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Leo apresenta moção e sugere reflexão sobre o dia do Professor

O vereador Leo Daher, do PT, apresenta hoje moção de parabenização aos professores pela passagem de seu dia. A moção apresentada pelo parlamentar leva em consideração as condições em que a data foi criada, seus objetivos e a mensagem trazida pelo seu proponente. A data é firmada pelo decreto nº 52.682 de 1963, assinado pelo presidente em exercício, João Goulart, e pelo Ministro da Educação, Paulo de Tarso. No entanto, o decreto determina que a comunidade escolar promova atividades com o objetivo de enaltecer o papel do mestre na sociedade moderna. Atendendo as orientações positivadas no decreto, o parlamentar apresenta moção com uma reflexão sobre o momento histórico que a sociedade brasileira vive, com foco sobre a comunidade educadora, formada por professores e professoras. A reflexão não apresenta perspectivas conclusivas, mas algumas observações finais, uma escolha política sobre as perspectivas educadoras para a vida, que se constrói a cada momento, em que todas as elaborações não são um projeto acabado, mas de constante construção coletiva.

O documento será apresentado na sessão ordinária desta terça-feira, dia 15 de outubro, na Câmara de Vereadores de Esteio.

Acesse o texto na íntegra:

LEO DAHMER, Vereador pelo PT (Partido dos Trabalhadores), requer, após ouvido o douto plenário e cumpridas as formalidades regimentais, que encaminhe às direções das escolas públicas municipais, estaduais, federais e particulares, a ser transmitido aos professores, moção de parabenização pela passagem da data de 15 de outubro, data comemorativa do dia do professor firmada pelo decreto nº 52.682, de 14 de outubro, de 1963. A data firmada pelo Presidente em Exercício, João Goulart, faz referência ao profissional de educação em uma manifestação evidente de valorização da classe educadora do Brasil, em reação aos preceitos tradicionais brasileiros vigentes e hegemônicos, que confundiam a atividade do professor como uma espécie de “sacerdote da educação”, que deveria conviver com as dificuldades de um franciscano devoto.

Cabe ainda salientar que a data de 15 de outubro, escolhida por Jango, não foi por acaso. Pois Jango sempre teve a plataforma da educação como uma de suas prioridades políticas, em sintonia com as estratégias políticas adotadas por seus correligionários, tal como Leonel de Moura Brizola, que apontavam a educação como a melhor estratégia de autonomia do povo brasileiro perante os desafios postos na agenda de futuro da Nação. Com esse comprometimento político, Jango e o Ministro da Educação, Paulo de Tarso, escolheram a data reforçando o dia consagrado à educadora Santa Tereza de Ávila, uma freira carmelita, mística e santa católica do século XVI, que foi importante por suas obras sobre a vida contemplativa por meio da oração mental e por sua atuação na contrareforma. Tal fato, pela determinação da catequização dos povos do Novo Mundo, pode ter motivado Dom Pedro I, Imperador do Brasil, em 1827, ter baixado o Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil, na mesma data. Uma lei que contribuiu com a determinação que obrigava as Escolas de Primeiras Letras, que atualmente seriam chamadas de escolas de ensino fundamental, a ensinar para meninas e meninos a leitura, a escrita e as quatro operações de cálculo. Por conta do decreto, as primeiras escolas primárias do país chegaram em todas as vilas, cidades e lutares mais populosos do Brasil, possibilitando o saber escolarizado na Nação. Foram necessários 142 anos da independência do Brasil, em sua 75ª República, para que a Nação reconhecesse o papel estratégico do Professor para o desenvolvimento social, político, cultural e econômico dos brasileiros. Nesse sentido, o decreto presidencial transforma o dia do professor em um feriado escolar, para que a comunidade escolar possa promover atividades sociais de valorização da profissão do professor e reflexão sobre seu papel estratégico no desenvolvimento da Nação.

Nesse sentido, se faz necessária a reflexão sobre o momento histórico vivido pela classe dos professores. O Brasil vive um retrocesso civilizatório sem precedentes em sua história conhecida. Fato que transformou o professor, assim como a educação, no principal adversário político de uma determinada plataforma autoritária que se constituiu como hegemônica mediante intervenções judiciais que são questionadas todos os dias, sejam pela imprensa, ou por manifestações dos órgãos internacionais, constituidores das principais referências jurídicas do direito internacional. A profissão do Professor, tal como agente estratégico da construção da autonomia e da liberdade da Nação Brasileira, um profissional articulado com uma pedagogia libertadora, que constituiu Paulo Freire como o patrono da Educação Brasileira, atualmente é criminalizada. Nesse contexto, para esse setor da sociedade, esse professor é considerado um criminoso. Em seu lugar é valorizado o tecnicista que trata da pedagogia com uma concepção bancária de educação, reproduzindo e ampliando os instrumentos de opressão. Na semana passada, os jornais tratavam com espanto a invasão de deputados em escolas públicas para reprimir professores, tendência que reflete proposições políticas conservadoras e neocoloniais que orientam os partidos da base do atual governo, constituindo a atual hegemonia política tradicional do Brasil/colônia, outrora denunciada por Paulo Freire.

