Arquivo da categoria: A luta no movimento social

Corsan terá que parar dois meses notificações em Esteio

Leo defende o interesse público no saneamento e critica modelo privatista

Em Audiência Pública realizada pela Câmara de Vereadores, na tarde desta terça-feira, dia 02, para tratar das notificações que a CORSAN tem encaminhado às residências dos esteienses, informando que o imóvel é servido através de sistema público de esgotamento sanitário, mas não consta no cadastro. A Audiência Pública contou com a participação de representação CORSAN, da AGESAN e da empresa Ambiental Metrosul. Como resultado da Audiência Pública ficou definido que:

Ficou estabelecido que a Agesan deve notificar a Corsan para que suspenda por dois meses as notificações que exigiam as ligações junto a nova rede. Nesse período, a Corsan e a Metrosul apresentem  aos vereadores um plano de comunicação e um trabalho socioambiental, no prazo de 30 dias. O trabalho socioambiental tem por objetivo orientar as pessoas de como proceder diante dos serviços. Somente após o esclarecimento sobre os processos é que a Corsan deve retomar as notificações com a população mais esclarecida e acompanhando op processo.

“Fica evidente que todo o transtorno que vivemos atualmente decorre da Parceria Público Privada, que não foi debatida pela comunidade de Esteio. Questionamos o modelo desta PPP e a política equivocada com que foi aprovada”, explica Leo Dahmer.

Assista a manifestação de Leo Dahmer no Grande Expediente, de 02 de fevereiro, em que aborda o tema em manifestação na tribuna.

Bancada do PT quer saber os critérios da prefeitura na distribuição de imunizante em Esteio.

27/01/2021 – Os critérios adotados para a vacinação contra a covid-19 em Esteio motivaram dois pedidos de informação da bancada do PT, formada por Gilmar Rinaldi  e Leo Dahmer. Os documentos foram aprovados por unanimidade, durante a sessão de terça-feira (26) da Câmara de Esteio.

O pedido de informação 9/2021 do vereador Gilmar pede que a Prefeitura esclareça quais grupos estão recebendo o imunizante e como é o cronograma de vacinação. Ele também solicita os dados das pessoas já vacinadas. “O processo da campanha de vacinação contra covid-19 precisa ser extremamente transparente. Há relatos de pessoas que não se encontram nos grupos prioritários sendo vacinados”, justifica o pedido.

Já Leo apresentou o pedido de informação 8/2021 que demanda ao Poder Executivo quais parâmetros são utilizados na imunização dos profissionais de saúde ao novo coronavírus. “A questão atende pedido de servidores da saúde que não foram vacinados e apontam ausência de critérios na aplicação da vacina”, explica o parlamentar.

Texto: Comunicação Social – Câmara Municipal de Esteio/edição: Charles Scholl – Assessoria de comunicação do mandato do vereador Leo Dahmer.

Pedido de semáforo na RS-118 é aprovado por unanimidade em Esteio

O vereador Leo Dahmer, do PT, encaminhou ao DAER, junto ao Governo do Estado, uma solicitação para a instalação de um sistema de semáforos no cruzamento da RST-118 com a Avenida Theodomiro Porto da Fonseca, em Sapucaia do Sul. A localidade é uma área de conurbação dos município de Esteio e Sapucaia do Sul. No entanto, a necessidade do semáforo afeta a comunidade das duas cidades. A proposição legislativa foi aprovada por unanimidade na sessão ordinária desta terça-feira, dia 26. Um documento semelhante também será apresentado na Câmara de Vereadores de Sapucaia do Sul, pelo vereador Átila, do PT.

Na segunda-feira, dia 25, os vereadores Leo Dahmer e Átila manifestaram em suas redes sociais a necessidade da instalação do sistema de semáforos. Os parlamentares gravaram um vídeo demonstrando a dificuldade no fluxo do trânsito no local, com longas filas e um risco eminente de acidentes. No mesmo dia, 20 minutos após a veiculação do vídeoi produzido em uma transmissão ao vivo, ocorreu um acidente grave no exato local. “A comunidade de Esteio e de Sapucaia do Sul está em mobilização pela instalação do sistema de semáforos no cruzamento da RST-118 com a avenida Theodomiro Porto da Fonseca. Diante do interesse comum da necessidade, as proposição representam o anseio popular”, define Leo. Os vereadores irão trabalhar de forma integrada as necessidades da comunidade que reside na área conurbada, que por essa característica, em algumas situações acabam sendo preteridas em políticas públicas.

Leo Dahmer debate melhorias nas obras da Vila Nova

O vereador Leo Dahmer participou da reunião da Comissão de Transporte, Habitação e Urbanização, realizada na tarde desta terça-feira, 26, para tratar das obras da Vila Nova. O parlamentar tem atuado desde o início das obras no enfrentamento dos problemas de execução, que tem causado grandes transtornos na comunidade da Vila Nova. “Muitos problemas decorrem de desacertos no calendário das obras entre a empresa que venceu a licitação e a Corsan”, explica Leo. Os técnicos da Prefeitura também trataram com os vereadores da comissão sobre a necessidade do rebaixamento de alguns pontos nas ruas por conta da drenagem pluvial e o nível das casas. A previsão dada pela Prefeitura para a conclusão das obras ficou para julho, deste ano. “Estamos realizando reuniões desde o ano passado para destravar essa obra que tem dado muito transtorno à comunidade. Esperamos que a Prefeitura cumpra o novo prazo”, finaliza Leo.

