Ocupação armada do Plenário da Câmara de Vereadores de Esteio chama a atenção da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa
Na última sessão, realizada dia 21, a bancada do PT propôs com a aprovação de todos os vereadores a realização de um amplo debate com audiências públicas para tratar das inúmeras dúvidas sobre o tipo de atendimento que será prestado pelo Hospital São Camilo, uma vez que a proposta que tramitava cria dois sistemas, um para o SUS e outro para os planos privados. “O debate é pertinente tendo em vista que cerca de 80% da população utiliza apenas o SUS e a proposta aponta para privilégio dos convênios privados”, destaca Leo. “Nossa proposta para a realização de audiência sempre foi de esclarecer a população sobre as mudanças presentes neste projeto. Fomos surpreendidos quando faltava uma hora para a sessão o Governo desconsiderou a proposta aprovada pelos vereadores na sessão anterior e decidiu votar o projeto sem audiências públicas e sem ouvir a população. Aproveitando uma sessão realizada extraordinariamente em uma quinta-feira pós-carnaval, com poucas pessoas na cidade para votar em regime de urgência. Ficamos mais surpreendidos ainda com a presença das forças policiais fortemente armadas constrangendo a população que se manifestava em favor do debate e contrárias a manobra do governo. Repudiamos essa prática autoritária típica de uma ditadura que usa a força policial com fins políticos enquanto deveriam estar nas ruas protegendo os cidadãos”, defendeu Leo.
Sem o debate, os vereadores apontaram questões levantadas pela comunidade e que necessitam de esclarecimento pelo governo Pascoal, tais como:
1) A estrutura do hospital estará disponível igualmente a todos? Ou teremos os melhores setores para quem tem condições de pagar e estruturas piores para os usuários do SUS?
Casa da Cultura Hip Hop é apresentada à comunidade
O vereador Leo Dahmer (PT) participou da apresentação da Casa da Cultura do Hip Hop de Esteio, realizada na noite de sexta-feira (03). A casa fica na rua José Guimarães, 203, bairro São Sebastião, onde serão gestados os projetos sociais envolvendo os eixos da cultura hip hop, que se ancoram no break (dança), grafite(pinturas e artes visuais), DJ (Disc-jockey), Beat box, MC (mestre de cerimônias) e rap (música). A diretoria da entidade, representada pelo raper Rafa, do grupo Rafuagi, apresentou a proposta cultural da casa, a origem dos recursos e estruturas. A atividade contou com a participação de vereadores, lideranças comunitárias e vizinhos. Ao final da atividade a coordenação da entidade fez um convite extensivo à comunidade para participação do Chá de Casa Nova, marcado para o dia 10 de abril, às 17horas, que tem por objetivo estruturar e mobiliar a Casa da Cultura Hip Hop de Esteio.
Truculência e autoritarismo na votação da volta dos convênios no São Camilo
Governo aprova em regime de urgência, sem debate com a comunidade e com a presença da Brigada a volta dos convênios privados no São Camilo
O Projeto de Lei que autoriza o atendimento por convênio no Hospital São Camilo foi aprovado sem debate com a comunidade, e com o voto contrário da bancada petista pela ausência de debate.
1) A estrutura do hospital estará disponível igualmente a todos? Ou teremos os melhores setores para quem tem condições de pagar e estruturas piores para os usuários do SUS?
2) O tempo de espera na emergência continuará sendo por classificação de risco? A preferência no atendimento será pela gravidade da situação de saúde ou por quem pode pagar?
Projeto coloca em risco qualidade no atendimento gratuito do São Camilo
Governo nega audiência pública e debate com a comunidade ao determinar regime de urgência
Leo organiza mobilização em defesa da Previdência Social Esteio vota criação de Frente Parlamentar na quinta
O Rio Grande do Sul lançou, na sexta-feira (24), no Auditório Dante Barone da Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, a Frente Gaúcha em Defesa da Previdência Pública. O encontro de líderes políticos contesta a proposta de Reforma da Previdência Social em tramitação no Congresso Nacional. Nesta quinta-feira (02), a Câmara de Vereadores de Esteio irá votar a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Previdência Social, que atende a proposta apresentada na terça-feira (14), pelo vereador Leo Dahmer, do PT.
