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Entenda os 10 piores pontos da reforma da Previdência de Bolsonaro

Esteio realiza Audiência Pública em defesa da Previdência Social

A Frente Gaúcha em Defesa da Previdência estará em Esteio, nesta quinta-feira, a partir das 19 horas, no Plenário da Câmara de Vereadores de Esteio.

PEC que altera regras para aposentadoria, encaminhada ao Congresso pela equipe econômica de Bolsonaro, não poupa a grande maioria dos brasileiros que vê cada vez mais distante o sonho de aposentar

A proposta de reforma da Previdência de Jair Bolsonaro (PSL) pode mudar drasticamente os planos dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil. Para a grande maioria, os que começam a trabalhar mais cedo, ganham menos e ficam grandes períodos sem carteira assinada é pior ainda. Para esses, a reforma representa o fim do sonho da aposentadoria.

Proposta de Emenda à Constituição (PEC 06/2019) da reforma da Previdência prejudica trabalhadores e trabalhadoras que vão entrar no mercado de trabalho e a maior parte dos que já estão trabalhando.

Motivo: o texto que será analisado pelo Congresso Nacional dificulta as regras de acesso, reduz o valor dos benefícios e altera até a legislação trabalhista, como é o caso do item que acaba com o pagamento da multa de 40% do saldo do FGTS quando o trabalhador se aposentar e continuar na mesma empresa. Esse item também isenta o empresário de continuar contribuindo com o FGTS.

Antes de entender os principais ataques da proposta e como eles afetam a vida dos trabalhadores e trabalhadoras, é preciso saber como funciona hoje. Atualmente, o trabalhador pode se aposentar por tempo de contribuição, que exige 35 anos de pagamentos ao Instituto Nacional do Seguridade Social (INSS) para homens e 30 anos para mulheres, sem exigência de idade mínima. Neste caso, o valor do benefício é proporcional ao tempo e a idade.

Para ter acesso ao valor integral do benefício é possível também se aposentar pela fórmula 86/96, que é a soma da idade mais o tempo de contribuição – mulher com 56 anos mais 30 de contribuição e homem com 61 anos e 35 de contribuição.

A segunda é a aposentadoria por idade, que atende aos mais pobres. Os requisitos são: idade de 65 anos (homens) e 60 anos (mulheres) e 15 anos de contribuição. O valor do benefício é de 70% da média dos 80% maiores salários recebidos ao longo da vida pelo trabalhador. Ele recebe 1% a mais a cada ano de contribuição maior do que os 15 anos que constam na regra.

A reforma de Bolsonaro acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição.

O que a reforma da Previdência prevê:

Idade mínima

Institui a obrigatoriedade da idade mínima para a aposentadoria de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres), tanto do setor público como do setor privado. A proposta também contém um dispositivo que aumenta, a partir de 2024, a idade mínima a cada quatro anos, de acordo com a expectativa de vida da população medida pela IBGE.   

Tempo de contribuição

A PEC acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição. Para o trabalhador se aposentar, precisa obrigatoriamente atingir a idade mínima. Nesse caso, o tempo de contribuição passará de 15 para 20 anos. Se o trabalhador quiser receber o benefício integral, além da idade mínima, terá de contribuir durante pelo menos 40 anos

Média salarial

O cálculo para o valor do benefício passará a contabilizar todos os salários e não mais os 80% mais altos, como é hoje. Com isso, o valor do benefício das futuras aposentadorias será bem menor, pois ninguém entra no mercado de trabalho com altos salários. 

Professores

Os professores e professoras serão uma das categorias mais penalizadas, se a reforma for aprovada.

A PEC prevê idade mínima obrigatória para aposentadoria da categoria de 60 anos para homens e mulheres e aumenta o tempo mínimo de contribuição para 30 anos. Quem cumprir esses requisitos terá direito a 80% do valor do benefício. Para ter direito a 100% do benefício é preciso contribuir durante 40 anos

Pelas regras atuais, as professoras se aposentam com benefício integral quando completam 50 anos de idade e 25 anos de contribuição e os professores, 55 anos de idade e 30 anos de contribuição. 

