A tendência interna do PT, denominada Democracia Socialista
(DS), emitiu uma manifestação política no dia 1º de abril. O documento sugere
movimento Fora Bolsonaro e apresenta suas justificativas. O vereador Leo Dahmer
vê coerência com os conteúdos do documento e a realidade política do Brasil. “Estamos
enfrentando problemas graves diante de uma Pandemia, que fica especialmente
pior com o sistemático boicote político dos defensores do Estado-Mínimo que
governam o Brassil”, explica Leo.
Neste período de reclusão, em virtude das práticas de
isolamento, o vereador Leo Dahmer organizou um gabinete virtual, que pode ser
acessado pelo endereço: http://leodahmer.com.br
. Neste espaço serão disponibilizados conteúdos de debate político que
contribuem para o entendimento conjuntural, permitindo a qualificação do debate
acerca do interesse público. Abrindo janelas para o desenvolvimento de
ferramentas que aproximam as pessoas dos conteúdos que estão sendo debatidos,
além de permitir a manifestação direta em cada publicação, ou mesmo como uma
nova publicação. Como nos lembra Leonardo Boff, “todo ponto de vista é a vista de um ponto”.
Veja a abertura do documento:
Fora Bolsonaro!
Viva a Vida!
Democracia
Socialista
Frente
à grave crise nacional e à iminência de uma grande catástrofe social, é
fundamental defender a vida e construir um caminho para a democracia
e por um novo modelo econômico e social.
O
principal problema a ser resolvido na crise nacional que explodiu com o
coronavírus é a Presidência da República e o governo em volta dela. Passou um
ano desmantelando o SUS e desorganizando a economia, continuando a política
neoliberal radical de Temer. Agora a principal ação do governo e do
presidente em especial é atacar as medidas sanitárias universalmente adotadas e
oferecer ao povo a escolha entre a morte pela epidemia (dos que para
sobreviverem sem apoio de políticas públicas se expõem ao contágio) ou a fome e
a ruína pelo desemprego e falta de renda (que serão negados àqueles em
isolamento social sem proteção pública). Desacatando abertamente as normas
básicas de proteção sanitária e incitando à sua desobediência, Bolsonaro coloca
toda a nação sob o risco de morte, em clara situação de genocídio. De outro
lado, um governo neoliberal de extrema-direita não vai executar
com empenho as poucas medidas já aprovadas de proteção econômica do emprego,
dos trabalhadores informais e dos pequenos empreendimentos.
Bolsonaro
passa agora à polarização contra todos, apostando na ousadia das suas
investidas, na mobilização da sua força social própria e, de outro lado, na
impotência e paralisia dos demais atores institucionais. Aproveita-se da
existência de um campo neoliberal comum que atua para reduzir os danos
colaterais de seus atos, mas não questiona o seu mandato. O Congresso Nacional,
por exemplo, mesmo depois de atacado duramente pelo presidente não tomou a
decisão de dar início ao processo de impedimento.
Frente à grave crise nacional e à iminência de uma grande catástrofe social, é fundamental defender a vida e construir um caminho para a democracia e por um novo modelo econômico e social.
O
principal problema a ser resolvido na crise nacional que explodiu com o
coronavírus é a Presidência da República e o governo em volta dela. Passou um
ano desmantelando o SUS e desorganizando a economia, continuando a política
neoliberal radical de Temer. Agora a principal ação do governo e do
presidente em especial é atacar as medidas sanitárias universalmente adotadas e
oferecer ao povo a escolha entre a morte pela epidemia (dos que para
sobreviverem sem apoio de políticas públicas se expõem ao contágio) ou a fome e
a ruína pelo desemprego e falta de renda (que serão negados àqueles em
isolamento social sem proteção pública). Desacatando abertamente as normas
básicas de proteção sanitária e incitando à sua desobediência, Bolsonaro coloca
toda a nação sob o risco de morte, em clara situação de genocídio. De outro
lado, um governo neoliberal de extrema-direita não vai executar
com empenho as poucas medidas já aprovadas de proteção econômica do emprego,
dos trabalhadores informais e dos pequenos empreendimentos.
