Privatização do Trensurb é tema de Audiência Pública na AL

Uma das melhores soluções em mobilidade urbana, de baixo custo, alta eficiência e segurança adotadas no Rio Grande do Sul é o Trensurb.  Essa modalidade de transporte que liga as cidades da Região Metropolitana, Vale do Sinos e do Sapateiro à Capital Gaúcha está na mira do Governo Bolsonaro para ser vendida. São mais de cinco milhões de passageiros por mês que serão diretamente afetados com as mudanças. “Como se não bastasse a retirada do subsídio promovida por Temer elevando o valor da passagem, Bolsonaro nos prepara algo pior”, aponta Leo Dahmer, ao justificar a importância da Audiência Pública. O vereador esteiense está organizando a comunidade para participar do ato público, para defender o Trensurb Público e com passagem barata, para promover a mobilidade urbana da comunidade nestes centros urbanos. A Audiência Pública acontece no dia 24 de outubro, às 18horas, no Plenarinho da Assembleia Legislativa (Praça da Matriz), em Porto Alegre.

A Audiência Pública é proposta pela deputada estadual Sofia Cavedon, terá a participação do deputado estadual Jeferson Fernandes, que preside a Comissão de Segurança e Serviços Públicos, da deputada federal Fernanda Melchionna, pela Frente Parlamentar em Defesa dos Trabalhadores em Transporte Público e do deputado Federal Elvino Bohn Gass, da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara Federal.  

Por que defendemos o Trensurb

O Trensurb não é caro para o governo. O argumento está sendo utilizado pelo governo para confundir o público com a divulgação de dados enganosos. Um dos mais repetidos é que a passagem não é suficiente para pagar os custos do Trensurb. O que o voerno não diz é assim em todos os metrôs do mundo.  Pois, quando você paga uma passagem de ônibus está pagando apenas o custo para ele fazer a viagem.  Já pensou quanto custaria se você tivesse que pagar(no valor da sua passagem) o asfalto em que ele circula, os corredores  e paradas, a iluminação, a limpeza e a segurança? Pois então, no Trensurb tudo isto está incluído e o preço ainda é quatro vezes mais barato do que a passagem de ônibus para ir de Novo Hamburgo a Porto Alegre, por exemplo.

O Trensurb é eficiente

O nível de eficiência do Trensurb é de 99,16%, superior a qualquer outro meio de trnasporte da Região Metropolitana. Ou seja, das 86.556 viagens feitas no ano passado, mais de 99% ocorreram normalmente.

O Trensurb é seguro

O índice de acidentes por quilômetro é muito menor que outros metrôs do Brasil, inclusive os privatizados.

Atenção jovens!!!! Inscrições para o Projeto Pescar estão abertas

A Unidade Projeto Pescar Midea Carrier está recebendo inscrições de adolescentes e jovens, com idades entre 16 e 19 anos. O programa é voltado aos jovens que tenham disposição para se preparar para o mundo do trabalho, que estejam cursando, no mínimo o 7º ano do ensino fundamenta, ou que tenham o ensino médio concluído ou em andamento, com renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa.  Os beneficiados tem como benefício a formação gratuita, além do uniforme, transporte e alimentação. Para se inscrever é preciso ter carteira de identidade e CPF. As atividades de formação se darão de fevereiro de 2020 até dezembro de 2020, de segunda a sexta-feira, das 9h às 15horas.

As inscrições iniciaram no dia 14 de outubro e se encerram no dia 27. Para se inscrever acesse o link: www.projetopescar.org.br/inscricoes

Leo apresenta moção e sugere reflexão sobre o dia do Professor

O vereador Leo Daher, do PT, apresenta hoje moção de parabenização aos professores pela passagem de seu dia. A moção apresentada pelo parlamentar leva em consideração as condições em que a data foi criada, seus objetivos e a mensagem trazida pelo seu proponente. A data é firmada pelo decreto nº 52.682 de 1963, assinado pelo presidente em exercício, João Goulart, e pelo Ministro da Educação, Paulo de Tarso. No entanto, o decreto determina que a comunidade escolar promova atividades com o objetivo de enaltecer o papel do mestre na sociedade moderna. Atendendo as orientações positivadas no decreto, o parlamentar apresenta moção com uma reflexão sobre o momento histórico que a sociedade brasileira vive, com foco sobre a comunidade educadora, formada por professores e professoras. A reflexão não apresenta perspectivas conclusivas, mas algumas observações finais, uma escolha política sobre as perspectivas educadoras para a vida, que se constrói a cada momento, em que todas as elaborações não são um projeto acabado, mas de constante construção coletiva.