Rurais

A reforma de Bolsonaro pode retardar ou até acabar com o direito à aposentadoria dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, em especial dos agricultores e das agricultoras familiares, que nem sempre têm renda para contribuir com o INSS, e por isso estão na categoria de “segurados especiais”.

A PEC prevê 20 anos de contribuição e idade mínima de 60 anos para homens e mulheres do campo se aposentar. Além disso, as famílias (grupo familiar) terão de contribuir com, no mínimo, R$ 600,00 ao ano, mesmo se não produzirem, portanto, não venderem nada no período.

Atualmente, a idade mínima de acesso à aposentadoria dos trabalhadores da agricultura familiar é de 55 anos para as mulheres e 60 para os homens, com obrigatoriedade de comprovar 15 anos de atividade rural. Eles só precisam comprovar esse período com documentos como o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural ou com declarações de testemunhas e atestados complementares de sindicatos da categoria. 

Servidores Públicos

A proposta de Bolsonaro quer estabelecer a idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para as mulheres e aumentar o tempo mínimo de contribuição para 25 anos para que os servidores tenham acesso a 60% do valor do benefício. Para receber o valor integral, os servidores terão de contribuir por pelo menos 40 anos.

Além disso, a PEC prevê aumento nos percentuais de contribuição dos atuais 11% para até 22%. Pela proposta, a alíquota dos servidores públicos começará em 7,5% para os que ganham até um salário mínimo. No caso dos que ganham mais de R$ 39 mil a alíquota pode chegar a 22%.

Pelas regras atuais, os homens se aposentam aos 60 anos com, no mínimo, 35 anos de contribuição e as mulheres com 55 anos e 30 de contribuição. O teto é igual ao dos trabalhadores da iniciativa privada, R$ 5.839,46

Essa regra vale desde a aprovação da Emenda Constitucional 41, de 2003, que alterou o cálculo dos benefícios dos servidores públicos. Desde a reforma, os trabalhadores que ingressaram no serviço público não recebem mais o salário integral da ativa quando se aposentam. O benefício do servidor aposentado passou a ser calculado de acordo com a média de sua contribuição a um fundo de previdência.  

Capitalização

Bolsonaro também quer implementar no Brasil o regime de capitalização da Previdência que valerá para os trabalhadores que entrarem no mercado de trabalho.

É o mesmo sistema implantado no Chile, em 1981. A capitalização prevê que cada trabalhador ou trabalhadora faz a própria poupança, que é depositada em uma conta individual. Na prática, isso significa que o valor da aposentadoria de um trabalhador depende do rendimento que ele tiver em sua conta individual. 

Os trabalhadores chilenos são obrigados a depositar ao menos 10% do salário por no mínimo 20 anos para se aposentar. A idade mínima para mulheres é 60 e para homens, 65. Não há contribuições dos empregadores nem do Estado.

Após 37 anos da implantação do modelo de capitalização, apenas metade dos trabalhadores e trabalhadoras chilenos conseguiram se aposentar. E como a maioria ganhava salários baixos e ficou grandes períodos desempregada ou não conseguiu fazer uma poupança com recursos suficientes, aproximadamente 91% dos aposentados recebem benefícios de cerca de meio salário mínimo do país, o equivalente a, em média, a R$ 694 – o piso nacional do Chile é de 288 pesos, ou R$ 1.575,66. 

Pensão morte e Acúmulo de benefícios

A PEC da reforma diminui para 50% o valor da pensão por morte dos cônjuges e órfãos. No caso dos viúvos e viúvas, a proposta prevê 10% a mais por cada dependente. Quando um deles perder essa condição ou falecer, sua cota não será repassada aos demais dependentes.

Quanto ao acúmulo de benefícios, pelas regras atuais, é possível o acúmulo de pensão e aposentadorias. Já o texto encaminhado por Bolsonaro ao Congresso restringe essa possibilidade e reduz o valor do benefício.

Pela regra proposta, se uma pessoa for acumular aposentadoria com pensão poderá escolher o benefício de valor mais alto e o outro vai ser repassado com desconto, de acordo com reduções por faixas escalonadas de salário mínimo. 