A atividade política marcou a agenda dos gaúchos na sexta-feira e teve forte apoio do Gabinete da Presidência da Assembleia, liderado pelo deputado Edgar Preto (PT). “Estamos diante de uma forte ameaça aos direitos dos trabalhadores, que transcende o patamar das disputas partidárias. A Assembleia Legislativa não fará de conta que nada está acontecendo. A Casa do Povo está se levantando contra este ataque aos brasileiros”, afirmou o presidente ao abrir o evento. Edegar argumentou que, além de prejuízos aos contribuintes do sistema previdenciário, a PEC 287/2016 inviabilizará milhares de municípios, especialmente, os mais pobres. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 76% das cidades brasileiras recebem mais recursos do INSS do que do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
O presidente da Frente Parlamentar Nacional em Defesa da Previdência Social Rural, deputado Elvino Bonn Gass (PT), destacou que a proposta do governo federal é “especialmente cruel com as mulheres” e foi além: “A PEC 287 é um pequeno ponto do programa do governo Temer. A reforma trabalhista, que fará prevalecer o negociado sobre o legislado, jogará a CLT no lixo. E a entrega do pré-sal levará o Brasil à indigência”. A questão de gênero também foi destacada pela coordenadora da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul do Brasil (Fetraf Sul), Cleonice Back: “Nós, mulheres, somos as mais atingidas. Muitas agricultoras começaram a trabalhar aos dez anos de idade, sob condições duras. Se a PEC for aprovada, infelizmente, muitas não chegarão à aposentadoria”.
O vereador Leo Dahmer, que organiza a resistência em defesa da previdência pública em Esteio, chama a atenção para os conteúdos da PEC 287/2016, que joga a idade mínima da aposentadoria para 65 anos, seja para homens ou mulheres. O texto também amplia o tempo mínimo de contribuição de 15 para 25 anos. De troco a proposta ainda proíbe o acúmulo de aposentadoria e pensão e altera o cálculo do benefício. No caso dos trabalhadores rurais, haverá aumento da idade mínima para homens e mulheres. Os trabalhadores, que hoje podem se aposentar aos 60 anos, terão que trabalhar mais cinco anos. E as trabalhadoras rurais, que podem encerrar as atividades aos 55 anos, terão que acrescentar dez anos de peleia. “Nosso movimento busca enfrentar essa proposta em defesa da Previdência Pública, que é uma conquista dos trabalhadores brasileiros”, defende Leo.
A representatividade regional do ato proporcionou o encontro com lideranças da Região Metropolitana, como a vereadora Raquel, do PT de Sapucaia do Sul. Na avaliação dos vereadores petistas o ato foi muito representativo ao reunir parlamentares de diversos partidos, juristas, prefeitos, federações e confederações de trabalhadores rurais e urbanos, sindicatos de servidores públicos e de trabalhadores da iniciativa privada, movimentos sociais, associações de profissionais liberais e entidades da sociedade civil, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Associação dos Auditores Fiscais da Receita Federal.
Houve consenso entre os integrantes da Frente que a proposta do governo federal não se constitui numa reforma, mas no desmantelamento do sistema previdenciário público do Brasil. O presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social, senador Paulo Paim (PT), classificou a proposta de cruel e covarde, pois, na prática, tornará a aposentadoria impossível para a grande maioria da população.
Os trabalhadores e trabalhadoras, organizações, instituições jurídicas, movimentos sociais, centrais sindicais, federações, sindicatos e lideranças políticas do RS, reunidos em “Assembleia Unificada”, face à Reforma da Previdência Social apresentada pela Governo Federal, vêm a público manifestar seu posicionamento contrário à proposta que visa destruir a Previdência Pública, bem como reiteram que o fortalecimento da Previdência não passa pela retirada de direitos, mas pelo combate à sonegação fiscal, às desonerações, renúncias concedidas às empresas e o fim de manobras fiscais no orçamento.