Bolsonaro
passa agora à polarização contra todos, apostando na ousadia das suas
investidas, na mobilização da sua força social própria e, de outro lado, na
impotência e paralisia dos demais atores institucionais. Aproveita-se da
existência de um campo neoliberal comum que atua para reduzir os danos
colaterais de seus atos, mas não questiona o seu mandato. O Congresso Nacional,
por exemplo, mesmo depois de atacado duramente pelo presidente não tomou a
decisão de dar início ao processo de impedimento.
Esse
quadro tem agora uma alteração decisiva. Os partidos de esquerda e
de centro-esquerda finalmente tomaram a iniciativa de colocar
Bolsonaro como inimigo da nação e sua saída como condição para o enfrentamento
da crise. A primeira intervenção comum nesse sentido, dos candidatos a
presidente de 2018, pôs a pressão na renúncia do presidente. A segunda
intervenção, assinada pelos partidos, foi mais ativa e entrou com notícia-crime
no STF visando seu afastamento do cargo. A discussão sobre a iniciativa do
impeachment também faz parte das discussões sobre o que fazer no imediato.
Uma
das principais ações de oposição com alternativa partiu dos governadores, com os
do PT à frente. Coloca-se em outra direção e nos seus espaços territoriais
busca estabelecer a regra sanitária universal de proteção. O Consórcio do
Nordeste, com PT, PCdoB e PSB numa frente de esquerda, avança na construção de
políticas públicas comuns e de uma referência de governo regional. Seu peso
político é muito importante, mas sua incidência é limitada pela ausência de
instrumentos de política econômica e pelos limites da própria ação regional.
Assim,
o que é fundamental é a ação face à principal questão democrática: o exercício
do poder nacional. Quando esse poder é exercido autocraticamente, é dever de
todos os que defendem a democracia lutar para impedi-lo e substitui-lo através
da soberania popular.
A
extrema-direita deu mais um passo para suprimir a democracia e tem de ser
barrada e vencida agora. E a via para isso é a política de enfrentamento a um
só tempo das dimensões sanitária, econômica e principalmente
política da crise. Isso implica na construção do fim imediato do governo da
extrema-direita e abrir a perspectiva de colocar nas mãos do povo a decisão
sobre os rumos do país.
A
politização da crise é evidente e cada vez mais compreendida pela consciência
popular. Cabe às forças de esquerda, com o PT em destaque, assumirem seu papel
dirigente na luta pela democracia.
A politização da crise é evidente e cada vez mais compreendida pela consciência popular. Cabe às forças de esquerda, com o PT em destaque, assumirem seu papel dirigente na luta pela democracia.
Crise de civilização e necessidade de por fim ao neoliberalismo
A
pandemia irrompeu em cenário internacional de profunda descoordenação política
e de crescimento econômico sem dinamismo e desigual entre as regiões do mundo.
A descoordenação internacional não é novidade desde a globalização acelerada
nos anos 80 do século XX, mas foi exacerbada pelo governo Trump.
Além
de implicar em nova recessão no curto prazo, a pandemia abriu enorme
incerteza sobre qual recuperação (com quais características, quando e como)
poderá vir. A maior ameaça é um futuro imediato com muito mais desigualdade
(desemprego e miséria estruturais, explosão das dívidas públicas empurrada para
a maioria pagar, neoliberalismo de exceção) e, portanto, cada vez menos
democracia, numa repetição piorada dos desdobramentos das crises de 2008 e
2011.
O
futuro depende dos combates desse momento e da maior clareza programática
possível sobre a crise, suas possibilidades de superação e as ameaças de
regressão. A luta para salvar vidas é indissociável das lutas pelo emprego,
renda e democracia. É indissociável da luta por um outro modo de organização da
economia, do poder e da relação entre países. A pandemia entrelaçada com a
crise econômica e o imperialismo leva novamente a humanidade às bordas de uma
crise sistêmica.
