A região sul do Brasil foi atingida por dois ciclones nas últimas semanas. O estado de Santa Cataria sofreu com os fortes ventos no primeiro ciclone ao tempo que o Rio Grande do Sul vive os impactos das chuvas e cheias. Os fenômenos meteorológicos são acompanhados pelo vereador Leo Dahmer, que protagoniza ações de combate às cheias em Esteio por décadas. “Os ciclones nos mostram que Esteio precisa dar continuidade às obras estruturantes de combate às cheias, que não foram concluídas na gestão de Gilmar Rinaldi”, defende Leo.

A incidência de chuva com mais de 100 milímetros, em 24 horas, colocou em prova as contenções realizadas na gestão de Gilmar Rinaldi, quando foi construída a Avenida Brasil, que serve como dique para evitar o transbordo dos arroios Esteio e Sapucaia do Sul. A funcionalidade da obra foi registrada pelo próprio ex-prefeito, Gilmar Rinaldi, que registrou um vídeo na noite de terça-feira (07), em meio a chuvarada. No entanto, o ex-prefeito chama a atenção para as obras estruturantes que foram abandonadas pela atual gestão, juntamente nos pontos onde ocorrem os atuais alagamentos. “As obras foram feitas a partir de estudos do departamento de hidrologia da UFRGS, que estão protegendo as comunidades pelo dique, mas é preciso fazer mais”, explica Gilmar.

As questões levantadas pelo ex-prefeito já foram formalizadas em medidas legislativas pelo mandato de Dahmer. Em abril de 2018, foi encaminha documento que solicitava a implementação de um cronograma de trabalho para das continuidade às obras estruturantes, especificamente as da bacia de contenção do bairro Jardim das Figueiras. “As etapas mais difíceis, que envolvia remover famílias para locais adequados de moradia, foram feitas para que fosse construída a bacia de contensão no bairro Jardim das Figueiras, mas faltou a ação da Prefeitura”, lamenta Leo. Em resposta a prefeitura informou não haver cronograma, nem previsão para a realização da obra.

Diante do abandono do projeto, o vereador busca sensibilizar a prefeitura a priorizar a preparação do terreno, que poderia ser feita com equipamentos e recursos humanos próprios. Apesar da campanha, a Prefeitura se tornou irredutível e não deu prosseguimento às obras estruturantes e a comunidade permanece desprotegida, vulnerável aos alagamentos.