O documento será apresentado na sessão ordinária desta terça-feira, dia 15 de outubro, na Câmara de Vereadores de Esteio.

Acesse o texto na íntegra:

LEO DAHMER, Vereador pelo PT (Partido dos Trabalhadores), requer, após ouvido o douto plenário e cumpridas as formalidades regimentais, que encaminhe às direções das escolas públicas municipais, estaduais, federais e particulares, a ser transmitido aos professores, moção de parabenização pela passagem da data de 15 de outubro, data comemorativa do dia do professor firmada pelo decreto nº 52.682, de 14 de outubro, de 1963. A data firmada pelo Presidente em Exercício, João Goulart, faz referência ao profissional de educação em uma manifestação evidente de valorização da classe educadora do Brasil, em reação aos preceitos tradicionais brasileiros vigentes e hegemônicos, que confundiam a atividade do professor como uma espécie de “sacerdote da educação”, que deveria conviver com as dificuldades de um franciscano devoto.

Cabe ainda salientar que a data de 15 de outubro, escolhida por Jango, não foi por acaso. Pois Jango sempre teve a plataforma da educação como uma de suas prioridades políticas, em sintonia com as estratégias políticas adotadas por seus correligionários, tal como Leonel de Moura Brizola, que apontavam a educação como a melhor estratégia de autonomia do povo brasileiro perante os desafios postos na agenda de futuro da Nação. Com esse comprometimento político, Jango e o Ministro da Educação, Paulo de Tarso, escolheram a data reforçando o dia consagrado à educadora Santa Tereza de Ávila, uma freira carmelita, mística e santa católica do século XVI, que foi importante por suas obras sobre a vida contemplativa por meio da oração mental e por sua atuação na contrareforma. Tal fato, pela determinação da catequização dos povos do Novo Mundo, pode ter motivado Dom Pedro I, Imperador do Brasil, em 1827, ter baixado o Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil, na mesma data. Uma lei que contribuiu com a determinação que obrigava as Escolas de Primeiras Letras, que atualmente seriam chamadas de escolas de ensino fundamental, a ensinar para meninas e meninos a leitura, a escrita e as quatro operações de cálculo. Por conta do decreto, as primeiras escolas primárias do país chegaram em todas as vilas, cidades e lutares mais populosos do Brasil, possibilitando o saber escolarizado na Nação. Foram necessários 142 anos da independência do Brasil, em sua 75ª República, para que a Nação reconhecesse o papel estratégico do Professor para o desenvolvimento social, político, cultural e econômico dos brasileiros. Nesse sentido, o decreto presidencial transforma o dia do professor em um feriado escolar, para que a comunidade escolar possa promover atividades sociais de valorização da profissão do professor e reflexão sobre seu papel estratégico no desenvolvimento da Nação.

Nesse sentido, se faz necessária a reflexão sobre o momento histórico vivido pela classe dos professores. O Brasil vive um retrocesso civilizatório sem precedentes em sua história conhecida. Fato que transformou o professor, assim como a educação, no principal adversário político de uma determinada plataforma autoritária que se constituiu como hegemônica mediante intervenções judiciais que são questionadas todos os dias, sejam pela imprensa, ou por manifestações dos órgãos internacionais, constituidores das principais referências jurídicas do direito internacional. A profissão do Professor, tal como agente estratégico da construção da autonomia e da liberdade da Nação Brasileira, um profissional articulado com uma pedagogia libertadora, que constituiu Paulo Freire como o patrono da Educação Brasileira, atualmente é criminalizada. Nesse contexto, para esse setor da sociedade, esse professor é considerado um criminoso. Em seu lugar é valorizado o tecnicista que trata da pedagogia com uma concepção bancária de educação, reproduzindo e ampliando os instrumentos de opressão. Na semana passada, os jornais tratavam com espanto a invasão de deputados em escolas públicas para reprimir professores, tendência que reflete proposições políticas conservadoras e neocoloniais que orientam os partidos da base do atual governo, constituindo a atual hegemonia política tradicional do Brasil/colônia, outrora denunciada por Paulo Freire.