A
pandemia do COVID-19 ocorre em um momento da economia mundial no qual já
existia relevantes obstáculos para um crescimento econômico sustentável. A
crise de 2008 permitiu a visualização da ponta do iceberg de contradições não
solucionadas na atual fase do capitalismo. Essas contradições decorrem da
tendência à baixa da taxa de lucro, da insuficiência estrutural da demanda
efetiva e de incapacidade de funcionar em limites ambientalmente sustentáveis.
O descompasso elevado do lado real da economia com o mundo da especulação
financeira faz com que a tendência de crise do capitalismo seja artificialmente
postergado por uma valorização financeira fictícia.
Ao
contrário de outras crises econômicas, esta tem uma característica que torna sua
superação vinculada à solução da crise sanitária. Ou seja, a retomada será mais
difícil em função de fatos que não são estritamente econômicos, portanto que
dependem de variáveis que talvez só venham a ser controladas num espaço longo
de tempo.
O
impacto econômico da pandemia é de uma proporção que dificilmente possa ser
superestimada. Na verdade provavelmente vem acontecendo o contrário, uma
subestimação generalizada de seus efeitos.
A
conseqüência provável dela é uma recessão profunda, semelhante ou pior do que a
de 1929, com desestruturações das cadeias produtivas (que hoje são bem mais
internacionalizadas), enorme insuficiência de demanda e aumento ainda maior do
desemprego e da desregulamentação com o consequente aumento da miséria a níveis
dramáticos.
A
única forma de contrarrestar esses efeitos é a mudança qualitativa
radical da atuação e da própria natureza do Estado. Este terá de providenciar
demanda e impedir a miséria e também Reorganizar a Produção. A
intervenção estatal será condição para qualquer retomada.
No
curto prazo até os neoliberais mais empedernidos se aproximam das propostas
keynesianas, mas nem por isso deixam de estar ao mesmo tempo preparando um
posicionamento estratégico. É aparente a loucura que Bolsonaro (e mesmo Trump)
mostram pelo desprezo à vida. Na verdade estão tentando jogar as
responsabilidades de seus governos naqueles que “causaram” o problema
econômico, ou seja, os defensores do isolamento.
Ao
criar a falsa dicotomia Vida x Economia o que querem é tirar a responsabilidade
de seus próprios governos e jogá-las sobre os que defendem o isolamento. Neste
momento, cabe ao Estado providenciar a Economia, com ações de renda e emprego.
Criar a ilusão de que, se não houvesse o isolamento, a renda e o
emprego iriam reaparecer, é ilusório e profundamente desonesto.
Inclusive porque ficou demonstrado na pandemia da Gripe Espanhola que as
cidades que fizeram isolamento social recuperaram a atividade econômica mais
rapidamente e melhor do que as que não o fizerem. Mas para que possamos impedir
essa falcatrua de convencer as pessoas desesperadas pela falta de renda devemos
imediatamente fazer propostas e cobrar com força as responsabilidades do
Estado, nos três níveis de governo. E, simultaneamente, lutar pela máxima
democracia.
Devemos,
portanto, realizar a disputa política e ideológica necessária com a energia e
profundidade necessárias, preparando o médio e longo prazo dessa disputa com
propostas imediatas que dialoguem com o sofrimento das pessoas, que são
atingidas pela miséria e o desemprego que o modelo neoliberal criou e que agora
explodem com força inédita devido a crise sanitária do COVID-19.
Vida, Renda, Emprego e Democracia
Primeiramente,
a conquista da manutenção da Vida deve ser procurada com o
isolamento social mas também com investimentos urgentes e permanentes em saúde.
Produzir toda a estrutura para que haja condições e profissionais de saúde em
quantidade mínima recuperando em dias a tragédia dos anos de desmonte
neoliberal é tarefa possível e necessária. A própria atividade econômica deve
ser redirecionada para isso, contratando-se todos os profissionais possíveis,
inclusive os médicos cubanos que o governo Bolsonaro mandou embora.