Qualquer homenagem ao dia do Professor, sem destacar essa rápida reflexão sobre o papel designado pelas autoridades a esses profissionais, seria leviana, tendo em vista a peculiaridade do momento histórico que vivemos, de negação da ciência, da cultura, do conhecimento, da inteligência, do desenvolvimento, da autonomia política e econômica da nação brasileira, em que integrantes do governo federal não compreendem a globalização, pois acreditam e pregam que a terra é plana, assim como não compreendem a biologia, tal como Charles Darwin nos revelou ao priorizar contos míticos e religiosos. Tais declarações das autoridades políticas ligadas ao Governo Bolsonaro, proferidas por seus ministros e referências políticas, constituem os contornos práticos do atual pensamento hegemônico que está na direção da máquina estatal brasileira. Neste contexto, neste 15 de outubro, dia da comemoração do dia do professor, refletimos sobre a importância estratégica deste profissional para o futuro da nação brasileira. Uma Nação que se pretende livre e autônoma para lidar com os desafios da atualidade global, na dimensão mais atual das cosmovisões compartilhadas pela comunidade internacional. Neste momento, a Nação brasileira depende somente dos professores, de seu discernimento, de seu comprometimento com as bases estruturais do conhecimento, de sua determinação e resistência perante aos atos políticos de perseguição. De sua de sua criatividade em lidar neste cenário beligerante, de prepotência, restrições econômicas e de valorização da obscuridade.

Poluição da Refap afeta comunidade em Esteio

O vereador Leo Dahmer, do PT, está mobilizando a comunidade de Esteio para que se manifestem em relação às mudanças que estão ocorrendo na Refinaria Alberto Pasqualini, que têm provocado forte cheiro químico. Leo preside a Comissão de Saúde, Meio Ambiente e Assistência Social da Câmara de Vereadores e está tomando providências para que as mudanças políticas promovidas por Bolsonaro, amplamente defendidas pela Prefeitura de Esteio, não continuem a prejudicar a saúde da população em decorrência de suas posturas ideológicas.

As reclamações partem das comunidades que vivem na região limítrofe, mas o desconforto com o odor químico tem sido registrado em diversas  regiões da cidade. Os moradores têm relatado náuseas e desencadeamento de doenças alérgicas e respiratórias que se intensificaram desde as mudanças de procedimento na Planta da Refap que têm tido como consequência a poluição. “Não se tem informações mais específicas e críveis, pois as autoridades responsáveis não demonstraram condições de averiguar a poluição de uma maneira confiável”, explica Leo.

Ao esgotar as instâncias administrativas e políticas, sem qualquer retorno que possa garantir a proteção do meio ambiente e a saúde da população de Esteio, Leo Dahmer ingressou com um termo de informação junto ao Ministério Público. Pois, além de informações dispersas e a negativa dada pela atual direção da Refap e dos agentes políticos, desde a Prefeitura, Governo do Estado e Governo Federal, as medidas adotadas protegem a empresa em prejuízo da comunidade esteiense. Uma das medidas adotadas foi a retirada da estação de monitoramento do Bairro Ezequiel. A medida afastou o equipamento por cerca de um quilômetro da planta da Refap, ao ser instalado no Parque de Exposições Assis Brasil, em um local distante da comunidade afetada.

As ações da Câmara de Vereadores não resultaram em medidas que que afetassem os procedimentos que estão provocando o problema na comunidade. “Em reuniões na Câmara foi possível perceber que estão desmontando a Refap, com a redução de trabalhadores promovendo operações de risco, que estão vinculadas com a política do Governo Federal, que quer privatizar a Refap”, comenta Leo. No entanto, o projeto político de Bolsonaro, está em sintonia com o de Leite e de Pascoal, tem promovido as mudanças de rotina na Refap e, coincidentemente, ou não, desde então os problemas de poluição se agravaram.

Abaixo assinado:

Circula na cidade um abaixo assinado que está sendo levado pela própria comunidade atingida, que será anexo ao processo encaminhado ao Ministério Público para que sejam tomadas providências de proteção do meio ambiente e da saúde da comunidade esteienes. “Defendemos que a saúde e o meio ambiente são prioritários e consideramos um crime contra a comunidade de Esteio priorizar um projeto ideológico em detrimento da saúde da população e é isso que está acontecendo nos últimos três anos em Esteio”, denuncia Leo. A defesa civil desapareceu das estruturas da prefeitura na Gestão de Pascoal, sem nenhuma iniciativa razoável de defesa da comunidade esteiense. O vereador apresenta o contexto político de sua denúncia para que a comunidade compreenda que precisará agir diretamente nesse caso, pois as autoridades estão adotando medidas em benefício da Refap e contra a proteção do meio ambiente e da saúde da comunidade esteiense, conclui Leo.

