As novas regras para eleições de diretores e vice-diretores que poucos sabem em Esteio

Mudanças são desconhecidas pela comunidade escolar e estão sendo implementadas no decorrer  do processo eleitoral

O vereador Leo Dahmer, líder da bancada do PT,  aponta erros graves na mudança do processo eleitoral que regulamenta as eleições para diretores e vice das escolas municipais. A proposta foi votada em regime de urgência na sessão do dia 10 de outubro. Na tentativa de contribuir e corrigir os equívocos da proposta da gestão de Pascoal, Dahmer apresentou duas emendas e tentou suscitar o debate entre os vereadores. Sem argumentos, os vereadores da base do governo foram orientados a votar pela proposta de Pascoal sem explicações. “Nem mesmo a comissão de educação está ciente das mudanças previstas nesta proposta e votar esses conteúdos em regime de urgência é abrir mão dos mandatos legislativos, que deveria, pelo menos, revisar as propostas encaminhadas pela Prefeitura”, apontou Leo.

Entre tantas questões, duas foram apontadas pelo vereador Leo Dahmer que formulou emendas ao projeto do governo que foram subscritas pelo seu colega de bancada vereador Márcio Alemão. A primeira busca regular o quórum mínimo, que foi eliminado pela proposta de Pascoal. “Sem quórum mínimo o processo eleitoral permite a criação de direções de escola sem representatividade na comunidade escolar”, disse Leo. A outra emenda busca garantir a presença do cargo de vice-diretor nas instituições de ensino, já que a proposta de Pascoal atinge várias escolas que terão esse cargo suprimido. “Na medida que aumentam a responsabilidade da direção das escolas em questões administrativas, não é justo diminuir dessa forma o cargo do vice-diretor”, argumentou Leo.

As duas emendas foram negadas pela base do Governo. Na defesa, os vereadores governistas demonstraram desconhecimento e divergências sobre os efeitos da lei que estavam votando. “Essa proposta foi criada em gabinete sem nenhuma participação do conselho de educação, das escolas e nem dos vereadores que dão sustentação política para Pascoal, pois não souberam defendê-la. Estão agindo por fisiologismo em desprezo ao conteúdo que está sendo votado e isso é preocupante para nossa cidade”, conclui Leo.

Emendas ao PL 200

 

 

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