Qualquer homenagem ao dia do Professor, sem destacar essa rápida reflexão sobre o papel designado pelas autoridades a esses profissionais, seria leviana, tendo em vista a peculiaridade do momento histórico que vivemos, de negação da ciência, da cultura, do conhecimento, da inteligência, do desenvolvimento, da autonomia política e econômica da nação brasileira, em que integrantes do governo federal não compreendem a globalização, pois acreditam e pregam que a terra é plana, assim como não compreendem a biologia, tal como Charles Darwin nos revelou ao priorizar contos míticos e religiosos. Tais declarações das autoridades políticas ligadas ao Governo Bolsonaro, proferidas por seus ministros e referências políticas, constituem os contornos práticos do atual pensamento hegemônico que está na direção da máquina estatal brasileira. Neste contexto, neste 15 de outubro, dia da comemoração do dia do professor, refletimos sobre a importância estratégica deste profissional para o futuro da nação brasileira. Uma Nação que se pretende livre e autônoma para lidar com os desafios da atualidade global, na dimensão mais atual das cosmovisões compartilhadas pela comunidade internacional. Neste momento, a Nação brasileira depende somente dos professores, de seu discernimento, de seu comprometimento com as bases estruturais do conhecimento, de sua determinação e resistência perante aos atos políticos de perseguição. De sua de sua criatividade em lidar neste cenário beligerante, de prepotência, restrições econômicas e de valorização da obscuridade.

Gestão provoca crise de abastecimento no São Camilo

O presidente da Comissão de Saúde, Meio Ambiente e Assistência Social, da Câmara de Vereadores de Esteio, vereador Leo Dahmer, PT, esteve na tarde desta segunda-feira, dia 14, nas instalações do Hospital São Camilo para averiguar uma denúncia de falta de medicamentos. O parlamentar constatou a crise de abastecimento, com a falta de seringas, antibióticos, ansiolíticos, além da falta de medicamentos para nebulização e para doenças respiratórias, que têm sido mais frequentes com a incidência de frio e do aumento da poluição na cidade.  

A simples constatação e os registros fotográficos feitos pelo vereador buscam revelar a verdade que está sendo negada pelo governo, que em suas manifestações oficiais afirma que não existe crise de abastecimento. A afirmação foi feita em reunião da Câmara de Vereadores, realizada na tarde da terça-feira, dia 17 de setembro, quando representantes da Gestão de Pascoal foram convocados pela Câmara após terem negado participarem dos convites feitos pela Comissão de Saúde do Poder Legislativo. Mediante convocação, o governo reafirmou a dificuldade de diálogo com os servidores, negou os fatos apresentados pela comissão de trabalhadores do Hospital que lutam pela manutenção do hospital e procuraram a Comissão de Saúde para denunciar a crise de gestão no Hospital São Camilo.

Faltam remédios no São Camilo

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Poluição da Refap afeta comunidade em Esteio

O vereador Leo Dahmer, do PT, está mobilizando a comunidade de Esteio para que se manifestem em relação às mudanças que estão ocorrendo na Refinaria Alberto Pasqualini, que têm provocado forte cheiro químico. Leo preside a Comissão de Saúde, Meio Ambiente e Assistência Social da Câmara de Vereadores e está tomando providências para que as mudanças políticas promovidas por Bolsonaro, amplamente defendidas pela Prefeitura de Esteio, não continuem a prejudicar a saúde da população em decorrência de suas posturas ideológicas.

As reclamações partem das comunidades que vivem na região limítrofe, mas o desconforto com o odor químico tem sido registrado em diversas  regiões da cidade. Os moradores têm relatado náuseas e desencadeamento de doenças alérgicas e respiratórias que se intensificaram desde as mudanças de procedimento na Planta da Refap que têm tido como consequência a poluição. “Não se tem informações mais específicas e críveis, pois as autoridades responsáveis não demonstraram condições de averiguar a poluição de uma maneira confiável”, explica Leo.

