Na sessão desta terça-feira, dia 01 de agosto, o vereador Leo Dahmer(PT) apresentou, entre suas iniciativas legislativas, um pedido de providências para que a Prefeitura conclua um serviço na calçada da rua Gilda de Abreu, nos números 301, 311 e 323. Em meados de março a Prefeitura iniciou um reparo e arrancou a calçada dos moradores. Apesar dos inúmeros pedidos feitos e protocolados na Prefeitura o serviço não foi concluído. Em virtude da inclinação do terreno a erosão está danificando a calçada dos vizinhos, podendo fragilizar a estrutura do muro ampliando, ainda mais, os prejuízos aos moradores.
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Leo afirma que maioria dos deputados são cúmplices de Temer
A votação da Câmara dos Deputados, que rejeitou a denúncia contra Temer, torna ainda mais evidente o golpe em curso no Brasil. A avaliação é do Presidente do PT de Esteio, Leo Dahmer, que organiza os movimentos de oposição na cidade. O placar da votação, que rejeitou a abertura de processo crime contra Temer, foi de 263 votos a seu favor, 227 votos contrários, duas abstenções e 19 faltas.
No dia da votação, Leo Dahmer liderou movimentos dirigidos à comunidade local, levando informações sobre a agenda política dos movimentos Fora Temer. Nas primeiras horas da manhã, um grupo distribuía materiais na estação Esteio do Tresurb. Os materiais levaram mensagens de apoio ao prosseguimento de investigação sobre o processo crime contra Temer. Com o título “se não tirarmos o Temer ele vai continuar tirando nossos direitos”, o material levava a denúncia sobre o custo da compra de votos que chegaram a some de R$ 278 bilhões com a seguinte distribuição:
R$ 2 bilhões em compra de votos na Câmara
R$ 19 bilhões em entrega de terras públicas para a bancada ruralista
R$ 11 bilhões em aumento de impostos
R$ 220 bilhões em perdão de dívidas para sonegadores
R$ 26 bilhões por meio da Medida Provisória FUNRURAL.
O presidente do PT de Esteio lamentou os resultados em Plenário e afirmou que os brasileiros sabem dos crimes de Temer e por isso mais de 90% o rejeitam. “Assim como os deputados sabem dos crimes de Temer e, ao votar pela interrupção das investigações, tornam-se seus cúmplices”, concluiu Leo.
PT de Esteio realiza Audiência Pública para tratar da violência contra trabalhadores informais da cidade
A bancada do Partido dos Trabalhadores de Esteio realizou, na tarde desta segunda-feira (24), uma Audiência Pública para tratar da violência contra os trabalhadores informais em Esteio. O tema foi apresentado aos demais vereadores que compõe a base do Governo Pascoal na Câmara, na sessão do dia 18, no entanto por orientação de Pascoal, os vereadores votaram contrário a realização da Audiência Pública. “Nestes três mandatos nunca o Poder Legislativo se posicionou contra a realização de uma Audiência Pública”, lamentou o vereador Leo Dahmer, líder da bancada e presidente do PT de Esteio.
A proposição da Audiência Pública foi motivada por diversos casos de truculência promovidos pelo Governo Pascoal contra os trabalhadores informais em Esteio. Os casos tomaram as redes sociais desmentindo as versões que buscavam abafar a violência empregada nas abordagens, especialmente com trabalhadores informais negros e imigrantes. O tema tomou dimensões estaduais com protestos da comunidade negra de Esteio em solidariedade aos imigrantes que chegaram a ser veiculadas em programas de telejornais de abrangência estadual.
Diante do fato, a Prefeitura de Esteio emitiu nota pública buscando legitimar a violência reafirmando a postura política truculenta. Ao determinar à sua base aliada o silêncio, os vereadores Márcio Alemão, Leo Dahmer e Luiz Duarte, que compõe a bancada do PT de Esteio, reuniram a sociedade civil organizada, com a participação de representantes das prefeituras de São Leopoldo, Sapucaia do Sul e da Assembleia Legislativa e realizaram um debate com o objetivo de garantir uma relação civilizada e legal, que interrompa a política que tem violado os Direitos Humanos dos trabalhadores informais, sustentadas pela Prefeitura de Esteio.