BPC

A idade mínima do Benefício de Prestação Continuada (BPC), no valor de um salário mínimo por mês pago a idosos e pessoas com deficiência em situação de miserabilidade, passa de 65 para 70 anos.

Na tentativa de atenuar o estrago causado a essa parcela da população (atualmente são mais de 2,5 milhões benefícios), Bolsonaro incluiu na proposta a possiblidade de pagar R$ 400,00 a partir de 60 anos de idade.

Pessoas com deficiência continuam com a regra atual. 

Mulheres

As mulheres também estão entre as mais prejudicadas com a reforma da Previdência de Bolsonaro, que acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição, obriga as mulheres a se aposentarem com, no mínimo, 62 anos de idade, e aumenta o tempo mínimo de contribuição de 15 anos para 20 anos.

Apesar de mais tempo de trabalho e de contribuição, as trabalhadoras receberão apenas 60% do valor do benefício, se a PEC for aprovada. Para ter direito à aposentadoria integral, a trabalhadora terá de contribuir por pelo menos 40 anos.

Atualmente, as trabalhadoras podem se aposentar após 30 anos de contribuição ao INSS, sem a exigência de idade mínima. Nesse caso, para ter acesso ao valor integral do benefício, as mulheres precisam que a soma da idade mais o tempo de contribuição seja igual a 86 (56 anos + 30 contribuição = 86).

No caso das trabalhadoras que não conseguem se aposentar por tempo de contribuição, a aposentadoria é por idade: 60 para as mulheres, com no mínimo 15 anos de contribuição. 

Jabutis

A PEC da reforma de Bolsonaro também tem itens relacionados a legislação trabalhista que nada têm a ver com Previdência. Se a reforma da Previdência for aprovada, os patrões estarão livres de pagar a multa de 40% sobre os depósitos efetuados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) na conta do trabalhador ou trabalhadora que se aposentar e continuar trabalhando na mesma empresa. Eles também não precisarão mais continuar recolhendo o FGTS dos empregados aposentados, 8% por mês.

Hoje, o trabalhador se aposenta, recebe o valor que tem depositado em sua conta individual do FGTS e, se continuar trabalhando, o patrão continua depositando na sua conta os 8% do fundo porque a aposentadoria não encerra o contrato de trabalho. Quando a empresa demitir esse trabalhador, ele recebe todos os direitos trabalhistas e os 40% da multa do FGTS.

O trabalhador que se aposenta pode, inclusive, decidir onde quer que o depósito seja feito, na conta do FGST ou na sua própria poupança. O dinheiropode ser retirado todo mês, se ele quiser.

Texto de Andre Accarini, Marize Muniz e Tatiana Melin, da CUT. Adaptações: Charles Scholl

Câmara de Esteio aprova duas moções de repúdio a Bolsonaro por cortes na educação

A Câmara de Vereadores de Esteio aprovou, na sessão ordinária desta terça-feira, dia 14, duas moções de repúdio ao Presidente Bolsonaro pelos cortes na área da educação. A primeira trata dos cortes feitos nas universidades públicas, com o argumento de que o governo investiria em cursos profissionalizantes e a segunda contra o sistema S, que consiste em um conjunto de cursos profissionalizantes.  As moções foram apresentadas pelo vereador Leo Dahmer, do PT, e foram aprovadas por unanimidade. Confira os documentos na íntegra.

Em defesa da democracia e da soberania nacional – Ditadura Nunca Mais

Teve início, nesta segunda-feira, dia 22 de abril, a Exposição “Em Defesa da Democracia e da Soberania Nacional – Ditadura Nunca Mais”. Trata-se de uma exposição que trata das intervenções dos Estados Unidos nas democracias da América Latina. Ao todo, são oito banner que retratam várias passagens da história política brasileira. A exposição é constituída de dois momentos. O primeiro deles foi constituído pela Câmara de Vereadores de Esteio e marcou a passagem dos 50 anos do Golpe Civil-Militar, expostos na Semana da Democracia realizada em 2014, em Esteio. O segundo momento atualiza com mais quatro banners que tratam da interferência dos Estados Unidos na soberania do Brasil, com ênfase em 1964 e 2016. O trabalho culmina com a formação dos integrantes da Lava-jato pelo Departamento de Justiça Americano.