O
direito à vida cobra uma verdadeira refundação do SUS, de sua legitimidade
pública, da superação de seu histórico subfinanciamento, de sua construção
pública democrática e universal, superando o viés privatista da
medicina voltada para o lucro. Será preciso retomar com vigor o programa
inscrito na constituição de 1988 de um sistema de saúde único, de qualidade e
universal como um direito fundamental do povo brasileiro.
A Renda é
condição de vida nesse momento, pois o isolamento exige que a Renda seja
garantida pelo Estado, já que esse mesmo Estado desregulamentou e precarizou o
trabalho e porque há óbvios limites para a economia providenciar a renda
necessária para as pessoas. Renda mínima, estratégias estatais de abastecimento
( e apoio às estratégias solidárias) para as populações mais pobres deveriam
ser o centro da atuação Federal. Mas o que vemos é uma paralisia total, o que
leva a conclusão que Bolsonaro quer a miséria e o desespero, para justificar
sua atuação irresponsável.
O Emprego foi
duramente atacado pala estratégia neoliberal e este desmonte será aumentado e
tornado avassalador pela irresponsabilidade da elite empresarial brasileira. As
demissões em massa só serão evitadas ou amortecidas por uma vigorosa atuação
estatal. O poder público precisa proibir demissões nesse momento, amparando as
empresas, sob a condição de não demissão e sob vigilância dos sindicatos, para
tornar isso efetivo. Esta medida, assim como os dois itens anteriores, terá
custos fiscais elevados.
O
Estado terá que suportar isso tudo e pagar essa conta, o que é perfeitamente
possível uma vez que a criação de demanda nesse momento não apenas não é
inflacionária como ajudará em muito a atividade econômica. O Estado se
endividar e aumentar a liquidez da economia é a política correta e
imprescindível, como foi para a saída da crise de 1929.
A
indecência da exploração rentista dos últimos anos (paga pelo Tesouro) coloca
como um dever ético e uma politica de redução de desigualdade a cobrança do
imposto sobre grandes fortunas, os lucros e outras formas de cobrar da elite,
que expropriou riqueza do Estado e da sociedade, que de alguma forma devolvam
os patrimônios abocanhados.
Além
de crise sanitária, estamos face a uma crise do sistema econômico neoliberal.
Ela evidencia o fracasso de suas políticas de redução do Estado, das
privatizações, da precarização do trabalho e dos direitos sociais.
E,
além de evidenciar o fracasso do neoliberalismo, coloca-se a conquista da Democracia em
seu sentido mais substantivo, com um novo modelo econômico, social e político
nas Américas e no mundo, com a democracia direta como fundamento da soberania.
Ações
emergenciais efetivas para garantir a vida das pessoas serão possíveis somente
com o fim do paradigma neoliberal e a intervenção estatal, baseadas em
princípios democráticos.
A
opção democrática é a única forma de construir o caminho para superar a crise a
médio e a longo prazo, a nível nacional e internacional. As medidas de combate
ao vírus não podem se confundir com posturas ditatoriais que se aproveitam da
situação para aprofundar o autoritarismo, a exclusão e o ataque a países que
são considerados inimigos pelos EUA. Defendemos o fim imediato dos embargos e
sanções econômicas impostas a Cuba e Venezuela para garantir o auxílio à
população destes países bem como a contribuição fundamental de Cuba ao combate
à crise sanitária.