Leo aponta calendário excludente para educação infantil e pede ampliação de prazo de edital

O vereador Leo Dahmer, do PT, está preocupado com os prazos anunciados pela Prefeitura para inscrições às vagas da educação infantil do município, que ocorrem nos dias 28 a 30 de agosto, conforme edital nº 52/2019. O tema foi debatido e analisado em reunião realizada no gabinete do vereador, na manhã desta quinta-feira, com a participação da Assistente Social Regina Paz. “O prazo teve início ontem, em plena quarta-feira, e se encerra amanhã, na sexta-feira, em um calendário difícil para a realidade das famílias de Esteio”, aponta Leo. Logo que teve acesso à informação, o vereador emitiu um ofício ao Prefeito, protocolado diretamente na Secretaria de Educação, tendo em vista que por problemas políticos e administrativos de sua gestão o prefeito acumula função de secretário de Educação de Esteio.

O oficio faz referência ao calendário e apresenta o argumento das famílias da comunidade esteiense, que em período de Expointer se mobilizam em busca de oportunidades para a realização de pequenos trabalhos informais. “Justamente nesse momento em que as famílias com maior vulnerabilidade social estarão apartadas deste processo por conta do calendário imposto pela Prefeitura”, lamenta Leo.  

O documento apresentado pelo vereador ao prefeito solicita ampliação do prazo determinado pelo Edital, de modo que possa incluir um sábado, permitindo amplo acesso das famílias ao direito à vaga na educação infantil. “Se as pessoas não tem acesso às inscrições, o município passa a desconhecer a demanda real por educação infantil”, aponta Leo, que nutre esperanças da ampliação do calendário imposto pela Prefeitura.

Assistente Social Regina Paz em reunião com o vereador Leo Dahmer

Acesse o conteúdo do Ofício encaminhado ao Prefeito

Programa Hip Hop AlimentAÇÃO comemora um ano e amplia para geração de renda

A Câmara de Vereadores de Esteio aprovou, na sessão ordinária desta terça-feira, dia 30, uma moção de parabenização à Casa da Cultura do Hip Hop de Esteio, pelo Programa Hip Hop AlimentAÇÃO, que comemora um ano de atividade.   A proposta partiu do Vereador Leo Dahmer, do PT, e tem por objetivo destacar a consolidação do programa e anunciar a atividade festiva que será comemorada no dia 11 de agosto, com um almoço que será servido na Casa da Cultura do Hip Hop. “É importante o novo desafio do programa que procura articular condições de sustentabilidade por meio do trabalho para os participantes”, destaca Leo Dahmer. A notícia das novas atividades e da comemoração foi dada pelo Coordenador do Programa Rafael Diogo, em reunião no gabinete com o vereador.

Saiba Mais:

Casa da Cultura Hip Hop de Esteio lança programa “HIP HOP alimentAÇÃO”

O Programa Hip Hop Alimentação foi lançado no dia 11 de agosto de 2018, data simbólica que ocorreu a primeira festa de Hip Hop no mundo em 1973, protagonizada pelo DJ Kool Herc nos EUA. Criado pela Associação da Cultura Hip Hop de Esteio, a ACHE, entidade que gestiona a Casa da Cultura Hip Hop de Esteio, a iniciativa mobiliza associados(as) e parceiros(as) para realização de campanhas permanentes de arrecadação de alimentos, revertendo em doações diretas para famílias de 6 cidades gaúchas (Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Canoas, Novo Hamburgo, Porto Alegre, Nova Santa Rita), instituições parceiras, a exemplos de abrigos, asilos, clínicas para dependentes químicos, projetos para a juventude, população em situação de rua, lideranças comunitárias ou outras ações para apoio e transformação social.

O programa executa um serviço de assistência social, buscando recuperar a autoestima dos vulneráveis, dando-lhes condições, por meio de práticas universalizadas, que os assegurem os direitos como todo e qualquer cidadão.

Um dos destaques do “HIP HOP alimentAÇÃO” é trabalhar como articulador para unir aqueles que querem ajudar com os que precisam das parcerias. Sabemos que com a colaboração de todos e conhecendo as necessidades de cada comunidade na região metropolitana de Porto Alegre, poderemos atuar melhor e atingir um número maior de pessoas beneficiadas, diz Rafael Diogo dos Santos, vulgo Rafa Rafuagi, Coordenador de Auto Gestão e Sustentabilidade da A.C.H.E. e do programa.