Vereador questiona emissão de fuligem proveniente da REFAP

Requerimentos elaborados por Leo Dahmer (PT) foram motivados por relatos de eventos ocorridos em dezembro.

06/01/2021 – A Câmara Municipal de Esteio aprovou, na sessão plenária de ontem (5), o requerimento para outros órgãos 03/2021, de autoria do vereador Leo Dahmer (PT) em que pede à direção da Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP) que informe se ocorreu alguma anormalidade no funcionamento da planta no final do mês de dezembro que tenha provocado a emissão de fuligem escura, percebida por moradores.

No documento, o parlamentar questiona quais as ações adotadas pela companhia para reverter a situação e qual o prognóstico de duração do período da emissão da fuligem preta que está atingindo as residências do entorno da fábrica.

Dahmer também teve aprovação dos colegas para o requerimento 04/2021 referente a mesma pauta. O pedido destinado à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM) é por uma fiscalização da origem da poeira advinda da refinaria.

Leo Dahmer toma posse para novo mandato

Na sexta-feira, dia 01 de janeiro, o vereador Leo Dahmer, do PT, tomou posse para o mandato de 2021 à 2024. A cerimônia ocorreu no Plenário Luis Alécio Frainer, nas instalações da Câmara de Esteio. Na mesma sessão, Leo Dahmer foi eleito Líder da Bancada do PT, que também é composta pelo vereador Gilmar Rinaldi. A sessão também definiu que Leo Dahmer integrará a Comissão de Segurança Pública, Direitos Humanos e Defesa do Consumidor. Na primeira reunião será definida a presidência de cada comissão.

Entrega de documentos à Mesa Diretora para tomar posse em novo mandato.
Momento do juramento feito pelos vereadores
Gilmar Rinaldi e Leo Dahmer no momento do juramento dos vereadores.
Leo Dahmer será Líder da Bancada do PT
Em virtude da pandemia a cerimônia foi acompanhada somente por assessores e estagiários.
No discurso de posse, Leo Dahmer fala sobre a linha política a ser adotada.

Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos

O dia 10 de dezembro é o dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Neste ano, o marco histórico comemora 72 anos. O documento dava forma ao esforço das nações em percorrer um caminho promissor, com foco no desenvolvimento humano, com mecanismos capazes de evitar novos conflitos internacionais, tais como as guerras mundiais do século XX. O trauma das guerras mundiais impulsionava o sentimento por uma mudança de cultura em que, ao invés da competição intrínseca na lógica capitalista, a ideia de cooperação pudesse estar no centro de todas as coisas a serem feitas. Na ressonância destes princípios que a Organização das Nações Unidas promulgava a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948.

O movimento político internacional dava uma resposta à altura diante das atrocidades cometidas nas duas guerras mundiais. Foi o momento em que a ideia de garantir para qualquer ser humano, em qualquer país e sob quaisquer circunstâncias, condições mínimas de sobrevivência e crescimento em ambiente de respeito e paz, igualdade e liberdade tomasse forma. Esses preceitos éticos e morais foram construídos arduamente durante pelo menos 2.500 anos.

A grande atualidade da Declaração Universal dos Direitos Humanos é seu caráter universal. Pois sua abrangência temática já havia sido abordada em outros documentos que tratavam dos direitos fundamentais inerentes à condição humana, tal como a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, firmada em outubro de 1789 pela França.

Segundo o Senado Federal, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) é compreendida como um documento com um preâmbulo e 30 artigos que tratam de questões como a liberdade, a igualdade, a dignidade, a alimentação, a moradia, o ensino, a DUDH é hoje o documento mais traduzido no mundo — já alcança 500 idiomas e dialetos. Tanto inspirou outros documentos internacionais e sistemas com o mesmo fim quanto penetrou nas constituições de novos e velhos países por meio do instituto dos princípios e direitos fundamentais. Na Constituição brasileira de 1946, os direitos fundamentais já eram consignados, mas é na Carta de 1988 que se assinala a “prevalência dos direitos humanos”.

Apresentação Histórica

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Adotada numa perspectiva internacionalista, multilateral, a DUDH, conforme vários observadores, celebra sete décadas sob a turbulência do ressurgimento de tendências políticas e culturais que renegam os direitos humanos em várias partes do globo.

Por ocasião do Dia Mundial da Paz, em 21 de setembro, a diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, alertou para “a proliferação do populismo e do extremismo, que constituem um obstáculo aos ideais de paz e direitos universais”.

— A paz será imperfeita e frágil, a menos que todos se beneficiem dela. Os direitos humanos são universais ou não são — enfatizou a chefe da UNESCO.