Cerca de 200 pessoas participaram da Audiência Pública promovida pelo PT, com importantes representações, como o Grupo Unir Raças; Associação dos Senegaleses de Porto Alegre e de Novo Hamburgo; do Comitê de Atenção aos Imigrantes, Refugiados, Apátridas e Vítimas do Tráfico de Pessoas (COMIRAT); da Frente Parlamentar em defesa dos Refugiados, com a participação do deputado estadual Nelsinho Metalúrgico; da Comissão de Direitos Humanos da OAB; dos secretários de direitos humanos das prefeituras de São Leopoldo e de Sapucaia do Sul.
Os participantes constituíram uma comissão composta por integrantes das entidades presentes para atuar na busca de alternativas aos trabalhadores, além do acompanhamento mais direto para evitar os recorrentes abusos e ações discriminatórias. Um documento oficial será redigido e encaminhado à Prefeitura de Esteio para que reconsidere as políticas adotadas contra os imigrantes negros. A comissão irá atuar em parceria com o COMIRAT. Os trabalhos da comissão que contestam as políticas violentas promovidas pela Prefeitura de Esteio serão tema de debate no Fórum Regional de Direitos Humanos.
Frente Parlamentar acerta últimos detalhes para Audiência Pública dos riscos de acidentes e poluição da Refap
A Frente Parlamentar em Defesa das Estatais e do Serviço Público realizou uma reunião, no início da tarde desta quarta-feira, dia 05, para tratar de detalhes da Audiência Pública sobre as consequências da precarização e das demissões dos trabalhadores da Refinaria Alberto Pasqualini. A Audiência Pública será realizada nesta quinta-feira, dia 05, às 18h30 no Plenário da Câmara de Vereadores de Esteio.
A Audiência Pública atende um pedido da Bancada do PT de Esteio e foi aprovada por unanimidade dos vereadores da cidade. O chamamento será feito pela Frente Parlamentar em Defesa das Estatais e do Serviço Público que deve reunir lideranças comunitárias, trabalhadores, gestores públicos e comunidade em geral que demonstra preocupação sobre os riscos de acidentes e poluição decorrentes da precarização da planta industrial da Refinaria Alberto Pasqualini. Segundo o líder da Bancada do PT, Vereador Leo Dahmer, existem informações de que a precarização da planta industrial atende uma diretriz política que tem por objetivo privatizar novamente a Refap. No entanto, a preocupação do parlamentar se dá pelos impactos sociais desta política de demissões de massa, pela falta de segurança que pode afetar a comunidade esteiense e pelo descontrole dos níveis de poluição do ar e dos recursos hídricos.
Na ocasião, a Frente Parlamentar em Defesa das Estatais e do Serviços Público definiu que os trabalhos serão presididos pelo vereador Márcio Alemão e secretariados pelo vereador Leo Dahmer. A próxima reunião desta Frente Parlamentar foi marcada para segunda-feira, dia 10 de julho, às 17h30. A reunião contou com a participação dos vereadores Luiz Duarte, Márcio Alemão e Leo Dahmer.
Audiência Pública
Dia 06 de julho, quinta-feira, às 18h30
Plenário da Câmara de Vereadores de Esteio
Tema: Consequências da precarização da planta industrial e das demissões dos trabalhadores da Refinaria Alberto Pasqualini.