A exposição permanece ao longo do mês de abril no saguão de entrada da Câmara de Vereadores de Esteio.

Em defesa da democracia e da soberania nacional – Ditadura Nunca Mais

O Vereador Leo Dahmer, do PT, promove a Exposição “Em defesa da Democracia e da Soberania Nacional – Ditadura Nunca Mais”, que está acontecendo no saguão de entrada da Câmara de Vereadores de Esteio. A exposição nasceu a partir da indignação do parlamentar diante das manifestações do Palácio do Planalto, especificamente do Presidente da República, Jair Bolsonaro, orientando a comemoração da data. O ato protagonizado pelo núcleo político do Palácio do Planalto culminou com a divulgação de um vídeo que nega o golpe de 1964. Diante de tal manifestação disforme, autoritária e injusta com o povo brasileiro, Leo Dahmer organizou uma atualização da exposição dos “50 Anos em Defesa da Democracia – Ditadura Nunca Mais”, acrescentando quatro novos banners que permanecerão expostos no saguão da Câmara de Vereadores até o final do período da exposição. Posteriormente a exposição segue itinerante atendendo convites.  

Diante da contrariedade política com o Planalto, Leo Dahmer produziu um documento de repúdio ao Presidente Bolsonaro pelos seus atos. Além do repúdio, o parlamentar formalizou uma ação legislativa para a produção da presente Exposição: “Em Defesa da Democracia e da Soberania Nacional – Ditadura Nunca Mais”.

A exposição retrata momentos históricos importantes da Política Brasileira, desde 1930 aos dias atuais. São fatos históricos que remontam a turbulenta vida política do Brasil e sua jovem e frágil democracia. “Os banners são a ponta do iceberg, pois eles são produto de uma comunicação visual que trata de um tema bastante profundo sobre a história brasileira. Temos acesso a esses documentos e o interesse em favorecer que as pessoas possam saber destes conteúdos, basta solicitar ao gabinete”, explica Leo.

O vereador Leo Dahmer é formado em Ciências Sociais pela UFRGS, está em seu terceiro mandato e é um dos vereadores mais bem votados da história de Esteio. Nasceu e vive até hoje na Vila Navegantes, tem suas origens na luta contra as enchentes promovendo e contribuindo com a organização do movimento social. É o atual Presidente do PT de Esteio e tem atuado intensamente em todos os movimentos de resistência ao Golpe de 2016.

Caravana Lula Livre em Porto Alegre

Aqui seguem algumas imagens da Caravana Lula Livre, Liderada por Fernando Haddad, que passou pelo Rio Grande do Sul, na sexta-feira, por Santa Catarina sábado e hoje acontecem em Curitiba. Foram diversas agendas ao longo do dia em veículos de comunicação, conversa com estudantes na URGS, ato no Glênio Peres, em Porto Alegre, que seguiu com uma caminhada e culminou com um ato no Auditório Dante Barone, na Assembleia Legislativa. As fotos que seguem retratam cenas do ato de encerramento.

Veja mais sobre a atividade:

https://www.sul21.com.br/ultimas-noticias/politica/2019/04/com-haddad-e-manuela-caravana-lula-livre-inicia-nesta-6a-em-porto-alegre/

Veja mais sobre a Caravana Lula Livre:

https://pt.org.br/confira-as-melhores-imagens-da-caravana-lula-livre/

Veja também:

Atos internacionais:

Carava Lula Livre – Auditório Dante Barone, Assembleia Legislativa/RS

Esteio realiza ato Ditadura Nunca Mais

Esteieinses realizaram o ato Político Ditadura Nunca Mais, que aconteceu na tarde desta segunda-feira, dia 1 de abril, na Praça do Soldado. A atividade foi organizada pelas redes sociais e contou com a forte presença de lideranças sindicais, principalmente ligadas ao Sindicato dos Servidores Municipais de Esteio, Sisme; além de militantes partidários do PSOL, do PT e do PC do B, além de pessoas da comunidade que queriam participar da manifestação em defesa da democracia e em repúdio a Ditadura Militar.

