O vereador Leo Dahmer, do PT, está preocupado com o descumprimento da promessa feita pelo governo Pascoal na segunda-feira(12), de que fariam repasses à escola na quinta-feira(15). A Escola de Educação Infantil Sestílha Toniolo é uma das primeiras fundadas na história de Esteio. “A forma truculenta com que a liderança de governo está lidando com o tema nos deixa preocupados com possíveis retaliações políticas contra a comunidade escolar”, explica Leo.
Na segunda-feira o vereador Leo Dahmer participou de reunião na Escola Sestílha Toniolo, com o Secretário de Educação Marcos Hermi Dal’Bó, quando foi acordado que seriam feitos repasses no mesmo dia, antecipando o pagamento do mês de março. OA proposta do governo também afirmava que na quinta-feira seriam pagos os meses de janeiro e fevereiro, mediante uma confissão de dívida. Além disso, a escola protocolou pedido de apoio financeiro para a Câmara de Vereadores, sugerido pelo próprio secretário de Educação e que foi sustentado pelo vereador Leo Dahmer na sessão ordinária de terça-feira. “Temos condições de ajudar a escola, tendo em vista que o orçamento atual excede em R$ 800 mil o valor gasto em 2017”, sustenta Leo.
A medida foi bem recebida pelo presidente da Câmara, Sandro Severo(PSB), mas com resistências do Líder de Governo, Felipe Costella(PMDB). “A situação vivida pela escola é gravíssima e afeta muitas famílias da nossa cidade, pois estavam sem receber por três meses e nesse período os trabalhadores da escola mantiveram os serviços, mesmo sem seus salários”, aponta Leo, procurando sensibilizar o governo Pascoal sobre o problema social. Ao término desta semana não se tem notícia dos repasses que deveriam ter sido feitos na quinta-feira. “Não é justo gerar expectativas com promessas e não cumpri-las. Essa postura afeta as relações de confiança que foram construídas no debate democrático que a escola vem fazendo com o Poder Público”, lamenta Leo.
Reunião aponta solução para atraso de repasse à Escola de Educação Infantil Sestílha Toniolo
Leo, gostaria de sugerir que seja investigada a Associação EDUCAR que presta serviço para a prefeitura contratando monitores educacionais e cozinheiras para as escolas do município, com um salário absurdamente baixo. Ouvi falar que a prefeitura repassa um valor maior do que o dobro do salário que eles pagam para os funcionários. Além disso, essa empresa foi contratada sem licitação. São muitos boatos, muitas informações desencontradas, nem as funcionárias da própria EDUCAR sabem explicar direito. Agradeço de coração se puder esclarecer essas questões. Fui contratada por essa empresa, trabalho numa escola de educação infantil dos município e estou muito receosa. Atenciosamente.