Atualmente, o programa “HIP HOP alimentAÇÃO” conta com muitos parceiros estaduais, como Bar Agulha, o projeto Cozinhar e Servir, a Olimpo Produções, ambos sediados em Porto Alegre/RS, além de parcerias locais com produtores de eventos, como o produtor cultural Jonathan Silveira, o JW Trus, Bruno Melo, Keni Martins, também de Porto Alegre. Em 12 meses foram doados 14 toneladas de alimentos pela Casa da Cultura Hip Hop de Esteio, mais de uma tonelada por mês, contemplando ao todo 150 famílias, 30 instituições, beneficiando diretamente mais de 5 mil pessoas.

Completando um ano de atividade, o programa alça vôos maiores e cria um processo de aceleração da erradicação da pobreza entre as famílias gerando trabalho e renda descente a partir de empreendimentos criados a partir da própria expertise de trabalho das famílias atendidas, representadas em quase 100% dos atendimentos por mulheres. Atualmente estão sendo geradas 22 espaços de trabalho, e a meta é chegar a 100.

 Se você deseja se tornar um parceiro do Programa “HIP HOP alimentAÇÃO” e receber doações, preencha o formulário e cadastre a sua instituição/família na página da Casa da Cultura Hip Hop de Esteio no facebook. Mais informações pelo telefone 51 3783-6954.

Liderança nacional da Marcha Mundial das Mulheres visita Esteio

O vereador Leo Dahmer, do PT, recebeu, na tarde desta quinta-feira, dia 18, Isabel Freitas, que é uma reconhecida liderança nacional da Marcha Mundial das Mulheres. A visita foi organizada pela Conselheira Tutelar, Janaína Santos, que é uma das organizadoras da Marcha Mundial das Mulheres em Esteio. Isabel trouxe notícias da mobilização realizada em Brasília, no início de julho, onde se constituiu o Tribunal de Mulheres sobre a Reforma da Previdência.  (https://www.mujeresdelsur-afm.org/tribunal-mulheres-proposta-reforma-previdencia/)

Isabel apresentou a agenda nacional de mobilização, que pela primeira vez reúne o mais amplo espectro popular de movimentos sociais na atividade da Marcha das Margaridas, que está prevista para os dias 13 e 14 de agosto. A Marcha das Margaridas de 2019 possui nove macrotemas, entre eles um protesto contra a privatização dos direitos sociais e contra a Reforma da Previdência. A estimativa é reunir 100 mil mulheres, sendo mil mulheres da delegação gaúcha. Na ocasião, Janaína informou que Esteio está organizando sua delegação.

Além da visita ao gabinete, Isabel participou do Programa Fala Conselheira, apresentado Por Janaína Santos, (https://www.facebook.com/RTvesteionews/videos/388552555105639/ ).

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Leo fala sobre repercussões do Programa Contraponto

O Programa Contraponto, apresentado pelo Vereador Leo Dahmer, lançado no dia 26 de junho, teve boa aceitação nas redes sociais. A equipe de trabalho do mandato realizou reunião, nesta quarta-feira, dia 10, para avaliar os resultados e refletir para qualificar as próximas edições. “O objetivo é prestar informações do interesse comum ao público em geral, favorecendo a compreensão por mais pessoas do que está sendo debatido na Câmara, permitindo que participem da vida pública de Esteio”, defende Leo.

A primeira edição tratou da gestão da rede de assistência social, em um vídeo de dois minutos e meio, que alcançou 2,7 ml visualizações. A segunda edição tratou do tema da dívida contraída para o programa de pavimentação. Esse ultrapassou 11 mil visualizações. O vereador está produzindo a terceira edição do programa, que deve ser distribuída ainda esta semana “Em momentos de polarização política as pessoas tendem a se afastar dos argumentos do debate. No entanto, são os argumentos que podem nos aproximar ou nos afastar do real interesse público”, explica Leo.

Os vídeos têm sido trabalhados para redes sociais, preferencialmente Facebook. Posteriormente são publicados no You Tube e na página da Internet, como estratégias de redundância na proteção dos conteúdos e facilidade no acesso geral da internet, com indexações fora da rede do Facebook.  

Leo questiona ação violenta da BM e distribuição de fake news no dia da greve

O vereador Leo Dahmer, do PT, apresentou um pedido de informações à Brigada Militar que busca saber das orientações recebidas na atuação igualmente violenta em diversas cidades gaúchas, na repressão contra trabalhadores e trabalhadoras que exerciam seu direito constitucional de greve. Leo explica suas motivações e aponta com estranheza a mudança de comportamento da Brigada Militar e denuncia a criminalização dos movimentos sociais. Também trata das fake news do MBL que pautou a coluna política do VS assinada pelo Thiago Padilha. Leo mostra que o conteúdo não informa, procura enganar, induzir ao erro e alienar o leitor da realidade, como bem demonstrou o líder de governo Felipe Costella (MDB), que leu a nota na tribuna defendendo a tese mentirosa que se sustenta em um meme do MBL, reproduzido por um deputado do Democratas.       