Comitê Sindical e Popular organiza atividades para greve geral dia 30
Na noite desta segunda-feira (26), o vereador Leo Dahmer (PT) participou da reunião do Comitê Sindical e Popular de Esteio, realizada na rua La Salle, esquina com a Padre Felipe. A atividade contou com a participação de lideranças sindicais, comunitárias e de partidos políticos que apoiam a greve geral marcada para o dia 30 de junho. Na ocasião, os participantes organizaram uma agenda de mobilização para levar informações aos trabalhadores sobre os motivos da Greve Geral de sexta-feira. As atividades iniciaram hoje , a partir das 5h 30 da manhã nas estações Esteio e Luis Pasteur. O ponto de encontro para a Greve Geral em Esteio ficou marcado a partir das 10 horas da manhã, em frente ao Banco do Brasil de Esteio, rua Padre Felipe, esquina com a Avenida Presidente Vargas.
saiba mais:
A greve Geral é um movimento de luta por eleições diretas já e para barrar as reformas
1) O que trata a Reforma da Previdência –
Idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres)
Idade mínima para rurais: 60 (homens) e 57 (mulheres)
Idade mínima de 60 anos para professores
Tempo mínimo de contribuição sobe para 25 anos
Tempo de contribuição para aposentar com 100%: 40 anos
Acúmulo de aposentadoria e pensão: até 2 salários mínimos
2) O que trata a reforma trabalhista
Negociado sobre legislado (direitos da CLT não valem mais)
Terceirização em todas as atividades das empresas
Jornada diária de até 12 horas e intervalo de meia hora para almoço
Gestantes podem trabalhar em ambiente insalubre
Jornada intermitente (somente recebe horas trabalhadas)
Enfraquece os sindicatos e limita Justiça do Trabalho.
Moção de parabenização ao grupo de Rep Rafuagi é aprovada por unanimidade
O vereador Leo Dahmer (PT) apresentou, nesta terça-feira (06), moção de parabenização ao grupo esteiense de Rep Rafuagi, pelo seu trabalho Manifesto Porongos. O documentário Manifesto Porongos faz parte do projeto educacional e cultural do grupo de rap Rafuagi. É um instrumento didático que contribui para aplicação das leis federais 10.639/03 e 11.645/08, que serve como material de apoio ao educador(a). Além do curta-metragem foi produzido o vídeo clipe da música Manifesto Porongos, contando a verdadeira identidade da Revolução Farroupilha no Rio Grande do Sul. O trabalho do grupo esteiense tomou dimensões estaduais ao ser apresentado na atividade “Democratizar a Democracia, promovida pela Assembleia Legislativa e que contou com a participação do sociólogo Boaventura de Souza Santos.
Saiba mais sobre a reforma trabalhista que tramita no Congresso
Hoje pela manhã, integrantes do Comitê Sindical e Popular distribuíram informativos aos trabalhadores nas estações de trem sobre o movimento de ocupação de Brasília, marcado para esta quarta-feira, dia 24. O vereador Leo Dahmer (PT), organizou e participou do movimento que informa o ataque aos direitos dos trabalhadores presente nas reformas que estão sendo debatidas no Congresso Nacional.
O governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB) apresentou em dezembro de 2016 Projeto de Lei (PL), que propunha alterar os direitos trabalhistas e sindicais. Os principais pontos apresentados foram: ampliação da duração do contrato de trabalho temporário (de 3 meses para 6 meses); aumento da jornada do contrato por tempo parcial (de 25 para 30 horas semanais); a permissão para que 13 direitos fundamentais possam ser negociados entre patrões e empregados em termos piores do que prevê a CLT (o chamado negociado sobre o legislado); a criação do representante no local de trabalho sem caráter sindical e multa para combater a informalidade.
Para análise do PL, foi criada uma Comissão Especial na Câmara dos Deputados, presidida por Rogério Marinho (PSDB/RN), que apresentou seu relatório no dia 12 de abril de 2017, que é uma alternativa piorada ao projeto do governo Temer, pois amplia o conteúdo do projeto de lei, atingindo praticamente todos os grandes temas presentes na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
De uma forma geral o substitutivo tem como objetivo anular os direitos conquistados em mais de 70 anos de lutas sindicais e sociais no Brasil. Nem o Regime Militar, que instalou no país um modelo de acumulação de capital extraordinário ousou tanto.