Para tanto, os trabalhadores, as trabalhadoras, as organizações, as instituições jurídicas, os movimentos sociais, as centrais sindicais, as federações, os sindicatos e lideranças políticas do RS unem forças contra o desmonte da Previdência e aprovam:
1. Criação da Frente Gaúcha em Defesa da Previdência Pública, contra a Reforma da Previdência, e ao mesmo tempo levar essa construção unitária para todo o Rio Grande do Sul;
2. Realização de atividades unificadas em todo o Rio Grande do Sul;
3. Convocar o conjunto da sociedade para se mobilizar e resistir às medidas de precarização das conquistas sociais;
4. A criação da CPI da Previdência Social no Senado Federal;
5. Estimular e apoiar a criação de frente parlamentares em todas as câmaras de vereadores do Rio Grande do Sul.
Casa da Cultura Hip Hop é apresentada à comunidade
O vereador Leo Dahmer (PT) participou da apresentação da Casa da Cultura do Hip Hop de Esteio, realizada na noite de sexta-feira (03). A casa fica na rua José Guimarães, 203, bairro São Sebastião, onde serão gestados os projetos sociais envolvendo os eixos da cultura hip hop, que se ancoram no break (dança), grafite(pinturas e artes visuais), DJ (Disc-jockey), Beat box, MC (mestre de cerimônias) e rap (música). A diretoria da entidade, representada pelo raper Rafa, do grupo Rafuagi, apresentou a proposta cultural da casa, a origem dos recursos e estruturas. A atividade contou com a participação de vereadores, lideranças comunitárias e vizinhos. Ao final da atividade a coordenação da entidade fez um convite extensivo à comunidade para participação do Chá de Casa Nova, marcado para o dia 10 de abril, às 17horas, que tem por objetivo estruturar e mobiliar a Casa da Cultura Hip Hop de Esteio.
Truculência e autoritarismo na votação da volta dos convênios no São Camilo
O vereador Leo Dahmer (PT) manifestou em suas explicações pessoais sua indignação com os rumos tomados na sessão desta quinta-feira (02), em Esteio. “A sessão de hoje foi marcada pela presença da Guarda Municipal e da Brigada Militar fortemente armada com fuzis constrangendo a manifestação das pessoas presentes no plenário”, disse. Na última sessão, realizada dia 21, a bancada do PT propôs com a aprovação de todos os vereadores a realização de um amplo debate com audiências públicas para tratar das inúmeras dúvidas sobre o tipo de atendimento que será prestado pelo Hospital São Camilo, uma vez que a proposta que tramitava cria dois sistemas, um para o SUS e outro para os planos privados. “O debate é pertinente tendo em vista que cerca de 80% da população utiliza apenas o SUS e a proposta aponta para privilégio dos convênios privados”, destaca Leo. “Nossa proposta para a realização de audiência sempre foi de esclarecer a população sobre as mudanças presentes neste projeto. Fomos surpreendidos quando faltava uma hora para a sessão o Governo desconsiderou a proposta aprovada pelos vereadores na sessão anterior e decidiu votar o projeto sem audiências públicas e sem ouvir a população. Aproveitando uma sessão realizada extraordinariamente em uma quinta-feira pós-carnaval, com poucas pessoas na cidade para votar em regime de urgência. Ficamos mais surpreendidos ainda com a presença das forças policiais fortemente armadas constrangendo a população que se manifestava em favor do debate e contrárias a manobra do governo. Repudiamos essa prática autoritária típica de uma ditadura que usa a força policial com fins políticos enquanto deveriam estar nas ruas protegendo os cidadãos”, defendeu Leo.
Governo aprova em regime de urgência, sem debate com a comunidade e com a presença da Brigada a volta dos convênios privados no São Camilo
1) A estrutura do hospital estará disponível igualmente a todos? Ou teremos os melhores setores para quem tem condições de pagar e estruturas piores para os usuários do SUS?
2) O tempo de espera na emergência continuará sendo por classificação de risco? A preferência no atendimento será pela gravidade da situação de saúde ou por quem pode pagar?