Portão da Real Rodovias

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Clique abaixo e acesse o documento na íntegra:

Boaventura na Casa de Cultura do Hip Hop de Esteio

O vereador Leo Dahmer, do PT, participou de uma conversa com o sociólogo Boaventura de Souza Santos, na Casa da Cultura do Hip Hop de Esteio, na tarde deste domingo, dia16. “Uma caminhada vencedora merece ser lembrada, desde seus primeiros passos. Hoje recebemos em Esteio o sociólogo Boaventura de Souza Santos, sua presença marca uma conquista importante que deixou de ser ideia para ser realidade”, explica Leo. Entre as atividades do sociólogo estava um painel mediado pelo Rapper Rafa “Ecologia dos saberes”, contra o trabalho infantil. No painel, ao responder questões que buscavam sugestões sobre boas práticas para produção de justiça social, Boaventura falou do modelo de formação desenvolvido pela Universidade do Movimento Social Vozes da Periferia (UMPS-VP), que avalia ser inovador no mundo, sendo uma conquista importante para a América Latina. “Em uma mesma sala de aula se tem doutores, mestres quilombolas, cortes reais de cangas”, explica Leo, que estuda Boaventura desde sua formação universitária em Sociologia, na UFRGS . Boaventura comentou que a ideia da UPMS-VP já posta em prática é um bom exemplo e merece ser levada para frente. Qualificou como inovadora a alternativa gerada pela criatividade brasileira, gestada pela Associação da Cultura do Hip Hop de Esteio, com o Instituto de Assessoria às Comunidades Remanescentes de Quilombos (IACOREQ) e a Fundação Escola Superior do Ministério Público. Essa parceria constituiu um curso de extensão dirigido a lideranças sociais: “Pedagogias do Sul Global: Aportes para o diálogo entre movimentos sociais e saberes insurgentes”. Entre as atividades do sociólogo na Casa da Cultura do Hip Hop, foi participar de uma conversa com os estudantes que concluíam o curso da UMPS-VP. “Um momento de realização para todo o Movimento Pró UPMS”, conclui Leo.

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https://www.brasildefato.com.br/2019/06/17/upms-vozes-da-periferia-para-um-dialogo-de-resistencia-e-troca-de-saberes/

Esteio na greve geral do dia 14, avaliações e reflexões

O vereador Leo Dahmer, do PT, participou ativamente do movimento de greve contra a reforma da previdência, desde a produção de vídeos esclarecendo as motivações dos trabalhadores, no acompanhamento das atividades no decorrer do dia 14 e as avaliações sobre o movimento, posteriormente. Por conta de sua liderança frente ao movimento, foi alvo do MBL que projetou vídeos editados em nível nacional defendendo o discurso de que a greve não havia ocorrido, que tudo passava de uma farsa. A dimensão do movimento soterrou o discurso do MBL e ficou impossível afirmar que não houve greve, mas já haviam distribuído o vídeo em nível nacional para enfraquecer o vereador enquanto liderança política no Rio Grande do Sul.

O Prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal, também protagonizou o movimento, coordenando as ações contra a greve atuando em duas frentes. Uma que focava o trabalho na distribuição de mentiras e avaliações que procuraram desmerecer a atividade dos grevistas e pela repressão, com a Guarda Municipal, Brigada Militar e Batalhão de Choque. Pascoal passou a protagonizar o movimento em defesa de Bolsonaro e da Reforma da Previdência em manifestação em rede social. Antes da greve já sustentava que o movimento não faria nenhuma alteração na cidade e cortou o ponto de servidores. O vereador Leo Dahmer reagiu a posição política do prefeito qualificando sua posição de cínica e mentirosa A posição se confirmou na sexta-feira como mentirosa, quanto ao cinismo já era presente desde a decisão de mentir para a população.