O projeto apresenta propostas que podem ser divididas em três grandes temas:
1. Contratos e jornada de trabalho
2. Negociações Coletivas e Organização sindical
3. Justiça do Trabalho
- CONTRATOS E JORNADA DE TRABALHOEntre os principais pontos que dizem respeito a esse tema está à regulamentação de um “cardápio” de contratos precários (intermitente, teletrabalho, contrato autônomo, ampliação contrato em tempo parcial, terceirização na atividade fim) – que se soma ao contrato temporário recentemente aprovado (PL 4302/1998) – garantindo ao empregador uma variedade de formas de contratação com menores custos, ao passo que para os trabalhadores representa formas de inserção no mercado de trabalho com menor proteção.
O substitutivo também inclui medidas que facilitam a demissão e que reduzem a possibilidade do trabalhador reclamar direitos trabalhistas na Justiça do Trabalho.
Teletrabalho:é definido como a “prestação de serviços preponderantemente fora das dependências do empregador, com a utilização de Tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constitui como trabalho externo”.
Problema:as novas tecnologias de informação e comunicação facilitam o trabalho remoto, mas não impõe uma necessidade desse tipo de trabalho. Nada impede que essas mesmas tarefas sejam executadas nas dependências da empresa, tanto que o projeto prevê a possibilidade de alteração do contrato para presencial.
A questão das novas tecnologias é incluída para legitimar o que seria uma nova forma de trabalho, que surge com o avanço tecnológico. No entanto, em seu conteúdo, o teletrabalho é na verdade uma das mais antigas formas de precarização do trabalho: o trabalho a domicílio.
O interesse nesse tipo de contrato é a facilidade de dispor da mão de obra sem os limites da jornada de trabalho e sem os custos fixos com a infraestrutura necessária para o posto de trabalho. Essa modalidade é ainda mais atraente para os empregadores porque responsabiliza o trabalhador por possíveis ocorrências de acidentes ou doenças de trabalho.Contrato de trabalho intermitente: definido como “contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, inclusive as disciplinadas por legislação específica”.
Problema: essa modalidade é uma forma de legitimar o “bico” como uma das opções de contrato de trabalho formal. Essa modalidade é muito utilizada no setor de hotéis, bares e restaurantes, sem nenhum tipo de vínculo trabalhista (e que provavelmente, continuarão sem vínculo) e a justificativa é que dessa forma, esses trabalhadores teriam ao menos o recolhimento do FGTS e Previdência.
O interesse aqui é de ampliar o uso dessa modalidade para outras atividades, como por exemplo, no setor bancário em dias onde há mais movimentação (“inclusive as disciplinadas por lei especifica”), “resolvendo” um problema de fluxo de trabalho dos patrões e impondo aos trabalhadores condições precarizadas de trabalho e de vida.
Apesar de destacar que o trabalhador nessa modalidade terá direito a férias, essa não será remunerada, pois foi paga, segundo esse entendimento, de forma fragmenta e dissolvida no salário ao longo do ano. Soma-se a isso a dificuldade em coordenar o mesmo período de férias para diversos vínculos, afinal não é possível viver com apenas 1 “bico” por mês.Amplia o contrato de trabalho em tempo parcial: Altera as regras atuais de até 25 horas semanais, para até 30 horas semanais, sem a possibilidade de horas semanais suplementares. Em contratos de até 26 horas semanais poderão ser realizadas horas extras de até 6 horas.
Problema: essa modalidade impõe aos trabalhadores/as uma “subutilização da força de trabalho”, muitas vezes, imposta pelas condições sociais e culturais (como dito pelo ministro “uma opção de trabalho para as mulheres”), e que resulta em rendimentos inferiores.
Esse contrato, somado aos outros tipos de contratos/jornadas previstos, pode significar um fatiamento dos trabalhadores/as em diversos tipos de regime, se adequando exclusivamente às necessidades das empresas.Estabelece o contrato de prestação de serviços nas atividades fim (Terceirização) e restringe a igualdade de direitos a poucos itens: define prestação de serviços a terceiros como “transferência feita pela contratante da execução de quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal, à empresa prestadora de serviços que possua capacidade econômica compatível com a sua execução”.
