A sessão desta terça-feira, dia 20, teve como principal tema a enchente que acometeu a cidade de Esteio, desde a noite de quinta-feira (15). O vereador Leo Dahmer, apresentou um conjunto de proposições questionando a Prefeitura sobre o abandono das obras estruturantes, da manutenção dos arroios e do desmonte da Defesa Civil. Tais proposições já haviam sido apresentadas, quando a Prefeitura define pela suspensão das ações de combate às cheias. Diante da realidade, as proposições buscam uma nova posição da Prefeitura. Além dos questionamentos, Leo também reconheceu a comunidade que agiu para acudir as pessoas que precisavam de ajuda e lamentou em uma moção de pesar o falecimento de Adriana Maciel, vítima da enchente encontrada morta em sua casa às margens do Arroio Esteio, na região central da Cidade.

Em seu grande expediente, o vereador condenou o uso político das enchentes para a promoção pessoal de políticos, que se utilizam deste momento de fragilidade para tirar vantagens político-eleitorais. Situou seu ponto de vista a partir de um integrante da comunidade que teve sua casa e a de seus familiares atingida pelas cheias, sem sequer uma foto em suas redes sociais, que foram totalmente voltadas à ação de apoio às demais vítimas do alagamento.

Além disso, Leo Dahmer cobrou a retomada do trabalho de combate às cheias, que foram substituídos por marketing político que se oportunizou do período de baixa precipitação, quando emitiram versões de que trocas de canos que foram feitas em algumas ruas da região central da cidade teriam acabado com as enchentes. Tal tese contribuiu com o desmonte da Defesa Civil, tornando ainda mais dramática a situação dos moradores que foram surpreendidos pelas enchentes nas primeiras horas da madrugada de sexta-feira, dia 16. Parte das proposições foi atendida na mesma sessão, entre elas a liberação de microcrédito para pessoas físicas e jurídicas.

Veja o histórico e compreenda o sentido da cobrança que está sendo feita pelo equívoco político adotado pela gestão de Pascoal. Vídeo que trata do tema desde 2018, quando a Prefeitura abandonou as obras estruturantes.