O vereador Leo Dahmer, PT, defende as cinco comunidades escolares que estão sendo desrespeitadas pelo Prefeito Leonardo Pascoal, que na função de Secretário de Educação destruiu os mecanismos democráticos ligados à rede de ensino. São duas comunidades afrontadas e ignoradas, que sofreram a interrupção de suas atividades com um processo de municipalização que foi feito sem debate com as escolas. Outras três comunidades estão revoltadas pelo fim da oferta de Educação para Jovens e Adultos (EJA), que a comunidade tinha nos bairros, oferecidos pelas escolas Santo Inácio, Maria Lygia e Osvaldo Aranha.
O autoritarismo do gestor provocou profundo ressentimento nas comunidades. No caso das escolas estaduais que sofreram municipalização forçada, a comunidade escolar, composta por professores, profissionais, estudantes e a equipe diretiva. Os professores manifestaram indignação pela forma açodada que se deu o processo, sem nenhuma informação. A equipe diretiva, em audiência pública realizada pela Prefeitura para comunicar a mudança, desmentiu os dados apresentados pela prefeitura sobre as escolas. Os pais se indignaram com a postura, pois a comunidade escolar organizada participa com atividades para levantar recursos e manter a escola em funcionamento. Nesse sentido, se sentiam pertencentes a comunidade escolar e decidiam os rumos da escola em comunhão com professores e equipe diretiva. Essa relação acabou com a intervenção de Pascoal, que promoveu uma ruptura na comunidade escolar pela forma com que conduziu o processo. Os estudantes se manifestaram contrários aos atos de Pascoal com cartazes que reivindicavam a gestão democrática que foi abruptamente interrompida pela postura autoritária do Prefeito.
No caso das três comunidades escolares que estão sendo prejudicadas com o fim da oferta do Curso de Alfabetização para Jovens e Adultos (EJA), a principal reclamação é a dificuldade de acesso das pessoas que utilizam o curso. O EJA fechará escolas Osvaldo Aranha, Santo Inácio e Maria Lygia, para funcionar em um local privado no centro da Cidade de Esteio. A decisão também foi autoritária, sem diálogo com a comunidade. “Não há problemas em termos pensamentos diferentes em uma sociedade democrática, isso é saudável. No entanto, a relação deixa de ser democrática quando uma das partes quer absolutizar suas posições”, explica Leo apontando o fim da gestão democrática na Educação em Esteio.
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