O vereador Leo Dahmer defendeu o repúdio proposto pelo ato e enfatizou que serão apreciadas duas proposições legislativas na sessão ordinária da terça-feira, dia 2 de abril, com o tema do ato. Uma moção de repúdio ao Presidente da República pela manifestação antipatriótica acerca do Golpe Militar de 1964 e um pedido administrativo para que a sede do Poder Legislativo possa abrigar uma exposição em defesa da democracia.

Esteio realiza ato Ditadura Nunca Mais

Nova lei do Conselho Tutelar de Esteio é inconstitucional, elitiza o processo eleitoral e favorece a corrupçãou

A bancada do PT de Esteio apresentou quatro emendas ao PL 066/19, que muda as regras para eleições dos conselheiros tutelares em Esteio. As emendas foram sistematizadas a partir do debate realizado na Audiência Pública que tratou do tema ocorrida na tarde da terça-feira, dia 26. O PL foi aprovado em Regime de Urgência proposto pela liderança do Governo de Pascoal na Câmara. As quatro emendas foram rejeitadas pelos vereadores, mantendo a proposta de Pascoal inconstitucional, elitista com favorecimento a mecanismos de corrupção, promovendo um grande retrocesso no processo eleitoral do Conselho Tutelar de Esteio. Compreenda cada emenda:

Primeira emenda: “IX – Curso Superior concluído ou em andamento.”

Primeira emenda

O vereador Leo Dahmer defende a mudança para preservar a legalidade ao tempo que atende a intenção de qualificar o processo de seleção a partir do critério de escolaridade. “Especificar áreas do conhecimento é um excessivo direcionamento do processo eleitoral que exclui demasiadamente a comunidade da participação do processo, contrariando o Estatuto da Criança e do Adolescente”, explica Leo.

Segunda emenda – Retira a obrigatoriedade da Carteira Nacional de Habitação, ao alterar “o art. 1º do Projeto de Lei nº  66/2019, na parte específica que altera o inciso o art. 11 da Lei Municipal n. 5.891, de 05 de maio de 2014, suprimindo o inciso XII do referido art. 11”.

Segunda emenda

Leo Dahmer aponta a inconstitucionalidade da proposta da Prefeitura de exigir Carteira Nacional de Habitação e apresenta jurisprudência de Santa Bárbara do Sul, em que tal medida foi condenada por unanimidade por ser inconstitucional. O vereador citou como exemplo da política excludente e restritiva as Pessoas com deficiência que não podem ter Carteira Nacional de Habilitação, mas que poderiam exercer as funções de conselheiro tutelar. Além da exclusão, a medida cria um dispositivo de desvio de função velado.

Terceira emenda – Busca manter a igualdade de condições econômicas entre os candidatos para evitar corrupção e apadrinhamentos políticos. “Altera o art. 3º do Projeto de Lei n. nº  66/2019, na parte específica que altera o  art. 27 da Lei Municipal n. 5.891, de 05 de maio de 2014, suprimindo-se  os parágrafos 1° e 2° do referido art. 27.” Esta emenda tinha por objetivo evitar um retrocesso na política eleitoral, reconduzindo a eleição do Conselho Tutelar aos parâmetros mais conservadores e tradicionais da política subordinando ao poder econômico. Criando um mecanismo de favorecimento de atividades corruptas pelo modelo do processo eleitoral. “Atualmente é possível qualquer pessoa poder concorrer com igualdade de condições, com a nova lei isso fica praticamente impossível”, avalia Leo.

Terceira emenda

Quarta emenda – “Art. 10. Esta Lei entra em vigor a partir de 1° de janeiro de 2020.”. A quarta emenda coloca as exigências da nova Lei juntamente com a alteração do salário, que acontece em janeiro evitando uma deformidade no processo democrático.

Quarta emenda

O PL 066/19 foi aprovado conforme as orientações do governo de Pascoal, que rejeitou as quatro emendas apresentadas pela Bancada do PT. Para Leo Dahmer, existe um direcionamento que está sendo produzido pelo governo, excluindo a comunidade de Esteio de participar das eleições do Conselho Tutelar previstas para serem realizadas neste ano.