Emergências
A
classe trabalhadora é o centro da resposta à pandemia. Tanto nas atividades
essenciais como no sustento das famílias e garantias de isolamentos sociais
salubres e dignos. Portanto, faz-se imperativo garantir:
–
amplo diálogo social, tripartite e bipartite, a fim de garantir que a definição
e estabelecimento de medidas no âmbito da pandemia sejam tomadas com a
participação de sindicatos e organizações sociais;
– A
negociação coletiva como principal ferramenta para garantir o diálogo. É
essencial garantir a ultra-atividade (manutenção dos direitos trabalhistas
firmados) na negociação coletiva por 180 dias ou até que a crise seja superada;
– Garantia
de estabilidade de emprego e salário para os trabalhadores ou ao menos
mecanismo direto de transferência de renda;
–
Garantia que as opções de teletrabalho utilizadas para garantir o isolamento e
não precarizem as relações de trabalho aumentando a exploração de jornada e
reduzindo renda;
–
Ampliar a proteção social e segurança no trabalho, aos trabalhadores que
desempenham atividades essenciais;
–
Dar garantias de proteção aos que se encontram ou entrarem em licença (médica,
maternidade, férias…)
–
Proteção às mulheres vítimas da violência doméstica, que se agrava
neste período do confinamento por quarentena
–
Fortalecimento do SUS.
–
Expressamos a necessidade de colocar no centro da resposta do estado as pessoas
em situação de maior vulnerabilidade, como as que vivem na rua e em extrema
pobreza, os trabalhadores em situação de informalidade, as trabalhadoras
domésticas, bem como os trabalhadores da saúde, alimentação, limpeza urbana e
outros setores que estão na linha de frente da luta contra o vírus.
A alternativa de esquerda na crise brasileira
A
alternativa de esquerda pode ser assim compreendida: construir maioria ativa em
torno da saída do presidente por via legislativa ou jurídica, intervir com um
programa de proteção social e de reorganização da economia em oposição ao
neoliberalismo e resgatar a soberania popular frente à crise do governo da
extrema-direita. Ela exige ousadia e radicalidade democrática.
Por
isso mesmo, a frente de esquerda ,com a participação decisiva do PT, é
fundamental e necessária para a solução democrática da crise nacional: só ela
pode construir a resposta imediata e histórica à ordem burguesa dependente e
regressiva.
A
frente de esquerda deve buscar alianças mais amplas para enfrentar a
extrema-direita e a barbárie que traz consigo. E alianças mais amplas podem ser
frutíferas desde que não se substitua a soberania popular por conchavos de
cúpula e nem se abandone o programa de superação radical do neoliberalismo por
pactos de conciliação de classe.
O
fim democrático e imediato do governo Bolsonaro é, portanto, tarefa
imprescindível para a existência de um mínimo de democracia e da própria
característica de civilização no Brasil. Para isso devemos mobilizar
a sociedade através de todas as formas viáveis nesse momento, como as
manifestações nas janelas, as iniciativas virtuais e a participação ativa no
debate público , com a articulação ativa do movimento sindical e demais
movimentos populares e da mais ampla participação da sociedade civil, assim
como a mais forte articulação partidária possível, a começar por uma definição
formal do PT, para tornar realidade o IMPEACHMENT JÁ!
O vereador Leo Dahmer encaminhou, nesta segunda-feira(30), uma proposição legislativa ao Prefeito para que amplie compras de cestas básicas e materiais de higiene. A medida visa preparar o município para atender a população vulnerável diante dos impactos da Pandemia de Covid-19. O parlamentar usa como exemplo a cidade de São Leopoldo, que investiu mais de R$ 500 mil em cestas básicas, e Sapucaia do Sul que destinou a merenda escolar para setores da sociedade em situação de vulnerabilidade. “Várias iniciativas oriundas de organizações sociais, religiosas e clubes já atuam na cidade e cabe à Prefeitura, além de abrir espaços físicos, contribuir com a garantia da alimentação no decorrer deste período”, defende Leo. A proposição será votada na sessão ordinária desta terça-feira, dia 31 de março. Em virtude das medidas preventivas à contaminação do Covid-19, a sessão deve ocorrer em ambiente virtual. As instalações da Câmara de Vereadores permanecem fechadas ao público.