Ao esgotar as instâncias administrativas e políticas, sem qualquer retorno que possa garantir a proteção do meio ambiente e a saúde da população de Esteio, Leo Dahmer ingressou com um termo de informação junto ao Ministério Público. Pois, além de informações dispersas e a negativa dada pela atual direção da Refap e dos agentes políticos, desde a Prefeitura, Governo do Estado e Governo Federal, as medidas adotadas protegem a empresa em prejuízo da comunidade esteiense. Uma das medidas adotadas foi a retirada da estação de monitoramento do Bairro Ezequiel. A medida afastou o equipamento por cerca de um quilômetro da planta da Refap, ao ser instalado no Parque de Exposições Assis Brasil, em um local distante da comunidade afetada.

As ações da Câmara de Vereadores não resultaram em medidas que que afetassem os procedimentos que estão provocando o problema na comunidade. “Em reuniões na Câmara foi possível perceber que estão desmontando a Refap, com a redução de trabalhadores promovendo operações de risco, que estão vinculadas com a política do Governo Federal, que quer privatizar a Refap”, comenta Leo. No entanto, o projeto político de Bolsonaro, está em sintonia com o de Leite e de Pascoal, tem promovido as mudanças de rotina na Refap e, coincidentemente, ou não, desde então os problemas de poluição se agravaram.

Abaixo assinado:

Circula na cidade um abaixo assinado que está sendo levado pela própria comunidade atingida, que será anexo ao processo encaminhado ao Ministério Público para que sejam tomadas providências de proteção do meio ambiente e da saúde da comunidade esteienes. “Defendemos que a saúde e o meio ambiente são prioritários e consideramos um crime contra a comunidade de Esteio priorizar um projeto ideológico em detrimento da saúde da população e é isso que está acontecendo nos últimos três anos em Esteio”, denuncia Leo. A defesa civil desapareceu das estruturas da prefeitura na Gestão de Pascoal, sem nenhuma iniciativa razoável de defesa da comunidade esteiense. O vereador apresenta o contexto político de sua denúncia para que a comunidade compreenda que precisará agir diretamente nesse caso, pois as autoridades estão adotando medidas em benefício da Refap e contra a proteção do meio ambiente e da saúde da comunidade esteiense, conclui Leo.

Comissão de saúde da Câmara busca alternativas para tratar da crise no Hospital São Camilo

A Comissão de Saúde, Meio Ambiente e Assistência Social, da Câmara de Vereadores de Esteio, realizou, na tarde desta terça-feira, dia 17 de setembro, reunião para tratar da crise no Hospital São Camilo. Foi a primeira reunião em que os representantes da Prefeitura e da direção do Hospital se fizeram presentes, já que após sucessivas ausências a Comissão Legislativa convocou, por seus instrumentos legais, a participação destas autoridades. A reunião aconteceu no Plenário com a participação da comissão de servidores do Hospital, juntamente com representações sindicais e servidores interessados em resolver a crise no Hospital, muitos que trocaram de turno para poder contribuir com os trabalhos.

O presidente da Comissão de Saúde, Meio Ambiente e Assistência Social, vereador Leo Dahmer (PT)  deu início aos trabalhos apresentando a pauta de debates organizadas em cinco temas:

1. Problemas do Desabastecimento no Hospital

– Medicamentos como: furosemida, dopamida, nitroglicerina, dramin B, morfina, ringer lactado, glicina e outros;

– Antibióticos (existem antibióticos que não podem ser prescritos para inicio de tratamento sendo muitas vezes usado antibióticos menos eficazes);

– Pacientes do pós-operatório sem medicação para dor disponível na farmácia;

– Farmácia tendo que priorizar medicação para setores como UTIs e Emergência em detrimento de pacientes que também precisam em outros setores;

– Funcionários tendo que comprar com seu próprio salário medicamento para pacientes;

– Equipamentos como: Sondas para aspirar secreção. Soros. Agulhas para aspirar e fazer medicações. Agulhas tipo lancetas para aferir a glicose. Ataduras de crepe. Algodão laminado. Seringas de vários tamanhos. Luvas de procedimento de vários tamanhos (luvas de vinil não são apropriadas para uso hospitalar);

– Trabalhadores denunciam que, em determinados momentos a emergência ficou sem condições de funcionamento, em uma situação que sequer poderia ficar aberta;

– Quebrou a política de trocas de medicamentos e materiais com outros hospitais;

2. Problemas de Higiene

– Falta itens básicos como álcool gel e papel higiênico;

– Falta de lençóis (relato de um dia com 45 lençóis para 150 pacientes);

– Falta uniforme;

3. Problemas na Estrutura do Hospital

– Janelas com persianas estragadas;