Ecoou assim o pressuposto estabelecido por aquele que é considerado o artífice da universalidade da carta, o representante francês na comissão que redigiu a declaração, Renê Cassin: a paz internacional só seria possível se os direitos humanos fossem igualmente respeitados em toda parte.

O clamor por esses direitos, portanto, não cessa. E cada vez mais se articula em ações de governos, de organismos como a Anistia Internacional, de organizações não governamentais e da sociedade civil. Contudo, o questionamento aos ditames desse estatuto, que antes poucos ousavam contestar, cria uma atmosfera de incerteza e, por vezes de pessimismo. Esse sentimento não é meramente uma manifestação de subjetividade: informe da ONU Brasil dá conta de que 87 mil mulheres no mundo foram vítimas de homicídio em 2017. Desse grupo, aproximadamente 50 mil — ou 58% — foram mortas por parceiros íntimos ou parentes. O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) vê estagnação de progressos para proteger as mulheres no ambiente doméstico.

— Embora a vasta maioria das vítimas de homicídio seja de homens, as mulheres continuam a pagar o preço mais alto como resultado da desigualdade e discriminação de gênero e estereótipos negativos — declarou o chefe do organismo internacional, Yury Fedotov.

A senadora Regina Sousa (PT-PI), que presidiu a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado, considera lamentável que o mundo não tenha dado passos importantes durante esses anos.

— A confusão da concepção de direitos humanos foi proposital. A elite mundial e a brasileira colocaram na cabeça das pessoas que direitos humanos são direitos de bandidos. E não é [assim]. São direitos das pessoas a moradia, a saúde, a educação, o transporte, cidades feitas pensando nas pessoas, direito da população negra contra o racismo, direito de não ser escravizado, direitos da população LGBT de não ser morta. Mesmo o bandido tem lá os seus direitos, merece tratamento decente — avalia.

Enquanto casos de escravidão são flagrados próximos à capital do Brasil, continua envolto em mistério o assassinato de uma vereadora do Rio de Janeiro e defensora dos direitos humanos que atuava o em áreas controladas pelo narcotráfico e as milícias. Os motivos e os autores do crime não foram até agora esclarecidos. A provável execução de Marielle Franco causou indignação em todo o mundo e motivou declarações do próprio Papa Francisco. Passados mil dias de sua ocorrência, a comunidade internacional reclama a solução para o caso.

Vídeo da ONU:

Leo Dahmer reafirma compromissos com Esteio

Uma das primeiras ações do mandato do Vereador Leo Dahmer (PT), após o período eleitoral, foi reafirmar os compromissos junto à comunidade. “O período eleitoral é um momento de diálogo com a comunidade, em que o candidato deve ouvir as questões do interesse comum e coletivo. Nesse diálogo, firmamos compromissos e, diante de nossa reeleição, nada mais justo que reafirmar os compromissos de trabalho com as comunidades”, defende Leo. Na prática, o0 vereador está percorrendo os bairros da cidade para agradecer o apoio e reafirmar os compromissos firmados no debate da campanha eleitoral.

As defesas de políticas de participação popular estão no centro da ação do mandato de Leo Dahmer, que dá consequência ao discurso em sua prática de trabalho.  O vereador é crítico aos modelos tradicionais de transferência de responsabilidade, em que a relação entre eleitor e candidato se dá somente no período eleitoral. O modelo tradicional de representação apresenta sinais de exaustão com os índices de abstinência, que também se agravaram em virtude da pandemia. “Toda a nossa campanha foi voltada ao protagonismo popular e à valorização da participação política das pessoas. Apesar de possíveis entendimentos distintos acerca de determinadas questões, todas as pessoas têm suas lutas coletivas e é nesse espírito que reside a boa política”, explica Leo.

Leo cobra posicionamento político sobre o debate racial no Brasil

Na sessão desta terça-feira, dia 24, o vereador Leo Dahmer, do PT, falou sobre a postura política diante do enfrentamento ao racismo. O tema foi apresentado em manifestação sobre a Moção de Parabenização e Reconhecimento ao Grupo Unir Raças, pela passagem do dia 20 de novembro, dia de Zumbi e da Consciência Negra. O contexto da moção reforça a data de 20 de novembro, dia da morte do grande líder negro Zumbi dos Palmares, ocorrida em 1695.

A revoltante morte do homem negro no Carrefour

No dia 20 de novembro, de 2020, convivemos com uma notícia que remonta o assassinato de Jorge Floyd. Mas ocorria em Porto Alegre, com cenas de brutalidade que ocasionaram a morte de João Alberto de Freitas, um homem negro de 40 anos. As circunstâncias do assassinato estão sendo apuradas pela Polícia. Mas a tragédia mostra a dimensão da crise que vive o movimento de luta contra o racismo. Basta ver as orientações da Fundação Palmares, que expressam a posição do Governo Federal. Diante da ausência de governo, resta o movimento social pressionar em manifestações a presença que está sendo negligenciada, acobertando as política racistas presentes no projeto político de Bolsonaro.  

“Não é possível ficar indiferente perante o fato. É fundamental se manifestar, demonstrar contrariedade a essa política escravocrata. Enfrentar o racismo é urgente”, afirma LEO DAHMER.