Veja como contribuir:
Entre os movimentos que estão sendo organizados na cidade, o vereador Leo Dahmer tem contribuído com um ponto de coleta que foi criado em frente ao Colégio Coração de Maria, na Avenida Padre Claret, esquina com a Rua Passo Fundo. “Algumas pessoas da comunidade luterana que participo e da comunidade do Coração de Maria, além de lideranças comunitárias organizam esse movimento, onde tenho contribuído”, explica Leo. “Seguir as orientações científicas e da comunidade médica é fundamental para que o sistema de saúde possa dar conta, caso contrário irá sobrecarregar e isso custará a vida de muitas pessoas”, sustenta o vereador que contrapõe a política negacionista de Bolsonaro e seus apoiadores.
O vereador Leo Dahmer gravou um vídeo criticando o caráter
publicitário em torno dos resultados sobre o coronavírus em Esteio.
A manifestação reivindica duas posições da Prefeitura. A
primeira é de dar a informação com retidão, sem criar falsas expectativas, tais
como as afirmativas de que não há vírus circulando na cidade e, com isso, a
comunidade poderia deduzir um relaxamento na circulação em espaços públicos. Leo
diz que a informação pode não estar correta pelo fato das pessoas não estarem
sendo submetidas a exames de diagnósticos de contaminação. Situação que
permanece em Esteio.
A segunda reivindicação apresentada por Leo sugere que a Prefeitura lute para que as instâncias governamentais invistam em testes para poder estabelecer o controle nas próximas fases da Pandemia. “A política está em disputa no Ministério da Saúde, desde a intervenção de Bolsonaro que ocorreu ao longo da última semana”, explica Leo. O parlamentar se refere sobre questionamentos feitos por Bolsonaro que desprezam a ciência para valorizar somente a política de seu interesse particulares, tal como relata matéria da Folha de São Paulo. Acesse aqui
Para quem quer saber de detalhes, a Mariângela, do canal Todos Pela Saúde, gravou um relato sobre a forma como Bolsonaro ocupa o Ministério da Saúde e quais são os modelos em discussão. O vereador Leo Dahmer chama a atenção de todas as pessoas para o real debate que está ocorrendo no Brasil. Ao contrário do que o Prefeito Pascoal gravou em seu vídeo, a posição não é mentirosa, ou Fake News. “A posição é parte do debate público, que é mais amplo do que as forças políticas que se organizam no gabinete de Pascoal, pois Esteio é bem maior que isso”, explica Leo.
O gabinete virtual do vereador Leo Dahmer lança boletim com informações das ações de combate ao Coronavírus, em Esteio. “É uma ferramenta importante para manter o diálogo com a comunidade”, explica o vereador. Nesta primeira edição, o boletim apresenta as iniciativas parlamentares adotadas pelo mandato e algumas orientações do interesse público da comunidade esteiense.
Acompanhe as ações e ajude a fiscalizar:
FICAR EM CASA: O vereador Leo Dahmer destaca a importância de todas as pessoas ficarem em casa, e justifica que essa medida, além dos demais protocolos, são fundamentais para que nosso sistema de saúde não entre em colapso. Para contribuir, o parlamentar disponibilizou protocolos básicos que orientam posturas corretas para o cotidiano.
VACINAÇÃO DOS IDOSOS SERÁ EM CASA:Esta semana será realizada a vacinação dos idosos em casa. Veja o calendário: As pessoas foram convidadas a colocar uma peça de roupa branca em frente as casas com idosos para ajudar na identificação, colabore com os agentes de saúde, eles estão trabalhando para o bem de todas as pessoas.
O vereador Leo Dahmer, que atende no gabinete virtual em
virtude da Pandemina de Coronavírus, destaca a importância da comunidade idosa receber
a vacinação contra a gripe e contribui com a divulgação das novas formas de
imunização adotadas pelo município. “As medidas e as mudanças,
fundamentalmente, afetam pessoas com 60 anos ou mais”, explica Leo. A
secretaria Municipal de Saúde divulgou um calendário de vacinação destinado às
pessoas idosas e recomendações para o acesso à vacina. A mudança na forma de
imunização da gripe se deu em virtude da COVID-19 e tem por objetivo evitar
aglomerações e possíveis contaminações. Os idosos a partir de 60 anos serão
vacinados em casa, para evitar deslocamentos. “A medida é importante para
preservar a saúde das pessoas idosas que devem permanecer em casa por conta do
risco de contaminação do Coronavírus”, avalia Leo.