Problema: com esse artigo torna expressamente legal a terceirização em todas as atividades, contrariando inclusive o argumento de que a terceirização “libera” a empresa para focar no seu negócio – a atividade-fim.Libera o uso de contrato de trabalho autônomo: desde que cumpridas todas as formalidades legais, com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, não configura como relação de empregado/a
Problema: o trabalhador/a autônomo/a é aquele que exerce sua atividade profissional sem vínculo empregatício, por conta própria, que assume todos os riscos pelo sua atuação e de forma eventual. Com a medida proposta acima legitima as atuais fraudes no uso desse tipo de contrato, já que garante a possibilidade de exclusividade do trabalhador/a, da prestação de serviços de forma contínua e impede que seja configurado como empregado/a.Elimina a responsabilidade solidária ou subsidiária de débitos e multas trabalhistas entre empregadores de uma mesma cadeia produtiva e reafirma o não estabelecimento de vínculos trabalhistas nessas relações contratuais
Problema: há entendimento de que todos os elos do processo produtivos são co-responsáveis por todos os efeitos ao longo do processo, com destaque para os elos mais fortes na cadeia produtiva que estabelecem uma “subordinação estrutural” para os demais, impondo condições de contrato que tem repercussões, em especial, para os trabalhadores/as.
Muitas empresas, formadoras de uma cadeia produtiva, tentam através da terceirização esquivar-se das obrigações trabalhistas, terceirizando e contratando empresas que se utilizam de mão de obra barata e até escrava e têm sido condenadas devido ao entendimento de responsabilidade solidária ou subsidiária.
Com essa medida não terão nenhuma responsabilidade pelas questões trabalhistas ao longo de toda cadeia, isso é especialmente negativo no combate ao trabalho escravo.Reduz o valor das multas a serem aplicadas ao empregador que mantiver trabalhadores sem contrato formal de trabalho, em relação ao previsto no texto original do PL 6787/2016 (era R$ 6.000,00 e R$ 1.000,00 para micro e pequenas empresas, foram redefinidos para R$ 3.000,00 e R$ 800,00 respectivamente).
Problema: a única medida positiva proposta pelo governo federal no texto original do PL, que já era frágil por que deveria estar associada a outras medidas, foi desfigurada. Em muitas situações, vale a pena correr o risco de manter trabalhadores sem carteira de trabalho registrada porque a multa é irrisória.Estabelece mecanismos para a rescisão do contrato de trabalho que ampliam a rotatividade no mercado de trabalho.
Problemas: retira a obrigação de a indenização ter como base o maior salário recebido pelo trabalhador na empresa;
Revoga a obrigatoriedade de a rescisão de contratos de mais de 1 ano ser realizada no respectivo Sindicato ou perante a autoridade do Ministério do Trabalho e Previdência Social ou em qualquer outro órgão público na falta desses;
Revoga o parágrafo que garante que a assistência na rescisão contratual será sem ônus para o trabalhador e empregador;
Retira a obrigação do pagamento no momento da homologação da rescisão do contrato de trabalho e define o prazo de 10 dias do término do contrato para a liberação das guias para habilitação e saque do seguro-desemprego e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, bem como o pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação.Estabelece a rescisão do contrato de trabalho de “comum acordo” entre empregado e empregador
Problema: com o pagamento pela metade de aviso prévio, se indenizado, e multa de 40% sobre o FGTS. Nesse caso, é permitida a movimentação da conta individual do FGTS, mas não autoriza o ingresso no Programa de seguro-desemprego.Facilita a dispensa imotivada/rotatividade
Problema: dispensas individuais ou coletivas equiparam-se, não havendo necessidade de autorização previa de entidade sindical ou de celebração de convenção ou acordo coletivo. |Cria o “termo de quitação de débitos trabalhistas”
Problema: se empregados e empregadores firmarem termo anual de quitação de obrigações trabalhistas, perante sindicato da categoria, trabalhador não poderá mais entrar com ação na justiça reclamando questões trabalhistas passadas.Amplia a flexibilização da jornada de trabalho
Problema: permite a jornada de 12h x 36h através de acordo individual, Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho. Ainda quanto às jornadas de 12h x 36h, no caso de atividades insalubres, não há necessidade de autorização das autoridades competentes para prorrogação do horário de trabalho.