Emendas da Bancada do PT ao PL 066/19

Leo apresenta moção à Themis Feminismos

O vereador Leo Dahmer, do PT de Esteio, apresentou moção de parabenização à ONG Themis Feminismos, na sessão do Dia Internacional da Mulher, realizada dia 12, em Esteio. A moção destaca a atuação da Themis em ações de acesso à justiça por meio dos programas Promotoras Legais Populares e Serviço de Informação à Mulher.

As Promotoras Legais Populares são mulheres, lideranças comunitárias, que participam do programa de formação em gênero e direitos humanos pela Themis. Atuam de forma voluntária na multiplicação de conhecimentos, orientação e acompanhamento de  mulheres em situação de violência. Também participam de discussões sobre a garantia dos direitos das mulheres em suas comunidades, no estado e no país.

A Themis é uma organização da sociedade civil, criada em 1993, que tem como missão trabalhar com as mulheres pelo acesso à justiça, considerando as desigualdades étnico-raciais, sócio econômicas e culturais, A formação de Promotoras Legais Populares (PLPs) é um projeto de empoderamento legal de mulheres, para compartilhar conhecimentos jurídicos e uso estratégico das leis. O processo das PLPs existe hoje em quase todos os estados brasileiros com organizações parceiras, universidades e governos.

Conheça as formas de violência contra as mulheres

Violência Psicológica – xingamentos, ameaça, redução de autoestima, humilhação, impedir de conviver com amigos ou parentes, entre outras coisas.

Violência física – chutes, tapas, puxões de cabelo, apertões, beliscões, enforcamento ou sufocamento, entre outras.

Violência sexual – forçar sexo, mesmo sendo marido, companheiro ou namorado; proibir uso de método contraceptivo; assédio sexual; forçar casamento, prostituição, gravidez ou aborto, entre outras.

Domésticas com direitos

Você sabia que a trabalhadora doméstica, com mais de dois dias de trabalho na semana, tem direito a carteira assinada, férias e seguro desemprego?

Quem são as trabalhadoras domésticas: babás, faxineiras, cozinheira, jardineira, arrumadeira, governanta, passadeira, lavadeira, diarista, cuidadora de idosos, crianças ou doentes, entre outras.

Saiba mais:

http://themis.org.br/

Pastora Elisa é homenageada na Câmara de Esteio

A Câmara de Vereadores de Esteio realizou, na terça-feira, dia 12 de março, a Sessão Solene em Homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Vereadores, prefeitura e entidades indicaram 19 mulheres da cidade para serem homenageadas. O vereador Leo Dahmer, do PT, indicou a Pastora Elisa Fenner Schröder Webber, da Comunidade Luterana Bom Pastor, de Esteio.

Saiba mais sobre nossa homenageada:

Elisa Fenner Schröder Webber, 33 anos, casada com Adilson Webber. Natural de Roque Gonzales , filha de um casal de pequenos agricultores produtores de leite.  Desde muito cedo ajudava os pais no trabalho da lavoura e na produção leiteira. Nos tempos de infância, lá no interior nunca tinha passado pela cabeça que a filha de pequenos agricultores um dia pudesse vir a ser doutora. Mas os caminhos de sua vida trouxeram gratas surpresas.

Em 2004 (2004- 2010), ingressou na Faculdades EST para cursar Bacharelado em Teologia. Durante a graduação, realizou intercâmbio em Munique, na Alemanha, experiência que abriram horizontes e trouxeram novos olhares, inclusive sobre sua vida acadêmica.

Parte da grade curricular da disciplina de Teologia Feminista despertou seu interesse, favorecendo um olhar crítico sobre a realidade das mulheres muitas vezes invisibilizadas e silenciadas.  Desde então, atua no Núcleo de Pesquisa Gênero e Religião da Faculdades EST. Concluiu a graduação em julho de 2010 (2010-2012) e logo iniciou o Mestrado acadêmico, tendo como área de concentração a Teologia Prática. A pesquisa bibliográfica teve como título: Mulheres Idosas e o HIV/AIDS: Abordagens a partir do Cuidado Pastoral.