Maioria dos motoristas aderiram ao movimento

No dia da greve, o vereador Leo Dahmer acompanhou a agenda das lideranças sindicais. O início foi em frente a Real Rodovias, onde ocorreu uma adesão significativa de quase a totalidade dos motoristas, desde as 5 horas da manhã. Os motoristas de ônibus dialogavam com a organizaçãop sindical e as decisões eram tomadas coletivamente em frente a empresa. Eles decidiram manter a paralisação enquanto o Trensurb permanecesse paralisado. A grande preocupação dos motoristas era o clima tenso com forte aparato policial, no entanto, sem nenhuma condição de garantir a segurança dos motoristas. Os trabalhadores do trensurb, que manejavam os trens vazios no decorrer da paralisação acenavam com buzinas em apoio ao movimento quando passavam pelo local de concentração dos motoristas de ônibus.  Então ficamos sabendo que os trens estavam parados por um grupo de grevistas, que acabaram presos em Porto Alegre. A violência e a postura truculenta se deu em todos os locais onde os trabalhadores agiam de forma organizada. Em Esteio, as pessoas que apoiavam o movimento foram para frente dos portões da Real Rodovias na Castro Alves. “Não foi organizado qualquer piquete, qualquer ato de violência ou que pudesse ser compreendido como uma ameaça, no entanto, os policiais atacaram com bombas a manifestação pacífica, que consistia em estar parado ali”, explica Leo. No entanto, posteriormente, com relatos de outras lideranças sindicais, percebeu-se que o comportamento truculento da Brigada Militar com os trabalhadores se deu em diversos locais da mesma forma, o que fez lideranças sindicais compreenderem uma postura acertada pelo comando da corporação. “Durante o tempo que acompanhei o movimento não vi nenhuma liderança policial disposta a estabelecer um diálogo civilizado com as pessoas que se manifestavam. A única comunicação da Brigada Militar com os trabalhadores foram por meio de armas e bombas”, lamenta Leo.

Manifestação em frente a Refap no dia 14

Ainda pela parte da manhã, antes das 8horas, ocorreram as manifestações em frente ao portão da Refinaria Alberto Pasqualini, que contou com forte aparato policial. Logo mais, por volta das 8 horas da manhã iniciou a concentração de outro grupo na Avenida Presidente Vargas, esquina com a Rua Garibaldi, na Rua Coberta. A atividade era organizada pelo Sisme. Após ato político em que as lideranças se manifestavam sobre os motivos da greve geral, centenas de pessoas se reuniram e partiram em caminhada pela Avenida Presidente Vargas, até a Avenida Padre Claret, depois retornaram pela Avenida Presidente Vargas até a frente da Prefeitura de Esteio. O movimento foi recebido pela tropa de choque, diversas viaturas da Brigada Militar e da Guarda Municipal, que no conjunto se mostrava como um forte aparato repressivo.

Manifestação na Rua Coberta, no dia 14, Greve Geral

Manifestação em frente a Prefeitura de Esteio no dia 14 – Greve Geral

No decorrer do dia, os apoiadores da Reforma da Previdência e do governo Bolsonaro passaram a atacar o movimento grevista com a divulgação de mentiras e memes. As mentiras partiram da manifestação do próprio prefeito Pascoal, com um posicionamento que procurava diminuir a ação dos trabalhadores em protesto. Os evidentes equívocos presentes na mensagem, que julga todos os participantes do movimento reduzindo suas perspectivas de reivindicação, provocaram grande indignação. O MBL editou e adulterou um vídeo da Página do Facebook do vereador Leo Dahmer e distribuiu em rede nacional, incluindo o perfil do líder do movimento que apoia a Reforma da Previdência, deputado Kim Kataguri, do Democratas. Na esteira da onda conservadora está o jornalista editor de Política do Jornal VS, Thiago Padilha, que pautou suas observações políticas a partir dos memes do MBL.      

Na segunda-feira, dia 17 de junho, o vereador Leo Dahmer chamou as lideranças sindicais para um bate papo ao vivo no programa Papo Reto, para fazer uma avaliação dos movimentos de greve. Participaram do programa, Gerson Cardoso, representando o Sindipolo, Graziela Neto, presidenta do Sisme e Siegfried Bernich, do Sindipetro.

Greve Geral, dia 14, Esteio/RS

Entenda os 10 piores pontos da reforma da Previdência de Bolsonaro

Esteio realiza Audiência Pública em defesa da Previdência Social

A Frente Gaúcha em Defesa da Previdência estará em Esteio, nesta quinta-feira, a partir das 19 horas, no Plenário da Câmara de Vereadores de Esteio.

PEC que altera regras para aposentadoria, encaminhada ao Congresso pela equipe econômica de Bolsonaro, não poupa a grande maioria dos brasileiros que vê cada vez mais distante o sonho de aposentar

A proposta de reforma da Previdência de Jair Bolsonaro (PSL) pode mudar drasticamente os planos dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil. Para a grande maioria, os que começam a trabalhar mais cedo, ganham menos e ficam grandes períodos sem carteira assinada é pior ainda. Para esses, a reforma representa o fim do sonho da aposentadoria.

Proposta de Emenda à Constituição (PEC 06/2019) da reforma da Previdência prejudica trabalhadores e trabalhadoras que vão entrar no mercado de trabalho e a maior parte dos que já estão trabalhando.

Motivo: o texto que será analisado pelo Congresso Nacional dificulta as regras de acesso, reduz o valor dos benefícios e altera até a legislação trabalhista, como é o caso do item que acaba com o pagamento da multa de 40% do saldo do FGTS quando o trabalhador se aposentar e continuar na mesma empresa. Esse item também isenta o empresário de continuar contribuindo com o FGTS.