Quando as exigências quanto à compensação da jornada de trabalho não forem atendidas, inclusive em acordos tácitos, não implica em pagamento se não ultrapassar a duração máxima da jornada semanal. Ou seja, pode tudo, dentro da jornada regulamentar, aí incluídas as horas extras (10 horas diárias).
Na CLT, existe a possibilidade de ampliar a jornada além do limite legal ou acordo, devido a “necessidade imperiosa” (motivo de força maior, conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto). Nesse caso, era exigido justificar essa situação para a autoridade competente em até 10 dias. No substitutivo a obrigatoriedade da justificativa foi retirada.Estabelece o banco de horas por acordo individual
Problema: estabelece a possibilidade de acordo de bancos de hora individual por escrito, desde que a compensação ocorra em no máximo, 6 meses.
Estabelece ainda a possibilidade de qualquer compensação da jornada de trabalho, definida em acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, desde que não ultrapasse o limite de 10 horas diárias e que a compensação seja realizada no mesmo mês.Elimina a remuneração no tempo despendido para deslocamento até o posto de trabalho dentro da empresa ou em empresa de difícil acesso
Problema: a Lei 10.243/2001 já foi uma forma de reduzir esse mecanismo, definindo que o “tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público”.
O substitutivo inclui ainda que a jornada começa a contar quando o trabalhador chega efetivamente ao seu posto de trabalho, caminhando ou por qualquer outro meio de transporte, fornecido ou não pelo empregador.Altera o conceito de salário e a base de incidência de encargos trabalhistas
Problema: retira da definição de salário as percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador, deixando apenas o salário bruto e as comissões.
Destaca ainda que mesmo que habituais, ajuda de custo, vale refeição, diárias, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado e não se constituem como base de calculo para incidência de encargos trabalhistas.Reduz o alcance do dispositivo de Trabalho igual salário igual
Problema: atualmente a CLT define que esse dispositivo deve ser considerado quando a comparação for baseada em “igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a 2 (dois) anos”. O substitutivo amplia a diferença máxima de tempo de serviço de 2 (dois) para 4 (quatro) anos e inclui 2 anos como tempo de função . Inclui ainda, item que libera a empresa de seguir essa orientação caso estabeleça, ainda que unilateralmente ou por negociação coletiva, um plano de cargos e salários, que pode ser ou não homologado ou registrado em órgão publico.Permite empregada gestante em postos de trabalho insalubres
Problema: retira a proibição de executar tarefas insalubres, desde que o médico autorize.Reduz as cotas para trabalhadores com deficiência e reabilitados
Problema: exclui da base de cálculo do percentual da cota funções que forem incompatíveis com beneficiários reabilitados ou pessoas com deficiência, definidas em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho e na falta desse, pelo Ministério do Trabalho.
Quando as empresas não atingirem a cota, ficarão isentas de multa pelo prazo máximo de 3 anos, desde que comprovem que utilizaram todos os meios para contratação desse público.Reduz as cotas de aprendiz
Problema: exclui da base de cálculo aprendizes contratados por prazo indeterminado e funções que forem incompatíveis com a aprendizagem, definidas em Convenção ou Acordo Coletivo e na falta desses, pelo Ministério do Trabalho.2. NEGOCIAÇÕES COLETIVAS E ORGANIZAÇÃO SINDICAL
O PL 6787/16 enfraquece a ação e atuação sindical, restringindo e dificultando suas fontes de custeio e seu poder de pressão e de negociação.Ao propor a criação de uma representação de trabalhadores nas empresas sem vínculos com os sindicatos com poderes para “conciliar” e quitar direitos trabalhistas e, ao mesmo tempo, permitir que a negociação coletiva retire direitos e prevaleça sobre a lei, o que se faz é retirar o poder negociador das entidades sindicais.
Ao propor que acordos coletivos, mesmo quando inferiores, prevaleçam sobre convenções coletivas, o PL 6.787 esta implementando a ideia de sindicato por empresa e anulando o papel dos sindicatos nos locais de trabalho.