– Mobiliário com ferrugem e quebrado;

– Mobiliário e equipamentos sucateados (camas, cadeiras de rodas, material cirúrgico … )

– Funcionário trouxe um vaso sanitário de casa para instalar pela demora;

4. Problemas Trabalhistas

– Não pagamento do FGTS, não se deposita a quase 1,5 ano;

– Não pagamento da licença prêmio em dinheiro;

– Aumento da refeição em mais de 600%:

– Sem local apropriado para fazer as refeição que se traz de casa. Geladeira, local para esquentar e lavar utensílios;

– Funcionários adoecendo por falta de condições de trabalho e sob pressão. Hospital está sem médico do trabalho;

5. Problemas de Diálogo

– Comunicação se dá por cartazes sem assinatura;

– Conselho Diretor do Hospital está irregular (relato de que o próprio prefeito fazendo a pauta no grupo WhatsApp do conselho);

– Matéria plantada na Bandeirantes como uma afronta a toda a categoria de trabalhadores. Um problema focado em alguns ( 9 funcionário num total de 746) que burlaram a catraca do refeitório pela falta de controle da própria gestão criminalizou a todos. E principalmente tirou o foco dos problemas reais do hospital.

Os primeiros relatos foram feitos pelo diretor da Fundação de Saúde Pública São Camilo, Gerson Cutruneo, que estava acompanhado do vice-prefeito, Jaime da Rosa, da Secretária da Fazenda Roberta Patuzzi e da Secretária de Saúde Ana Boll. Gerson afirmou que a Prefeitura tem aumentado seus investimentos na Fundação de Saúde Pública, afirmou que os problemas do hospital são históricos, negou a crise do desabastecimento e apresentou documento atendendo pedido de informação sobre o vazamento das imagens editadas e veiculadas na TV Banderantes, amplamente repudiadas pela parcialidade e desinformação sobre os reais problemas do Hospital. O documento afirmava que a direção do hospital desconhecia a fonte que liberou as imagens internas do circuito de segurança do hospital. Ao final, sugeriu judicialização, pois o Poder Executivo não vai rever o aumento de 632% no refeitório dos servidores. Os servidores se manifestaram reiterando os temas apresentados na pauta da reunião.

Diante do impasse, com as partes presentes, se tornou evidente o quinto ponto apresentado pelos servidores que trata da falta de diálogo com a gestão do Hospital e a impossibilidade de poder manifestar questões que priorizem a saúde em detrimento do debate político-eleitoral. O vice-prefeito, Jaime da Rosa, chegou a propor como solução a troca dos representantes no próximo processo eleitoral. O vereador Leo Dahmer optou em propor como encaminhamento uma reunião de trabalho entre as partes para que os assuntos de natureza eleitoral, que dominaram as intervenções dos representantes da Prefeitura, fossem preteridos. “Proponho uma reunião de trabalho entre as partes para que seja possível construir uma unidade política no município que priorize o Hospital São Camilo, acima de qualquer diferença política para resolver o problema do financiamento global do Hospital”, concluiu Leo. O encaminhamento foi aprovado pela comissão. Os representantes da Prefeitura se mostraram resistentes ao encaminhamento e afirmaram que vão se manifestar formalmente.

Participaram da reunião os integrantes da Comissão de Saúde, Meio Ambiente e Assistência Social, vereador Mário Couto (PDT) e a vereadora Rute Viegas (MDB), além dos vereadores Felipe Costella (MDB) e Sandro Severo (PSB).

Reunião para tratar da crise no Hospital São Camilo

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Esteio tem representante da Anfibro em encontro nacional que acontece em Brasília

O vereador Leo Dahmer, do PT, recebeu, nesta quarta-feira (4), em seu gabinete, Janaína Dutra, que representará Esteio na Audiência Pública – Fibromialgia em questão, que acontece no dia 10 de setembro, na Câmara dos Deputados, em Brasília. A Anfibro estará presente com uma delegação de diretores, de líderes, voluntários, representantes de cada estado e região do país. São mais de 100 representantes de todo o país que estarão no Distrito Federal nos dias  09, 10 e 11/09. “Esse encontro nacional é importante, pois será abordado assuntos sobre a dificuldade do fibromiálgico no trabalho, em relação à saúde, no diagnóstico da doença, e no tratamento multidisciplinar”, explica Janaína.