Antes de entender os principais ataques da proposta e como eles afetam a vida dos trabalhadores e trabalhadoras, é preciso saber como funciona hoje. Atualmente, o trabalhador pode se aposentar por tempo de contribuição, que exige 35 anos de pagamentos ao Instituto Nacional do Seguridade Social (INSS) para homens e 30 anos para mulheres, sem exigência de idade mínima. Neste caso, o valor do benefício é proporcional ao tempo e a idade.

Para ter acesso ao valor integral do benefício é possível também se aposentar pela fórmula 86/96, que é a soma da idade mais o tempo de contribuição – mulher com 56 anos mais 30 de contribuição e homem com 61 anos e 35 de contribuição.

A segunda é a aposentadoria por idade, que atende aos mais pobres. Os requisitos são: idade de 65 anos (homens) e 60 anos (mulheres) e 15 anos de contribuição. O valor do benefício é de 70% da média dos 80% maiores salários recebidos ao longo da vida pelo trabalhador. Ele recebe 1% a mais a cada ano de contribuição maior do que os 15 anos que constam na regra.

A reforma de Bolsonaro acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição.

O que a reforma da Previdência prevê:

Idade mínima

Institui a obrigatoriedade da idade mínima para a aposentadoria de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres), tanto do setor público como do setor privado. A proposta também contém um dispositivo que aumenta, a partir de 2024, a idade mínima a cada quatro anos, de acordo com a expectativa de vida da população medida pela IBGE.   

Tempo de contribuição

A PEC acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição. Para o trabalhador se aposentar, precisa obrigatoriamente atingir a idade mínima. Nesse caso, o tempo de contribuição passará de 15 para 20 anos. Se o trabalhador quiser receber o benefício integral, além da idade mínima, terá de contribuir durante pelo menos 40 anos

Média salarial

O cálculo para o valor do benefício passará a contabilizar todos os salários e não mais os 80% mais altos, como é hoje. Com isso, o valor do benefício das futuras aposentadorias será bem menor, pois ninguém entra no mercado de trabalho com altos salários. 

Professores

Os professores e professoras serão uma das categorias mais penalizadas, se a reforma for aprovada.

A PEC prevê idade mínima obrigatória para aposentadoria da categoria de 60 anos para homens e mulheres e aumenta o tempo mínimo de contribuição para 30 anos. Quem cumprir esses requisitos terá direito a 80% do valor do benefício. Para ter direito a 100% do benefício é preciso contribuir durante 40 anos

Pelas regras atuais, as professoras se aposentam com benefício integral quando completam 50 anos de idade e 25 anos de contribuição e os professores, 55 anos de idade e 30 anos de contribuição. 

Rurais

A reforma de Bolsonaro pode retardar ou até acabar com o direito à aposentadoria dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, em especial dos agricultores e das agricultoras familiares, que nem sempre têm renda para contribuir com o INSS, e por isso estão na categoria de “segurados especiais”.

A PEC prevê 20 anos de contribuição e idade mínima de 60 anos para homens e mulheres do campo se aposentar. Além disso, as famílias (grupo familiar) terão de contribuir com, no mínimo, R$ 600,00 ao ano, mesmo se não produzirem, portanto, não venderem nada no período.

Atualmente, a idade mínima de acesso à aposentadoria dos trabalhadores da agricultura familiar é de 55 anos para as mulheres e 60 para os homens, com obrigatoriedade de comprovar 15 anos de atividade rural. Eles só precisam comprovar esse período com documentos como o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural ou com declarações de testemunhas e atestados complementares de sindicatos da categoria. 

Servidores Públicos

A proposta de Bolsonaro quer estabelecer a idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para as mulheres e aumentar o tempo mínimo de contribuição para 25 anos para que os servidores tenham acesso a 60% do valor do benefício. Para receber o valor integral, os servidores terão de contribuir por pelo menos 40 anos.

Além disso, a PEC prevê aumento nos percentuais de contribuição dos atuais 11% para até 22%. Pela proposta, a alíquota dos servidores públicos começará em 7,5% para os que ganham até um salário mínimo. No caso dos que ganham mais de R$ 39 mil a alíquota pode chegar a 22%.

Pelas regras atuais, os homens se aposentam aos 60 anos com, no mínimo, 35 anos de contribuição e as mulheres com 55 anos e 30 de contribuição. O teto é igual ao dos trabalhadores da iniciativa privada, R$ 5.839,46

Essa regra vale desde a aprovação da Emenda Constitucional 41, de 2003, que alterou o cálculo dos benefícios dos servidores públicos. Desde a reforma, os trabalhadores que ingressaram no serviço público não recebem mais o salário integral da ativa quando se aposentam. O benefício do servidor aposentado passou a ser calculado de acordo com a média de sua contribuição a um fundo de previdência.  