Outro ataque direto aos sindicatos, à sua própria sobrevivência, é a reformulação do atual artigo 578, que trata da contribuição sindical (o conhecido imposto sindical). O PL transforma todas as contribuições de custeio ou financiamento sindical em facultativas, exigindo prévia autorização individual para a sua cobrança e desconto .
A CUT sempre defendeu que a sustentação financeira fosse com base em contribuições financeiras voluntarias e decidias em assembleias. Temos clareza que a manutenção do imposto sindical em todos esses anos só contribuiu para a pulverização sindical e a divisão das lutas sindicais. No entanto, está claro que nesse projeto a intenção é enfraquecer e derrotar as lutas sindicais. Um processo de mudanças com esse nível de profundidade exige uma paciente negociação e, principalmente, um processo de transição, para que que seja um fator de fortalecimento dos sindicatos e não de sua destruição.
Com relação às negociações coletivas o PL 6.787 propõe uma forte redução, ou quase anulação de seu papel. Um balanço final dirá que, se aprovado esse projeto do governo golpista, o Contrato Individual terá prevalência sobre os convênios coletivos.
Outro absurdo que só fragiliza os sindicatos e permite a retirada de direitos é o art. 620. Que determina a prevalência dos acordos coletivos de trabalho sobre as convenções coletivas de trabalho. O artigo 620 atual é muito claro quando explicita que “As condições estabelecidas em Convenção, quando mais favoráveis, prevalecerão sobre as estipuladas em Acordo”.
3. ESVAZIAMENTO DA JUSTIÇA DO TRABALHO
O papel das Súmulas dos Tribunais é o de interpretar e firmar entendimentos uniformes para a aplicação da lei. Logo no início afirma-se que os Tribunais não podem “criar obrigações que não estejam previstos em lei” (§ 2º do artigo 8º).
Impede o exame de ilegalidades ou inconstitucionalidades de acordos ou convenções coletivas
Problema: os Tribunais devem examinar somente as condições formais dos acordos ou convenções, incluindo um princípio de “intervenção mínima”, o que permite ao empregador pressionar seus empregados para aceitarem condições rebaixadas inseridas em acordos ou convenções coletivas.Impõe limites rebaixados para condenação em danos morais
Problema: vincula o dano moral ao “salário contratual” do trabalhador. A jurisprudência construiu um sistema em que o dano moral não se vincula ao “salário” pois a “moral” não está relacionada com os ganhos do trabalhador mas, sim, com a capacidade econômica do ofensor e a gravidade do dano causado.Encarece o processo trabalhista, onera e pune o trabalhador que procurar a Justiça
Problema: limita dos casos de concessão de justiça gratuita; cria a chamada “sucumbência recíproca” (caso em que o trabalhador, mesmo ganhando parte do processo, deve pagar honorários ao advogado da empresa); obrigação de pagar honorários de perito, mesmo quando for beneficiário da Justiça do Trabalho; risco de ser condenado por litigância de má-fé.Uma Justiça de desempregados e trabalhadores pobres
Problema: cria a figura do “compromisso arbitral” com o afastamento da Justiça do Trabalho nos contratos de trabalho cuja remuneração seja superior a 2 vezes o teto da previdência (hoje acima de 11 mil reais).Incentiva acordos extrajudiciais
Problema: esse item relaciona-se com o fim da assistência sindical nas rescisões de contrato; a possibilidade de quitação anual e os prazos limitados de prescrição.Incentiva calote e dificulta a atuação da Justiça
Problema: dificulta a chamada “desconsideração da personalidade jurídica”, que permite ao Juiz condenar o sócio quando a empresa desaparece ou não apresenta bens. Junte-se a esse artigo os artigos que alteram o conceito de “grupo econômico” e a impossibilidade de se condenar solidaria ou mesmo subsidiariamente as empresas de uma mesma “cadeia produtiva”.Limita a atuação do Juiz nas execuções trabalhistas
Problema: hoje o Juiz impulsiona o processo de execução, para abreviar e permitir ao trabalhador receber seus créditos.Altera regras de execução de créditos dos trabalhadores nos processos, ampliando prazos para o devedor
Limita a atuação do Tribunal Superior do Trabalho nos recursos de revista, aumentando grau de subjetividade na aceitação de recursos, ao criar a figura da “transcendência” como condição para o Tribunal examinar um recurso.