Hospital São Camilo pede socorro em crise histórica

O presidente da Comissão de Saúde, Meio Ambiente e Assistência Social, vereador Leo Dahmer, do PT, recebeu, na tarde desta terça-feira, dia 03, uma comissão de trabalhadores do Hospital São Camilo, em busca de socorro. A falta de diálogo com a direção do hospital e com a Prefeitura levou os funcionários, em desespero, procurar ajuda na Câmara de Vereadores, principalmente diante do aumento de 632% do valor da refeição. A comissão de trabalhadores solicitou que a Câmara de Vereadores interceda junto à Prefeitura e a Administração do Hospital para a suspensão imediata do aumento abusivo e que se estabeleça um diálogo com os trabalhadores sobre o aumento do valor da refeição. A solicitação foi levada aos demais vereadores pela comissão de saúde, na sessão ordinária realizada na noite da terça-feira (03). 

Além do aumento abusivo, a comissão de trabalhadores busca ajuda para o Hospital São Camilo, que segundo os relatos, vive sua pior crise nos últimos 20 anos. Os funcionários afirmaram que em determinados momentos não havia condições mínimas de manter a emergência aberta, além da falta de remédios importantes, tais como remédio para dor no bloco cirúrgico. A falta de diálogo

A falta de medicamentos básicos tais como: sondas, seringas, agulhas, soro, antibióticos, dipirona, gases, torna o ambiente de trabalho muito estressante, em que os trabalhadores vivem sob pressão. “Pagamos remédios do próprio bolso aos pacientes mais graves”, afirmou um dos trabalhadores. Entre os relatos, foi dito também que faltam materiais de higiene, tais como papel higiênico e álcool, equipamentos de segurança para o trabalho e uniformes. Seringas e agulhas inadequadas para o trabalho pela péssima qualidade, complementam o quadro caótico relatado pela comissão de trabalhadores que buscam ajuda dos vereadores em defesa do Hospital São Camilo. “Situações dramáticas nos foram relatadas, desde a escolha do paciente com a saúde mais comprometida para dar o medicamento, já que não tem remédio para todos, até o fato de um dos funcionários ter concertado um banheiro trazendo vaso sanitário de casa”, comenta Leo.

O presidente da comissão, juntamente com a vereadora Rute Viegas (MDB) e com o vereador Mário Couto (PDT), ouviram os relatos dos trabalhadores e encaminharam a realização de uma reunião da Comissão de Saúde, Meio Ambiente e Assistência Social, a ser realizada na tarde da terça-feira, dia 10 de setembro, às 15 horas, para tratar do tema. A Câmara de Vereadores irá chamar o Secretário de Saúde, a Direção do Hospital São Camilo, o Conselho Municipal de Saúde, Secretaria da Fazenda, Conselho do Hospital São Camilo, Sisme e a comissão de trabalhadores para participar da reunião.

Leo aponta calendário excludente para educação infantil e pede ampliação de prazo de edital

O vereador Leo Dahmer, do PT, está preocupado com os prazos anunciados pela Prefeitura para inscrições às vagas da educação infantil do município, que ocorrem nos dias 28 a 30 de agosto, conforme edital nº 52/2019. O tema foi debatido e analisado em reunião realizada no gabinete do vereador, na manhã desta quinta-feira, com a participação da Assistente Social Regina Paz. “O prazo teve início ontem, em plena quarta-feira, e se encerra amanhã, na sexta-feira, em um calendário difícil para a realidade das famílias de Esteio”, aponta Leo. Logo que teve acesso à informação, o vereador emitiu um ofício ao Prefeito, protocolado diretamente na Secretaria de Educação, tendo em vista que por problemas políticos e administrativos de sua gestão o prefeito acumula função de secretário de Educação de Esteio.

O oficio faz referência ao calendário e apresenta o argumento das famílias da comunidade esteiense, que em período de Expointer se mobilizam em busca de oportunidades para a realização de pequenos trabalhos informais. “Justamente nesse momento em que as famílias com maior vulnerabilidade social estarão apartadas deste processo por conta do calendário imposto pela Prefeitura”, lamenta Leo.  