A campanha de vacinação inicia a segunda-feira, dia 23,
“Para evitar o deslocamento e aglomeração nas unidades básicas de saúde (UBSs), idosos a partir dos 60 anos serão vacinados em casa por profissionais das SMS. A vacinação será organizada por bairros A SMS solicita que os idosos permaneçam em casa no dia agendado para a vacinação em sua região. Durante o período, um carro de som passará em cada um dos bairros, anunciando a visitação das equipes de saúde (todos devidamente identificados). Quem não receber a imunização nesta primeira semana deverá procurar uma UBS a partir do dia 30 de março, buscando, sempre, evitar aglomeração.”(Portal Prefeitura de Esteio).
Veja o calendário:
Roteiro para vacinação de idosos – a
partir de 60 anos
Segunda-feira (23) – Novo Esteio, Pedreira, Tamandaré, Três Portos e Vila Osório
Terça-feira (24) – Centro e São Sebastião
Quarta-feira (25) – São José, Liberdade, Olímpica (parte de baixo)
Quinta-feira (26) – Olímpica (parte de cima) e Parque Amador
Sexta-feira (27) – Santo Inácio e Jardim Planalto
Sábado (28) – Primavera e Três Marias
Veja também o horário para visitas
no Hospital São Camilo
Horário das visitas no
Hospital
A
visita a pacientes internadas no Hospital São Camilo estão limitadas a uma hora
por dia e a um visitante por paciente por vez. A Direção da casa de Saúde pede
que, se possível, evite-se as visitas temporariamente.
Posto
2: Das 9h às 10h
Posto
3: Das 10h30min às 11h30min
Posto
4: Das 14h às 15h
Pediatria: Das
15h30min às 16h30min
Maternidade: Das
12h às 3h
UTI
Adulto: Das 14h30min às 15h
UTI
Neonatal: Os pais têm visitação liberada, mas se apresentarem tosse,
dor de garganta, coriza ou febre serão orientados a adiar a visita e, caso não
seja possível, deverão utilizar máscara
Internações: Um
visitante por horário ou um acompanhante, 24 horas por dia*
Emergências:
Sala
Amarela: Uma visita ou um acompanhante** somente para pacientes
internados – Das 13h30min às 14h30min
Sala
vermelha: Não serão permitidas visitas
Emergência
Pediátrica: Não serão permitidas visitas
Especialidades
Médicas e e Traumatologia: Será permitido apenas um acompanhante**
para os pacientes em consulta
Cirurgias: Será
permitido acesso à sala de espera do Centro Cirúrgico de apenas um responsável
por paciente
*
Acompanhante e visitante não poderão permanecer ao mesmo tempo junto ao
paciente no horário da visita.
**Acompanhantes:
direito a acompanhante somente para os pacientes com direito legal (idosos com
mais de 60 anos, menores de idade e portadores de deficiência).
***
Não será permitida visitação de crianças (menores de 12 anos) e idosos (mais de
60 anos). Será liberada apenas para pacientes em fase de terminalidade,
avaliadas pelo enfermeiro responsável da unidade, com permissão de uma visita
apenas, por 15 minutos, pré agendada no horário de visitação da unidade.
A situação do controle do Coronavírus em Esteio passa a ter novas medidas adotadas por decreto, que será válido a partir de quinta-feira (19), restringindo atividades na cidade. “As medidas são fundamentais para que a situação da Itália e da Espanha não se repita no Brasil”, explica o vereador Leo Daher. O parlamentar tem criticado os governantes que têm agido de forma irresponsável no enfrentamento ao Coronavírus. “O que temos visto é o uso político da crise para fazer disputas ideológicas que são menores quando se trata da saúde e da vida das pessoas”, conclui Leo. Veja o conteúdo do Decreto Nº 6.539/2020 .