Fonte: CUT
Arrogância instaura nova cultura política na relação com os servidores
A Bancada do PT travou um debate com os vereadores da base do governo para derrubar a urgência dos projetos de lei que tratam do dissídio. O líder da bancada petista, vereador Leo Dahmer, destacou a arrogância do governo em solicitar urgência em um projeto sem qualquer necessidade senão a de evitar o debate com os servidores. Mesmo com tempo hábil de duas semanas para votar o projeto do reajuste, o governo antecipou a votação impedindo completamente a negociação de reivindicações importantes da categoria. O procedimento instaura uma nova cultura política na cidade, denuncia Leo. “Nos últimos anos o debate sempre foi levado ao limite do tempo para a votação do reajuste, sempre dando retorno à categoria. A bancada do PT votou contra a urgência e pediu aos vereadores da base do governo que respeitasse o debate dos servidores”, explica Leo. No entanto, não houve sensibilidade do governo e os projetos acabaram entrando em regime de urgência. Na análise do projeto a bancada petista votou favorável ao dissídio, para que a categoria não perdesse o reajuste para o mês de maio. “Porém arrancamos do governo o compromisso de continuar o diálogo com a comissão de negociação para, ainda dentro deste ano, melhorar as questões que ficaram em aberto com o rompimento do debate”, finaliza Leo.
Política de Pascoal prejudica comunidade do bairro São Sebastião
A bancada do PT apresentou, na sessão desta terça-feira (16), um requerimento à Prefeitura para que retome imediatamente as obras de combate às cheias na Rua Bento Gonçalves, paralisadas há cerca de cinco meses. O requerimento foi apoiado por mais de 300 pessoas que se manifestaram em um abaixo assinado solicitando a retomada da obra. A preocupação dos parlamentares está no início do período das chuvas, podendo submeter a comunidade do entorno da rua Bento Gonçalves a situações de alagamentos.
“Não é razoável uma obra parar por cinco meses com a justificativa de um ajuste simples ao projeto, que muda a bitola da tubulação de saída para o arroio; não parece razoável parar uma obra que conta hoje com R$ 467 mil na conta, segundo dados da própria Caixa Econômica Federal”, explica o líder da bancada petista vereador Leo Dahmer. A bancada do PT denunciou a tentativa do governo Pascoal de paralisar a obra para tentar desvincular da gestão anterior, que captou o recurso e viabilizou a obra, por uma questão política, prejudicando a comunidade.
Leo defende integração da comunidade em regulamentação da Lei de Adoção de Praças
Na tarde desta terça-feira (09), na reunião da Comissão de Urbanização, Transporte e Habitação, presidida pelo vereador Mario Couto (PDT), foi debatida a proposta de lei que regulamenta a adoção de praças em Esteio, que tramita no Legislativo com o Expediente nº 83 – PL 74/17. O vereador Leo Dahmer (PT) pediu para fazer uma análise mais profunda da proposta, com o objetivo de ouvir questões das comunidades que já possuem uma cultura de cuidado com áreas públicas, a exemplo do grupo de moradores do movimento “Por Uma Avenida Melhor”, do bairro Santo Inácio. Leo justifica seu pedido pelo fato da proposta que está sendo debatida não possuir uma alternativa que contemple os movimentos, tendo em vista que não são pessoas jurídicas e também não há uma pessoa física que represente o grupo. “É razoável ouvir as pessoas que historicamente possuem ações de cuidado com áreas públicas, que são suas referências de vida comunitária e que precisam ser preservadas. Uma lei não pode desconstituir os laços e as relações sociais já consolidadas a exemplo do movimento Por Uma Avenida Melhor”, defendeu Leo. A comissão definiu que irá analisar a questão, dando a oportunidade da Câmara de Vereadores ouvir a comunidade.