O documento apresentado pelo vereador ao prefeito solicita ampliação do prazo determinado pelo Edital, de modo que possa incluir um sábado, permitindo amplo acesso das famílias ao direito à vaga na educação infantil. “Se as pessoas não tem acesso às inscrições, o município passa a desconhecer a demanda real por educação infantil”, aponta Leo, que nutre esperanças da ampliação do calendário imposto pela Prefeitura.

Assistente Social Regina Paz em reunião com o vereador Leo Dahmer

Acesse o conteúdo do Ofício encaminhado ao Prefeito

Programa Hip Hop AlimentAÇÃO comemora um ano e amplia para geração de renda

A Câmara de Vereadores de Esteio aprovou, na sessão ordinária desta terça-feira, dia 30, uma moção de parabenização à Casa da Cultura do Hip Hop de Esteio, pelo Programa Hip Hop AlimentAÇÃO, que comemora um ano de atividade.   A proposta partiu do Vereador Leo Dahmer, do PT, e tem por objetivo destacar a consolidação do programa e anunciar a atividade festiva que será comemorada no dia 11 de agosto, com um almoço que será servido na Casa da Cultura do Hip Hop. “É importante o novo desafio do programa que procura articular condições de sustentabilidade por meio do trabalho para os participantes”, destaca Leo Dahmer. A notícia das novas atividades e da comemoração foi dada pelo Coordenador do Programa Rafael Diogo, em reunião no gabinete com o vereador.

Saiba Mais:

Casa da Cultura Hip Hop de Esteio lança programa “HIP HOP alimentAÇÃO”

O Programa Hip Hop Alimentação foi lançado no dia 11 de agosto de 2018, data simbólica que ocorreu a primeira festa de Hip Hop no mundo em 1973, protagonizada pelo DJ Kool Herc nos EUA. Criado pela Associação da Cultura Hip Hop de Esteio, a ACHE, entidade que gestiona a Casa da Cultura Hip Hop de Esteio, a iniciativa mobiliza associados(as) e parceiros(as) para realização de campanhas permanentes de arrecadação de alimentos, revertendo em doações diretas para famílias de 6 cidades gaúchas (Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Canoas, Novo Hamburgo, Porto Alegre, Nova Santa Rita), instituições parceiras, a exemplos de abrigos, asilos, clínicas para dependentes químicos, projetos para a juventude, população em situação de rua, lideranças comunitárias ou outras ações para apoio e transformação social.

O programa executa um serviço de assistência social, buscando recuperar a autoestima dos vulneráveis, dando-lhes condições, por meio de práticas universalizadas, que os assegurem os direitos como todo e qualquer cidadão.

Um dos destaques do “HIP HOP alimentAÇÃO” é trabalhar como articulador para unir aqueles que querem ajudar com os que precisam das parcerias. Sabemos que com a colaboração de todos e conhecendo as necessidades de cada comunidade na região metropolitana de Porto Alegre, poderemos atuar melhor e atingir um número maior de pessoas beneficiadas, diz Rafael Diogo dos Santos, vulgo Rafa Rafuagi, Coordenador de Auto Gestão e Sustentabilidade da A.C.H.E. e do programa.

Atualmente, o programa “HIP HOP alimentAÇÃO” conta com muitos parceiros estaduais, como Bar Agulha, o projeto Cozinhar e Servir, a Olimpo Produções, ambos sediados em Porto Alegre/RS, além de parcerias locais com produtores de eventos, como o produtor cultural Jonathan Silveira, o JW Trus, Bruno Melo, Keni Martins, também de Porto Alegre. Em 12 meses foram doados 14 toneladas de alimentos pela Casa da Cultura Hip Hop de Esteio, mais de uma tonelada por mês, contemplando ao todo 150 famílias, 30 instituições, beneficiando diretamente mais de 5 mil pessoas.

Completando um ano de atividade, o programa alça vôos maiores e cria um processo de aceleração da erradicação da pobreza entre as famílias gerando trabalho e renda descente a partir de empreendimentos criados a partir da própria expertise de trabalho das famílias atendidas, representadas em quase 100% dos atendimentos por mulheres. Atualmente estão sendo geradas 22 espaços de trabalho, e a meta é chegar a 100.

 Se você deseja se tornar um parceiro do Programa “HIP HOP alimentAÇÃO” e receber doações, preencha o formulário e cadastre a sua instituição/família na página da Casa da Cultura Hip Hop de Esteio no facebook. Mais informações pelo telefone 51 3783-6954.