A prefeitura divulgou uma síntese do documento:
Medidas do decreto 6.539/2020 Suspensão das seguintes atividades econômicas em Esteio, independentemente da aglomeração de pessoas: – casas noturnas, pubs, bares noturnos, boates e similares – centros, espaços culturais e similares – academias, centros de treinamento, centros de ginástica e similares – clubes sociais, esportivos e similares – espaços, centros e casas de eventos. Restrição do fluxo e medidas extras das seguintes atividades econômicas : – restaurantes, bares e lanchonetes: observância de medidas de higienização preconizadas pelo Ministério da Saúde, distância mínima de dois metros entre consumidores e lotação máxima de 50% da capacidade prevista no alvará de funcionamento ou PPCI – comércio e serviços em geral: observância de medidas de higienização preconizadas pelo Ministério da Saúde, restrição ao número de clientes concomitantemente e lotação máxima de 30% da capacidade prevista no alvará de funcionamento ou PPCI – capelas mortuárias: observância de medidas de higienização preconizadas pelo Ministério da Saúde e lotação máxima de 30% da capacidade prevista no alvará de funcionamento ou PPCI – Suspensão de todos e quaisquer eventos realizados em locais abertos e fechados, independentemente da sua característica, condições ambientais, tipo do público, duração e modalidade do evento, exceto as feiras ao ar livre, desde que organizadas de forma a não gerar aglomeração de mais de uma) pessoa a cada quatro metros quadrados – Suspensão das atividades de ensino presenciais de toda e qualquer instituição de ensino em Esteio – Proibição do uso de salões de festas, playgrounds e demais áreas afins de condomínios e assemelhados – Proibição de cultos, missas, sessões e atividades similares em igrejas, templos e demais espaços afins – Proibição a utilização e a circulação de pessoas em todas as praças públicas de Esteio, independentemente de seu fechamento físico, bem como o uso de todas as academias ao ar livre instaladas na cidade * O descumprimento das medidas impostas neste Decreto sujeitará os infratores, de forma cumulativa, às penalidades de multa, interdição total ou parcial da atividade e cassação de alvará de localização e funcionamento, nos termos da Legislação Municipal. ** Para o cumprimento das medidas impostas neste Decreto poderá o chefe do Poder Executivo utilizar do uso da força policial, acionando os respectivos órgãos
O vereador Leo Dahmer foi o único parlamentar de Esteio que cobrou a irresponsabilidade de Pascoal no decreto emitido na segunda-feira, sobre o Coronavírus. Hoje, pessoas ligadas ao prefeito tentam dar o troco atacando Leo Dahmer em uma abordagem absurdamente infantil e mentirosa, já que não foi o único parlamentar a não participar da referida reunião. Além do fato de que a reunião não definiu nada, a não ser o que diriam publicamente após Leo ter desmascarado o despreparo com que Esteio havia se posicionado diante da Pandemia na segunda-feira. “O despreparo era tanto que nem máscaras adequadas o Hospital São Camilo o município possuía. Os verdadeiros interesses da comunidade parece pouco importar para essas pessoas”, explica Leo.
A reunião realizada na terça-feira (17) foi para informar
que as medidas cobradas por Leo na segunda(16), foram atendidas pelo governo.
Não definiu nada, pois o decreto já havia sido publicado. “Já denunciei, desde
o primeiro ano deste mandato, que os vereadores têm se comportado como mera
correia de transmissão de ordens da Prefeitura, motivados por seus interesses
pessoais aprovando temas sem avaliar, sem ouvir a comunidade afetada, negando a
realização de Audiências Públicas”, avalia Leo. “Talvez isso explique o fato de
ter sido o único parlamentar a ter denunciado a irresponsabilidade nas medidas
adotadas por Pascoal na segunda-feira”, conclui.