A pesquisa do mestrado aproximou Elisa da Casa Fonte Colombo – Centro de Acolhimento a pessoas vivendo com HIV e AIDS, em Porto Alegre. Nesta instituição, atuou como voluntária durante 4 anos. Foi um período de ricas experiencias junto a mulheres vivendo com HIV, que através de suas histórias de resiliência e resistência motivaram a elaboração do projeto de doutorado (2012-2016). “Histórias de vida e histórias da Bíblia se encontram e nessa relação pode se extrair profundas reflexões teológicas”, define Elisa.


“Histórias de vida e histórias da Bíblia se encontram e nessa relação pode se extrair profundas reflexões teológicas”

A tese de doutorado foi realizada a partir da experiência junto às mulheres vivendo com HIV e AIDS em Porto Alegre, na África do Sul e em Moçambique. A Tese teve como título: Contribuições de Metodologias de Leitura da Bíblia para o Cuidado Pastoral com Mulheres Com HIV e AIDS.  Após a conclusão dos estudos de Pós Graduação, Elisa realizou o Período Prático de Habilitação ao Ministério em Marechal Cândido Rondon/PR durante 18 meses.


“No exercício do ministério pastoral, seguidamente somos confrontadas com histórias de mulheres invisibilizadas, silenciadas, que sofrem violência. Nosso desafio é conseguir transformar situações de sofrimento em histórias de resiliência, usando como ferramenta a Bíblia e o Evangelho de Jesus Cristo”

Em 04 de fevereiro, de 2018, foi Ordenada ao Ministério Pastoral na Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e desde 15 de fevereiro de 2018 é  Pastora na Comunidade Evangélica de Confissão Luterana Bom Pastor, em Esteio. “No exercício do ministério pastoral, seguidamente somos confrontadas com histórias de mulheres invisibilizadas, silenciadas, que sofrem violência. Nosso desafio é conseguir transformar situações de sofrimento em histórias de resiliência, usando como ferramenta a Bíblia e o Evangelho de Jesus Cristo”, conclui Elisa.

Pastora Elisa é homenageada na Câmara de Esteio

Leo Dahmer capta recursos para pavimentação em Esteio


O vereador Leo Dahmer, do PT, realizou a finalização do processo de captação de recursos para a pavimentação em Esteio por meio de emendas parlamentares, em reunião com o gabinete do Deputado Federal Elvino Bohn Gass, do PT.

Na tarde desta quarta-feira, dia 13, o vereador se reuniu com a assessoria do deputado federal Elvino Bohn Gass para acertar os últimos detalhes da destinação de mais R$ 250 mil reais para serem aplicados em pavimentação em Esteio. Na mesma tarde, o vereador se reuniu com o vice-prefeito, Jaime da Rosa, PSB, para apresentar os dados necessários para o município acessar a inscrição federal e receber a emenda impositiva destinada pelo deputado Bohn Gass. Leo destaca a parceria que tem feito com o deputado Elvino Bohn Gass para fomentar o desenvolvimento e a melhora na qualidade de vida em Esteio. “Além de recursos para a saúde e para o Hospital São Camilo, estamos contribuindo com essa emenda para ser aplicada em pavimentações em Esteio”, explica Leo. As emendas parlamentares são recursos destinados à cidade, em que a Prefeitura contribui com uma contrapartida. “Esses recursos são importantes e são disponibilizados ao município em forma de repasse, que é diferente de qualquer empréstimo, que acaba endividando o município para as próximas gestões”, conclui Leo. Tudo indica que os recursos serão aplicados para complementar a pavimentação da Rua Bento Gonçalves. A decisão final deve ser tomada ainda esta semana, pois a Prefeitura precisa avaliar as condições técnicas dos projetos de pavimentação para averiguar a compatibilidade da obra a ser feita com as definições técnicas presentes no edital vinculado a emenda parlamentar.  

Elvino Bohn Gass destina recursos para pavimentação em Esteio

Políticas públicas para mulheres integram proposição de Leo Dahmer nesta semana

Proposições Legislativas do mandato do vereador Leo Dahmer, do PT, apresentadas na sessão ordinária do dia 12 de março.  Proposições feministas integram as medidas legislativas desta semana. Após a sessão ordinária será realizada uma sessão solene em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.

Proposições Legislativas para a sessão de 12 de março, de 2019