinacionais e dois são empresas terceirizadas. No Estado do RS, dos seis maiores devedores, quatro são empresas terceirizadas. “Terceirizadas existem para não pagar os trabalhadores”, definiu Trindade.
A atual situação de um trabalhador terceirizado aponta que o salário é 25% menor do que o de um trabalhador de carteira assinada. Em relação aos acidentes de trabalho, a cada 10 ocorrências, oito são de trabalhadores terceirizados. Ainda pior é a situação de resgaste de trabalho escravo: 90% dos casos são de trabalhadores mediados por empresas terceirizadas.
“Que fique claro para todos que no dia 22 de março de 2017 os deputados decretaram que a lei áurea precisava ser modernizada”, concluiu o juiz.
Leo participa de atividade em defesa da previdência no Polo Petroquímico
O Presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Previdência Social, vereador de Esteio Leo Dahmer (PT) participou, na manhã desta terça-feira (14), de um ato promovido por sindicalistas em Triunfo. A atividade organizada pelo Sindipolo, com o apoio de diversos sindicatos e movimentos sociais teve por objetivo informar os trabalhadores do Polo Petroquímico sobre a proposta de redução da previdência social apresentada pelo governo federal, que tramita no Congresso Nacional. Os sindicalistas promoveram um pedágio simbólico, que consistiu em parar os ônibus de transporte dos trabalhadores para a entrega de informativos sobre a reforma da previdência e trabalhista. “Temos muitos esteienses no complexo do Polo Petroquímico que precisam saber o que está acontecendo e quais são os ataques que os trabalhadores estão sofrendo com as propostas que tramitam no Congresso Nacional”, explica Leo.
Agenda de mobilização:
Dia 15, quarta-feira “Greve Geral” – O movimento é organizado pelas centrais sindicais brasileiras e movimentos sociais em um protesto contra a reforma da previdência e trabalhista. Em Esteio o movimento está sendo organizado pelo Comitê Popular em Defesa da Reforma da Previdência, que fará distribuição de materiais no Trensurb na primeira parte da manhã e entrega de materiais no centro da cidade até o final da man
hã. Na parte da tarde será feita uma concentração as 17 horas na esquina democrática em Porto Alegre.
Dia 30, quinta-feira “Au
diência Pública” – A Frente Parlamentar em Defesa da Previdência realizará uma audiência pública no Plenário da Câmara de Vereadores de Esteio com a participação de deputados estaduais, federais e dirigentes da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal – ANFIP, que trará informações para aprofundar o debate acerca da previdência social pública no Brasil.
Luta em defesa da previdência social pública se amplia na região
Leo participa de atividade em Sapucaia do Sul
Agenda de atividades contra a redução da Previdência Social:
A greve geral dia 15 e de março – O Comitê Popular em Defesa da Previdência formou grupos de trabalho para realizar atividades em Esteio, no dia 15 de março, por conta da greve geral organizada por sindicatos com o objetivo de combater a diminuição da previdência.
Audiência Pública dia 30 de março – Na quinta-feira, dia 30 de março, será realizada uma Audiência Pública sobre a Redução da Previdência Social, na Câmara de Vereadores de Esteio, com a participação de deputados federais, estaduais e técnicos auditores que farão uma apresentação sobre o tema da previdência social.
O Comitê de Defesa da Previdência Social é formado por lideranças sindicais, partidos políticos, organizações da sociedade civil organizada e tem por objetivo promover a mobilização social que quer reagir em defesa da previdência social e pública. A Frente Parlamentar de Defesa da Previdência é composta por vereadores e organiza uma agenda política em defesa da previdência pública. Os movimentos estão organizados em sintonia com a Frente Gaúcha em Defesa da Previdência em uma ampla articulação nacional.
Esteio cria Comitê Popular em Defesa da Previdência Social
A greve geral dia 15 e de março – O Comitê Popular em Defesa da Previdência formou grupos de trabalho para realizar atividades em Esteio, no dia 15 de março, por conta da greve geral organizada por sindicatos com o objetivo de combater a diminuição da previdência.
Audiência Pública dia 30 de março – Na quinta-feira, dia 30 de março, será realizada uma Audiência Pública sobre a Redução da Previdência Social, na Câmara de Vereadores de Esteio, com a participação de deputados federais, estaduais e técnicos auditores que farão uma apresentação sobre o tema da previdência social.
Luta contra sentença de desocupação será acompanhada pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia
Ato do Muda PT lança Linderbergh Farias para presidente nacional do partido
O vereador Leo Dahmer(PT) participou, na noite desta segunda-feira (06) da Plenária Muda PT, realizada em Porto Alegre. A atividade lançou o Senador Linderbergh Farias para a presidência nacional do PT e contou com a participação de diversas lideranças políticas, tais como Olívio Dutra, Tarso Genro, Raul Pont, Miguel Rossetto, Ary Vanazzi, Maria do Rosário, Henrique Fontana, Paulo Pimenta, Pepe Vargas, Elvino Bohn Gass, Edegar Pretto, Stella Farias e Jeferson Fernandes, entre outros parlamentares e lideranças históricas do PT gaúcho. Leo e o senador petista falaram sobre a importância do PT debater sua atualização programática e defenderam que esse processo persiga a radicalização da democracia interna. Linderbergh, em sua fala, tratou da necessidade da reconstrução partidária para lutar contra o governo golpista e organizar a campanha de Lula em 2018.