Capitalização

Bolsonaro também quer implementar no Brasil o regime de capitalização da Previdência que valerá para os trabalhadores que entrarem no mercado de trabalho.

É o mesmo sistema implantado no Chile, em 1981. A capitalização prevê que cada trabalhador ou trabalhadora faz a própria poupança, que é depositada em uma conta individual. Na prática, isso significa que o valor da aposentadoria de um trabalhador depende do rendimento que ele tiver em sua conta individual. 

Os trabalhadores chilenos são obrigados a depositar ao menos 10% do salário por no mínimo 20 anos para se aposentar. A idade mínima para mulheres é 60 e para homens, 65. Não há contribuições dos empregadores nem do Estado.

Após 37 anos da implantação do modelo de capitalização, apenas metade dos trabalhadores e trabalhadoras chilenos conseguiram se aposentar. E como a maioria ganhava salários baixos e ficou grandes períodos desempregada ou não conseguiu fazer uma poupança com recursos suficientes, aproximadamente 91% dos aposentados recebem benefícios de cerca de meio salário mínimo do país, o equivalente a, em média, a R$ 694 – o piso nacional do Chile é de 288 pesos, ou R$ 1.575,66. 

Pensão morte e Acúmulo de benefícios

A PEC da reforma diminui para 50% o valor da pensão por morte dos cônjuges e órfãos. No caso dos viúvos e viúvas, a proposta prevê 10% a mais por cada dependente. Quando um deles perder essa condição ou falecer, sua cota não será repassada aos demais dependentes.

Quanto ao acúmulo de benefícios, pelas regras atuais, é possível o acúmulo de pensão e aposentadorias. Já o texto encaminhado por Bolsonaro ao Congresso restringe essa possibilidade e reduz o valor do benefício.

Pela regra proposta, se uma pessoa for acumular aposentadoria com pensão poderá escolher o benefício de valor mais alto e o outro vai ser repassado com desconto, de acordo com reduções por faixas escalonadas de salário mínimo. 

BPC

A idade mínima do Benefício de Prestação Continuada (BPC), no valor de um salário mínimo por mês pago a idosos e pessoas com deficiência em situação de miserabilidade, passa de 65 para 70 anos.

Na tentativa de atenuar o estrago causado a essa parcela da população (atualmente são mais de 2,5 milhões benefícios), Bolsonaro incluiu na proposta a possiblidade de pagar R$ 400,00 a partir de 60 anos de idade.

Pessoas com deficiência continuam com a regra atual. 

Mulheres

As mulheres também estão entre as mais prejudicadas com a reforma da Previdência de Bolsonaro, que acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição, obriga as mulheres a se aposentarem com, no mínimo, 62 anos de idade, e aumenta o tempo mínimo de contribuição de 15 anos para 20 anos.

Apesar de mais tempo de trabalho e de contribuição, as trabalhadoras receberão apenas 60% do valor do benefício, se a PEC for aprovada. Para ter direito à aposentadoria integral, a trabalhadora terá de contribuir por pelo menos 40 anos.

Atualmente, as trabalhadoras podem se aposentar após 30 anos de contribuição ao INSS, sem a exigência de idade mínima. Nesse caso, para ter acesso ao valor integral do benefício, as mulheres precisam que a soma da idade mais o tempo de contribuição seja igual a 86 (56 anos + 30 contribuição = 86).

No caso das trabalhadoras que não conseguem se aposentar por tempo de contribuição, a aposentadoria é por idade: 60 para as mulheres, com no mínimo 15 anos de contribuição. 

Jabutis

A PEC da reforma de Bolsonaro também tem itens relacionados a legislação trabalhista que nada têm a ver com Previdência. Se a reforma da Previdência for aprovada, os patrões estarão livres de pagar a multa de 40% sobre os depósitos efetuados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) na conta do trabalhador ou trabalhadora que se aposentar e continuar trabalhando na mesma empresa. Eles também não precisarão mais continuar recolhendo o FGTS dos empregados aposentados, 8% por mês.

Hoje, o trabalhador se aposenta, recebe o valor que tem depositado em sua conta individual do FGTS e, se continuar trabalhando, o patrão continua depositando na sua conta os 8% do fundo porque a aposentadoria não encerra o contrato de trabalho. Quando a empresa demitir esse trabalhador, ele recebe todos os direitos trabalhistas e os 40% da multa do FGTS.

O trabalhador que se aposenta pode, inclusive, decidir onde quer que o depósito seja feito, na conta do FGST ou na sua própria poupança. O dinheiropode ser retirado todo mês, se ele quiser.

Texto de Andre Accarini, Marize Muniz e Tatiana Melin, da CUT. Adaptações: Charles Scholl